Capítulo 01: Beacon Hills

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A luz do sol em meu rosto causa uma ardência em meus olhos, mas não é ruim a ponto que eu não possa abri-los, e aproveito para me espreguiçar na cama ainda estando enrolada no lençol

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A luz do sol em meu rosto causa uma ardência em meus olhos, mas não é ruim a ponto que eu não possa abri-los, e aproveito para me espreguiçar na cama ainda estando enrolada no lençol. Desligo o despertador me sentando na cama já passando a mão em meu rosto, e mesmo que eu ainda esteja com muito sono, lembro que tinha prometido ao papai que levaria cedo para resolver algumas coisas hoje. Tenho em mente que o dia hoje vai ser bem longo, então saio da cama pegando a toalha que está pendurada na cabine e entro no banheiro.

Ao sair enrolada na toalha, vou até meu closet pegar a roupa que eu havia deixado separada ontem a noite; uma calça jeans preta, uma blusa de manga curta branca florida e meu tênis branco preferido. Peguei o pente e desembaraço todo meu cabelo, aproveitando que está um pouco úmido faço um rabo de cavalo e amarro com um elástico. Para dar aquele último toque final, passo o perfume cítrico maravilhoso que eu gosto e desço para merendar. Chegando na cozinha, observando o compartimento em silêncio total, vejo a xícara em cima da mesa e coloco um pouco de café super quentinho e tomo aos poucos saboreando o gosto impecável.

Minutos depois de merendar, fiquei esperando meu pai aparecer, mas até agora nenhum sinal do mais velho por aqui, então resolvi ir para sala esperar ele lá, talvez assim eu o veja descer as escadas. Ao sentar no sofá, peguei a almofada que está no meu lado esquerdo e coloquei nas minhas coxas esperando pacientemente o homem dar as caras.

— Era pra ele está aqui, depois eu que sou a atrasada. — Exclamei ironicamente. Escuto as pisadas fortes por trás de mim mexendo em alguns papéis, logo em seguida começou a rir da minha fala.

— Filha, já deveria saber que eu acordo bem antes do que você! Mas, de qualquer forma, você não está atrasada. — Justificou, sentado de frente para mim. — Eu pensei a respeito do seu pedido, a resposta está aqui! — Ele me entrega um envelope — Agora, você precisa se organizar ainda hoje.

— Sério? Nossa pai, isso é demais! — Digo empolgada, me aproximo e lhe abraço — Pai, só não conta pra mãe sobre isso, não quero que ela saiba agora.... Vou chegar de surpresa! — Pedi.

— Sua mãe não gosta de surpresas. — Alertou.

Por fim, meu pai juntou os papéis que estavam em suas mãos e levantou-se voltando para seu escritório. Caminho até os degraus, subindo rapidamente até o quarto arrumar minhas malas.

A última lembrança que tenho da cidade natal onde nasci, foi a cena dos meus pais discutindo sobre meu futuro, mamãe não queria que eu fosse morar com meu pai, já ele durante a discussão falou que seria bom eu ir com ele, que aqui eu teria uma vida tranquila e terminaria meus estudos. Óbvio, que de início ela não concordou, mas no fim eu consegui convencê-la a morar com ele, foi minha vontade mesmo sendo apenas uma criança.

Camilla Martin - A Nova Banshee Onde histórias criam vida. Descubra agora