MÖRSTOV (III)

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Mais um capítulo pra vocês! Me contem, como está o livro até agora? rsrsrs

Mais um capítulo pra vocês! Me contem, como está o livro até agora? rsrsrs

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O sonoro toque em nossa porta, fez com que ficássemos em alerta. Era noite, estávamos nos preparando para poder comer. Iria logo dormir, pois o dia tinha sido extremamente cansativo. Cräzio acabou com todo o estoque de paciência que eu tinha reservado para o mês. Insuportável. O toque se fez presente mais uma vez e nos entreolhamos. Eu não esperava ninguém, e pela reação de Märia e Sarcöv, eles também não. Meu chefe fez de meu pensamento, palavras ditas e minha noiva assim como eu, negamos.

Ele então se propôs a ir abrir a porta. Saindo rapidamente da cozinha e indo para a sala de entrada da casa. Não deu de ouvir exatamente o que ele e a pessoa falavam, mas depois eu escutei a porta se fechando. Seus passos se fizeram presente e pude o perceber voltando. Como eu estava na cadeira que dava para o portal de entrada da cozinha, pude ver em seu rosto, um misto de curiosidade e confusão, quando ele adentrou.

- Eh, Mörstof, é para você! Me disseram que são do castelo e estão te requisitando. – Disse ele, com uma curiosidade estampada em seu rosto.

- Castelo? Você fez algo que não deveria hoje lá, Mörs? – Questionou Märia, de forma acusatória.

- Eu mesmo não. Pelo menos acho que não. Apenas fui lá e entreguei as tais cenouras. – Afirmei eu, tentando passar confiança. Não posso dizer que conversei com a princesa e a chamei de cega e surda. Um calafrio tomou conta de mim. Será que eles querem me prender por isso? – Deixe-me ir lá e averiguar para o que me querem. – Falei enquanto levantava e ia em direção à porta. Quando cheguei perto dela, parei e a fitei. Inspirei fundo. Sou novo demais para ir preso. Pus minha mão na porta e a abri.

Os cavaleiros do castelo estavam parados e em formação em frente à casa. Saí e pude os ver focar sua atenção em mim. Pareciam curiosos e impacientes. Mas eu nem demorei. Talvez também não soubessem tanto quanto eu o porquê de estarem aqui. Eram quatro homens e estavam trajando suas armaduras reluzentes. Eu coloquei minhas mãos atrás de minhas costas, como sinal de respeito. Mas o que eu tinha mesmo era medo. Certeza que estava escrito em minha testa "Por favor não me prendam!".

- Sua presença está sendo requisitada pela princesa Natåria Raschpt Frazon, plebeu. Arrume-se com essas roupas! – Disse ele me entregando uma muda de roupas que eu não tinha visto antes. – Vamos te esperar aqui fora. Por favor, seja rápido. Nos esperam para a festa. – Terminou ele, sem dar brechas para os questionamentos que eu tinha. Então eu fui convocado para ir até a coroação? Eu, um reles plebeu? Será que a princesa queria me jogar pessoalmente para os lobos de sua criação?

- Ah... T-Tá b-bom-m... – Falei, de forma a obedecer. Um dos homens em minha frente suspirou. Acho que ele tinha se irritado com a minha falta de pressa. Tratei de entrar em casa rapidamente e fechei a porta atrás de mim. Estava de olhos fechados, escorado na madeira atrás de mim e ouvi um "O que eles queriam?!" vindo da Märia. Abri meus olhos e vi que ela e Sarcöv me olhavam com uma certa urgência expressa em seus olhares.

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