Capítulo 7

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Oiê minhas vidinhas :)

Primeiro vim aqui pedir desculpas pela demora a atualizar a fanfic, o que acontece é o seguinte. Eu tô em tempo integral no meu estágio (acordo às cinco da manhã pra chegar às sete da noite em casa :p), tenho ainda minhas coisas e aulas da escola (afinal, o último ano é corrido demais) e também estou estudando para o ENEM, peço desculpas pela a demora gigante mas não desistam de mim! Irei terminar a fanfic, porém posso demorar para atualizar ela. É isso, beijinhos :)

✰✰✰

Doyoung acordou cedo naquela segunda feira, afinal ainda precisaria se arrumar para ir trabalhar, e ainda tinha a situação com seu marido, filho e amigos. Não queria ter pegado tão pesado assim. Virou para o lado e encontrou o marido dormindo com um biquinho extremamente fofo em sua boca, o coreano não resistiu e deixou um selinho ali e um beijo na testa do mesmo.

O Kim resolveu sair da cama e ir fazer sua higiene matinal, após isso caminhou tranquilamente até a cozinha enquanto começava a preparar seu café da manhã e de seu marido, conhecia o filho e o cunhado a ponto de saber que nenhum dos dois levantaria antes das nove da manhã. Quase terminando de arrumar a mesa ele escuta passos na cozinha e deduziu ser Kun, apenas pelo aroma que o chinês tinha.

- Bom dia - Kun diz enquanto dá um leve selinho em Doyoung que notou que ainda sim seu marido estava no mínimo chateado consigo.

- Bom dia amor - O coreano respondeu enquanto sorria para o mais baixo - Dormiu bem?.

Kun olhou para ele e revirou os olhos - Você sabe que não, sabe que não consigo dormir direito quando estamos brigados - O chinês disse e realmente era verdade, Kun acordava de trinta em trinta minutos durante a noite.

- Kunie - Doyoung suspirou - Eu sinto muito, de verdade. Sei que o que fiz foi sem explicação, mas é que eu fiquei com medo.

- Medo de que Dodo? - Kun perguntou enquanto se sentava ao lado do marido na mesa - O Lele vai crescer e vai ficar com alguém, essa é a lei da vida. E eu fico feliz que seja o Jisung.

- Não é por isso - Doyoung explicou acanhado - Eu gosto do Jisung, apenas gosto de implicar com ele é engraçado.

- Doyoung - Kun repreendeu ele enquanto sorria - Eu preciso que você me diga o que te aflige, somos casados afinal das contas, e somos um casal se você não me contar o que está acontecendo eu não vou conseguir ajudar e a situação pode piorar meu amor.

O coreano suspirou - E se eles sofrerem como aconteceu com a gente? E se eles precisarem se separar e fingirem ser algo que não são? - Doyoung perguntava - E se sei lá, o Chenle descobrir estar grávido e quando for contar para alguém e simplesmente apanhar na rua por isso e por ser gay?. Kun eu não quero o que aconteça com ele, com eles - O coreano reformulou a frase - o que aconteceu com a gente.

Kun suspirou, então era isso que tanto martelava na cabeça de seu coreano teimoso - Amor, os tempos mudaram, o preconceito diminuiu muito.

- Mas não acabou - Doyoung completou - Você sabe o que passamos melhor do que ninguém, e eu definitivamente não quero receber outra ligação de que a pessoa que eu amo está no hospital porquê apanhou na rua por amar alguém do mesmo gênero.

- Eu sei Dodo - Kun responde e senta no colo do marido lhe abraçando pelo pescoço enquanto faz um carinho em seu cabelo - Mas eles sabem se cuidar amor, o Lele é uma pessoa forte assim como o Jisung. Eles estão descobrindo a vida agora, e se a gente tentar prender eles vai ser pior ainda. Óbvio que irão passar por turbulências, mas nós estamos aqui com eles para ajudar e auxiliar e eles não irão passar pelo que passamos. Você precisa confiar neles amor.

Doyoung apenas concordou com a cabeça e abraçou a cintura do marido fortemente não querendo sair daquele conforto, além do mesmo ter lhe tranquilizado um pouco naquela questão não é como se não tivesse medo. Mas sempre teria, afinal é pai.

- Me desculpa - Doyoung pediu enquanto colocava o rosto entre o pescoço de Kun e seu ombro.

- Tudo bem ok, eu já lhe desculpei - O chinês diz e beija os cabelos do outro - Mas não é só comigo que você precisa se desculpar e sabe disso.

- Eu sei, vou me desculpar com o Lele e com o Jisung - O coreano disse e revirou levemente os olhos quando pronunciou o nome do Park, seu marido apenas lhe deu um tapa - Foi força do hábito!.

- Precisa se desculpar também com o Jaehyun e com o Taeyong!.

- Com eles também?! - Doyoung protestou ainda abraçado ao marido - Ao Jae eu peço desculpas, já ao desmiolado do Taeyong não!.

- Doyoung...

- Aigoo' tudo bem eu peço desculpas ao chato do Taeyong - O Kim bufou fazendo o chinês gargalhar.

- A amizade de vocês me impressiona as vezes.

- Quem disse que eu sou amigo dele?.

- E ele não é teu melhor amigo? - Kun perguntou enquanto sorria arteiro.

- Você é meu melhor amigo - Em um sussurro o coreano respondeu - Depois ele.

- Como meu Dodo é fofo! - O chinês disse enquanto abraçava fortemente o marido que apenas sorriu e retribuiu o afeto - Agora preciso tomar meu café.

- Pode tomar ele sentado no meu colo - De maneira manhosa Doyoung proferiu - Você já não dormiu abraçado comigo ontem!.

O chinês apenas concordou e se arrumou para que ambos ficassem confortáveis e começaram a tomar o café da manhã enquanto trocavam carícias, já que segundo Doyoung, Kun ficou muito tempo sem lhe dar abraços e beijinhos aleatórios.

Em alguns minutos já haviam se alimentado e arrumado a mini bagunça cujo causaram e foram terminar de se arrumar para irem ao trabalho. Doyoung era jornalista, porém por trás das câmeras, odiava a ideia de ter que falar olhando o objeto e pensar que as pessoas estariam lhe olhando era ainda mais assustador. Kun era professor de chinês em uma das faculdades de Seoul e amava o que fazia, então era tão ocupado quanto o marido.

Após terminarem de se aprontarem saíram de casa deixando um bilhete para Renjun e Chenle avisando que haviam saído para trabalhar, afim de ao menos deixar aqueles dois informados sobre seus paradeiro.

...

- Bom dia bela adormecida - Renjun disse ao sobrinho assim que este abriu os olhos ainda se espreguiçando.

- Bom dia gege - Chenle disse e sorriu, apesar do acontecimento de ontem o mais novo havia dormido bem, principalmente por poder abraçado a Renjun.

- Eu já fiz o nosso café da manhã - O mais velho disse - Então pode tratar de levantar.

- E o Kun gege, e o hyung? - Chenle perguntou curioso.

- Foram trabalhar - Renjun respondeu - Eles são responsáveis Lele, não são dois adolescentes preguiçosos.

O mais novo revirou os olhos e sorriu sapeca - Isso significa que temos a casa só para gente não é?.

- Chenle... - Renjun diz sorrindo igualmente, afinal se não fosse para aprontar enquanto os adultos estavam fora, que graça teria?.

Meus Verdadeiros Pais - ChenleOnde histórias criam vida. Descubra agora