Calvário e Prazer!

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park jimin

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park jimin


Jungkook estava lá. Jeon Jungkook, o homem que eu não queria ver nem pintado de ouro e cravejado de diamantes, estava agora trabalhando debaixo do mesmo teto que eu. Cruzando os mesmos corredores que eu, falando com as mesmas pessoas que eu. Falando comigo.

E ele estava mais lindo do que nunca, seu corpo havia crescido, ele parecia ter feito mais tatuagens naquele braço, os cabelos estavam certamente maiores do que anos atrás.  Mas os olhos hiper escuros continuavam os mesmos, o sorriso continuava o mesmo, o cheiro de perfume feminino e suave continuava o mesmo também.

E era por isso que eu não o queria ver nem mesmo pintado de ouro. Porque eu sabia que ele ainda estaria do mesmo jeito nos meus aspectos que um dia foram favoritos, que um dia me fizeram ficar por perto. Ele não era um canalha, muito pelo contrário, sempre foi um doce, mas eu sei que o quebrei muito. Eu o deixei sem respostas, e não estava pronto para arcar com essa situação. Com a sua volta.

Eu ainda o amo. Não como antes, não como casal, mas como pessoa, porque sei o tanto que ele é bom. Só que uma coisa é nutrir isso sabendo que nunca mais vai ver a pessoa, outra coisa é nutrir isso sabendo que ela está diante de mim, na minha rotina, cheia de rancor.

E merda…

Eu ainda sentia os efeitos da sua presença nada sutil. Ele continuava escandaloso no sentido de chamar a atenção com o mínimo. Jungkook levantava multidões com um simples olhar, ele fazia qualquer pessoa perder o controle, ele era capaz de destruir famílias com um simples "você está lindo hoje". É de tomar no cu.

Eu ainda estava tremendo, mesmo quando saí da sua sala para ir direto até à copa. Tomei cerca de uns cinco copos de água e já estava sentindo a minha bexiga gritar desesperadamente por um vaso sanitário. Eu sentia a minha testa suar, embora não estivesse molhada, um gelado na minha espinha e nos meus pés. Eu estava tendo um piripaque, com certeza.

Por que, de todas as pessoas do mundo, ele tinha que ser o fotógrafo contratado? Qual era a chance, a possibilidade? Isso só deveria acontecer com, sei lá, zero vírgula outros mil zeros de probabilidade. Não entendo nada de matemática, mas sei que é basicamente impossível isso estar acontecendo justamente comigo.

Eu estava nervoso demais, estava estampado na minha cara que aquele dia tinha sido um fracasso logo nas primeiras horas de expediente. Eu sabia, tinha plena certeza de que não me concentraria em mais nada durante semanas. Meses.

E eu ainda tinha que passar na sala de Hoseok para falar sobre algo que eu nem queria muito saber do que se tratava. Talvez fosse trabalho, talvez fosse fofoca dos corredores. Eu não tinha como aparecer na sala dele no estado em que eu estava, seria basicamente cavar a minha própria cova e…

PAS DE TROIS (taekookmin)Onde histórias criam vida. Descubra agora