SINOPSE
Dona de uma carreira brilhante, aos 27 anos, Vivian Brown é conhecida pelo seu talento implacável de resolver problemas. Advogada mais do que renomada dentro do Direito Empresarial, não há ninguém mais indicado em toda Manhattan para defende...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Já se passaram duas semanas após aquela noite que transei com a Mia, depois disso não a vi mais e também não a procurei e nem respondi as suas mensagens. São duas longas semanas que eu não consigo transar com ninguém, não me reconheço mais, estou dispensando até as farras. Eu deixei alguém além de mim dormir na minha cama, porra eu dividi a minha cama com outra pessoa e nunca durmo com os meus casos, mas a Mia não era um caso, era? Com certeza eu não estava no meu juízo perfeito quando decidi me deixar levar e cair em tentação. Eu nem quero imaginar o que a Vicki vai fazer comigo caso ela descubra que transei com a sua irmã.
Céus, eu não podia ter transado com a Mia! Fico me perguntando porque me deixei levar? Acho que confundi os meus sentimentos. Eu lembro muito bem que sempre tive um zelo especial com a Mia, afinal ela é mais nova que eu e a Vicki, e nós sempre a defendemos dos idiotas que a cercavam, em geral cuidei dela, ajudava com as tarefas da escola e quando ela queria sair com as amigas e fazer merdas, tirava ela das confusões e encobria as suas loucuras para a Vicki não surtar. Éramos como irmãs também, não éramos? Então por que eu cedi? Por que me deixei envolver tão facilmente? Essas eram as perguntas que rondavam a minha cabeça e para nenhuma delas eu tinha uma justificativa.
Mas a Mia me encanta de uma forma que nenhuma outra mulher jamais conseguiu, não tinha mulher alguma que tivesse me provocado tantos sentimentos conflitantes, eu sentia desejo, cuidado, vontade de estar sempre perto, paixão? Não, paixão não. Eu não poderia estar apaixonada pela Mia, eu nunca me apaixonei, então como eu saberia se o que estava sentindo era mesmo paixão? Eu precisava trabalhar, só assim iria esquecer esses pensamentos.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Vivian Brown era a mulher perfeita, pelo menos aos olhos da sociedade, era inteligente, linda, sexy, envolvida com questões sociais, então qual seria o seu problema? Ela é uma dilaceradora de corações, essa seria a porra do seu problema. Mas a questão era: ela fazia isso de propósito? Ou era apenas uma fachada para ninguém se apoderar do seu coração? Eu bem sabia que algumas mulheres tinham tentado, mas até então ninguém nunca havia conseguido entrar em seu coração. Mas então que porra eu estava fazendo? Eu a conhecia e sabia muito bem como Vivian Brown agia.
Eu sempre tive uma queda secreta pela Vivian, a achava um máximo, mas ela nunca me deu bola, sempre doida demais e pouco envolvida com as pessoas, e logo depois ela se tornou a temida Drª Brown. Mas então, mais uma vez me faço a mesma pergunta, que porra eu estou fazendo indo confrontá-la no seu trabalho por um telefonema que não recebi? Ela nunca me prometeu amor eterno, e eu sabia disso, mas eu precisava que ela olhasse em meus olhos e falasse que não passou apenas de uma noite de sexo, porque só assim para essa paixonite que ainda habita em mim morrer de uma vez para que eu possa seguir em frente. É isso, estou indo em busca não de explicações, mas sim de um encerramento para essa minha paixão.
Chego em seu escritório pouco me importando com as consequências. Ninguém ali ousaria me parar, afinal eu era a irmã da Victória Castell, então minha passagem era mais do que liberada. Nem deixo a secretária me anunciar, somente entro em sua sala para logo me arrepender. Por que porra ela tinha que ser tão bonita, e empoderada? E desde quando uma saia lápis e uma blusa social era algo tão sexy?
Assim que entrei abruptamente em sua sala ela me olhou um tanto surpresa. Me medindo da cabeça aos pés, ela se endireita em sua cadeira e me indica outra à sua frente para que eu me sentasse, mas não me sento e a encaro enquanto ela abre aquele sorriso de canto de boca tão sedutor. Assim fica difícil!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dentro da minha sala de reuniões eu estava imersa em diversos papéis, uma nova empresa tinha sido adquirida e eu estava avaliando as propostas e ideias para verificar se iria manter ou desmembrar a empresa, mas estava difícil me manter concentrada.
Fecho os olhos mais uma vez tentando manter a minha mente naqueles documentos, no entanto, o meu cérebro insistia em pairar nas lembranças daquele par de olhos castanhos. E como uma praga, a mulher que estava rondando a minha mente entra de repente em minha sala, toda linda e imponente. Por Deus, quando ela se tornou uma mulher tão bela? Indico a cadeira para que ela se sente, mas ela se recusa e acabo sorrindo da sua petulância.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
