Paris É Pequena

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narradora

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narradora

A chuva estava terrível naquela noite de segunda-feira, mas isso não abalava Jungkook, que organizava algumas roupas dobradas sobre a sua cama bem forrada. Ele era tão organizado e certinho com arrumação e higiene, que chegava a ser insuportável até para si mesmo, que vez ou outra se sentia impaciente, mas não conseguia assistir a bagunça se acumulando.

Naquela noite em especial ele estava separando as roupas que levaria para a viagem de trabalho à Paris, França.

Mesmo que ainda fosse uma segunda-feira, ele estava animado e ansioso demais. Pelo evento em si? Não. Por Park Jimin e pela oportunidade de passar alguns poucos dias com ele, seu ex-namorado e diversão favorita naquelas semanas que se passaram. Por mais que o mais velho batesse o pé para dizer que nada aconteceria em Paris, Jungkook sabia que lá no fundo o tesão era terrivelmente maior do que qualquer cu doce que Jimin pudesse fazer.

Sim, Jimin seria o único a aderir à tática terrível de se fazer de difícil, pois Jungkook era mais fácil do que a tabuada de um.

Não dava para dizer exatamente o que iria acontecer naquela viagem, mas pode-se ter certeza de que os três homens envolvidos nesses joguinhos estavam refletindo até demais sobre Paris. Park Jimin estava com medo das próprias ações, dos próprios desejos e do resultado de todas essas coisas.

Temia pois ainda não tinha dito a Kim Taehyung a verdade sobre a sua relação com Jungkook, assim como também ainda não tinha dito que já tinha encontrado o homem para aquela diversão específica que eles estavam planejando. E que esse homem era Jungkook.

Kim Taehyung, por outro lado, estava ansioso pela viagem. Agora que ele sabia que Jungkook e Jimin tinham algo intenso demais, mexeria os pauzinhos para fazer o seu fetiche dar certo. Algo intenso… Taehyung ainda pensava no quão intenso foi aquilo a nível de render ao fotógrafo uma tatuagem nas costelas bem desenhadas. Aquelas costelas que suaram tanto ao sentir a força da cintura do CEO. Enfim, a ansiedade de Taehyung era imensurável, ele via nessa viagem uma grandiosa oportunidade de realizar o seu maior fetiche. Aquele de trair e ser traído, o cuckold.

Taehyung sabia, bem no fundo, que se mexesse os pauzinhos, Jimin e Jungkook teriam muito mais do que negócios para resolver na capital francesa. Os paus mexidos seriam os deles no fim das contas, para a felicidade de Taehyung. Não é como se o CEO nunca tivesse reparado na tensão exacerbada que rodeava aqueles dois ex-namorados, era algo tão forte que chegava a ser palpável, e talvez por isso tenha ficado ainda mais intrigado.

Paris prometia muito, mas o CEO prometia ainda mais, e ele tinha um plano que cairia como uma luva — ou uma camisinha — em Jeon Jungkook e Park Jimin.

Mas enquanto isso, Namjoon estacionava a sua bicicleta encharcada na garagem e subia pelo elevador ainda vestido na sua capa de chuva. Estava irritado, arisco naquele começo de semana, e se sentia assim desde que ficou a sós com Kim Seokjin. Ele só estava pensando demais, Namjoon, e por mais que fosse extremamente inteligente, um prodígio barra gênio, como queira chamar, pensar demais o deixava atordoado vez ou outra. Talvez tivesse chegado a hora de conversar com o desmiolado do JK.

PAS DE TROIS (taekookmin)Onde histórias criam vida. Descubra agora