A fúria da luz - Como treinar o seu dragão

Capítulo 15

Soluço está pousando em mais uma ilha procurando por Apple. Faz cinco dias que a jovem viking saiu de Berk. Stoico está começando a ficar doente de preocupação, não come e não bebe. Bocão é quem está responsável pelas suas tarefas.
Astrid está voando com os gêmeos pelas ilhas do oeste, também preocupada. Acha que Apple pode ter escutado ela e Soluço falando dela. Não era a intenção magoá-la, estava apenas desabafando.
Desde que sua mãe morreu, Soluço ficou responsável por Apple. Stoico sempre saindo de Berk para resolver problemas de líder e deixando os filhos aos cuidados de amigos. Apple sempre se enfiou em confusão. A jovem sempre teve um talento com os dragões. O primeiro foi uma gronkel, a mãe de Steve, quando tinha 10 anos. Nunca contou isso a ninguém. Depois foi com Banguela, quando seguiu o irmão e o viu tentando colocar uma cauda. O Fúria da noite quase a atacou, mas Soluço não deixou e passaram a cuidar do dragão juntos. Até o dia da briga na arena e derrotarem o Monte verde e se aliarem aos dragões.
Seu coração dói ao pensar que a irmã pode estar em perigo. Pediu a ajuda de Dagur para procurarem por ela e ele está pelo mar. 
Melequento está voando pelas ilhas que passou momentos com Apple, mas ela não está lá e em nenhuma. Até Dente de anzol está amuado, sente falta da amiga. 
Quando Melequento ia montar em seu dragão, foi derrubado. O Pesadelo monstruoso saiu correndo pela floresta.

— Eu pensei que você tivesse amolecido.

O Jorgenson gritou e foi atrás. Encontrou o amigo cercando um Terror terrível. Tem uma carta amarrada nele. Melequento corre e pega a carta, o dragão sai voando, sem nem esperar ganhar um peixe. Abriu o papel, é de Apple. 

— Aqui apenas diz para não se preocupar com ela, mas podia ter falado onde está escondida.

Quando virou o papel, percebeu um mapa, Apple está em uma ilha, longe, mas ao menos deu a localização ao namorado e ainda pediu para que não passasse isso para ninguém, nem ao Soluço.
O jovem Haddock está pousando na Ilha Perfeita. Está pensando que lá pode ter algo que ajude a encontrar a irmã, porém, não tem. Ele entra na cabana, procurando por algo, qualquer coisa. E parando agora, repara na porta que nunca abriu. Está vendo um quarto, como o outro. Quando ia fechar a porta, reparou em um quadro, um desenho, reconheceu ser um dos desenhos da irmã e sorriu. Mas ficou sério quando reconhecer ser Apple e Melequento na pintura. Está ligando os pontos, a irmã e o amigo estão juntos. Berrou pensando como nunca reparou nisso. Eles saíam juntos, ela estava sempre com Dente de anzol e Astrid jogava umas indiretas. Mas agora não sabe se Astrid sabia ou só brincava com ele.
Montou em Banguela e voou de volta à Berk. Quer tirar essa história a limpo com Melequento. Está pensando em enforcar, cortar os brações, bater com uma estaca, fazer o amigo sofrer.

— Cadê o Melequento?

Gritou pulando de Banguela, vendo Cabeça quente conversar com Astrid.

— Não voltou ainda — Astrid responde.

— Quero ele aqui agora.

— Nunca vi o Soluço bravo assim — Cabeça quente diz.

— Acha que Melequento pode ter notícias de Apple?

— Ah, mais do que isso. Aquele infeliz, ele... Ah, cadê ele?

Soluço se senta no chão, sendo rodeado por Banguela. Está querendo arrancar dente por dente do amigo. Alguns minutos depois, Melequento pousa em Berk e é cercado.

— Onde está Apple?

— Quê? Eu não encontrei — o Jorgenson se defende.

— Eu sei que você sabe onde ela está. Afinal, você sabia sobre o tal dragão branco, estava sempre por aí com ela e acho que ela não mentiria para o namoradinho dela — ele faz aspas quando fala namorado.