SINOPSE
Dona de uma carreira brilhante, aos 27 anos, Vivian Brown é conhecida pelo seu talento implacável de resolver problemas. Advogada mais do que renomada dentro do Direito Empresarial, não há ninguém mais indicado em toda Manhattan para defende...
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Mais uma sexta-feira e eu estava exausta. O meu corpo e o meu cérebro só queriam um descanso, já eu queria além disso, eu queria mesmo era ela aqui comigo, eu queria chegar em casa e...
-Mia?
-Ãn? Oi. Digo saindo dos meus pensamentos.
-Desculpa lhe atrapalhar, mas você não ia ver a sua irmã?
Olho para o relógio e, droga, tinha praticamente me esquecido que tinha marcado com a Vicki e a Kate.
-Obrigada Antonella, não sei o que seria de mim sem você! Digo pegando minha bolsa e saindo dali apressada.
Não demora muito e chego no prédio da Castell Enterprise, adentro o recinto e como sempre alguns olhares se voltam para mim e eu não me importo, já estou acostumada, sigo para o elevador e subo até a sala da minha irmã. Estava distraída olhando para o meu celular e só me dou conta que o elevador parou quando vejo outra pessoa entrando, e não era qualquer pessoa, era ela simplesmente linda, eu não tinha palavras suficientes em meu vocabulário e nem em nenhum idioma que eu conheça para descrever o que era a presença de Vivian Brown.
Assim que ela me nota, nossos olhares se sustentam e um arrepio corre pela minha pele.
-Vivian. Cumprimento.
-Mia. Diz ela secamente.
-Nossa, você já foi mais receptiva. Digo.
Ela me olha de cima a baixo. Sinto o seu olhar percorrer pelo o meu corpo e um calor se apossar dele.
-Você queria o quê? Flores? Pergunta ela em um tom de deboche.
-Não seria de todo mal. Afirmo.
E de repente o elevador dá um solavanco e as luzes piscam e escutamos um barulho como se o mesmo tivesse parado, porém as portas não abrem.
-Era só o que me faltava. Diz a Vivian revirando os olhos. E começa a apertar alguns botões.
-Estamos presas? Pergunto já sabendo o óbvio.
-Infelizmente sim. Diz ela bufando.
Eu preciso agradecer aos anjos, aos santos, a qualquer entidade por esse momento.
-Fica tranquila, já acionei o botão de emergência. Diz ela.
-Será que eles vão demorar? Pergunto torcendo que eles demorem mesmo.
-Creio que não. Sempre tem uma equipe que fica de prontidão por aqui.
-Ah que pena! Sussurro em voz alta a fazendo me olhar interrogativa. -Sempre tive vontade de realizar o fetiche do elevador. Vai me dizer que você não? Pergunto alfinetando-a.
