SINOPSE
Dona de uma carreira brilhante, aos 27 anos, Vivian Brown é conhecida pelo seu talento implacável de resolver problemas. Advogada mais do que renomada dentro do Direito Empresarial, não há ninguém mais indicado em toda Manhattan para defende...
Bom, vamos deixar o choro de lado por hoje e curtir esse delicioso capítulo!
Ótima leitura a todos e não esquecem de curtir e comentar muuuito!
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-Está perdida?
A Mia leva uma mão ao coração em um sinal claro de quem levou um susto.
-Desculpa lhe assustar! Digo.
-Tudo bem. Ela responde. -Agora me diz por que a minha irmã tem tantos vinhos?
-Ora, vocês são italianas, pensei que gostassem de vinho!
-Mesmo assim, exagerada que só ela!
-Nada mudou né, Vicki sendo a Vicki. Quer ajuda para escolher? Pergunto.
-Na verdade quero sim, não achei o vinho que o pessoal estava tomando.
-Certo, só um momento. Entro em outro corredor e encontro o vinho que o pessoal estava bebendo.
-Aqui achei. É este Giacomo Conterno Monfortino Barolo Riserva DOCG de 96.
-Nossa, você conhece mesmo isso aqui não é? Pergunta ela surpresa.
-Acho que na verdade a Vicki só tem essa adega desse tamanho por minha causa.
-Como assim? Ela me pergunta com um olhar curioso.
A olho nos olhos e me perco mais uma vez naquele olhar, aquele maldito olhar que me aquece e me preenche de uma forma sem igual. Saio dos meus devaneios e falo:
-Deixa para lá. Acho melhor a gente ir! Pego duas garrafas de vinho e quando vou me retirar sinto a Mia segurar o meu braço e lá está mais uma vez aquele maldito olhar...
-Espera Vivian!
-O que foi?
-Você e a Anna estão juntas?
-Juntas? Me faço de desentendida. Ela revira os olhos e tenho vontade de rir desse ato, tão Castell, penso.
-Sim, digo, namorando? Pergunta ela em um tom firme.
-É sério isso? Você quer mesmo explicações da minha vida a essa altura do campeonato?
-Eu... Eu...
-Você o que em Mia? Me diz?
Ela fica em silêncio me encarando, e espero por uma resposta que não vem.
-Foi o que eu imaginei. Digo e quando te dou as costas para sair dali ela me puxa novamente e toma os meus lábios.
E nesse momento deixo as duas garrafas de vinho irem ao chão. A envolvo em meus braços e a beijo como se os seus lábios fossem o meu combustível para viver. Esse beijo me revirou por dentro, acho que as borboletas no estômago existem mesmo, e as minhas estão em estado de euforia. Sem desgrudar nossos lábios a pressionei contra a adega, a sua língua explorava minha boca e eu suspirei sentindo ela serpentear a minha. Nós nos afastamos em busca de ar e nossos lábios avermelhados serviam para indicar o quão desejo acumulado existia entre nós.
