Capítulo 10: Fim da vingança.

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As ruas vazias e frias agora tinham se tornado suas amigas. Aaron havia acabado de entrar em seu novo trabalho como caixa de uma loja de conveniências, pobre e pequena. Seu chefe, uma pessoa obesa e arrogante. Seu modo era o certo, e nunca ele iria aceitar isso.

Aaron estava em sua hora de almoço, no lado de fora da loja onde trabalhava, ele encarava as ruas de uma Berlim solitária. Algumas pessoas andavam, todas em seu próprio mundo. O rapaz apenas comia uma barrinha de nutrientes, e refletia sobre seu entorno. O ponto de ônibus ao lado de Aaron jazia vazio, o que na esta hora não era uma raridade. No entanto, uma mulher, com em volta de 20 anos, se aproxima. Onde espera sentada, sentia frio, pois seu casaco grosso repleto de pelos em sua touca não era capaz de evitar que ela se encolhesse em si mesma. Aaron continuava a observar a mulher, não por algum interesse, era apenas o que chamava sua atenção diante de todo o vazio de sua vida.

Ela parecia confusa, em dúvida. E então se levanta, olha para um lado e para o outro, e repentinamente começa a se aproximar de Aaron. Que retira sua visão dela e começa a fingir ter olhado para outro lado.

— Com licença, você sabe se o ônibus que leva para o centro passa aqui? — Disse ela, enquanto comia de um pequeno saquinho de amendoim.

— Hur... Sim, sim! — Ele olha para seu relógio. — Geralmente ele passa de 20 em 20 minutos, então deve chegar daqui a uns 5, provavelmente!

— Ah, obrigada! — Ela dizia, Aaron nota que a mesma possuía um sotaque diferente, francês talvez? — Ei, quer? — Ela oferece, colocando seus olhos dourados sob Aaron.

— Ah, obrigado! — Ele nega educadamente. A moça agradece novamente a informação com a cabeça e se senta no ponto. Depois de alguns minutos, a previsão de Aaron se prova correta, e o ônibus aparece. A garota acena mais uma vez antes de subir e desaparecer

Aaron se mostra surpreso pela gratidão alheia, algo que ele nunca tinha provado até então. O sorriso doce daquela moça nunca sairia de sua cabeça.

~

Alpha ia para matar, e na sua mira estava o jovem Stanley. Com suas mãos ensanguentadas e seu traje queimado, no entanto Alpha é parado por um potente soco maciço de Beta. Ele é jogado para o lado, mas logo se recupera, Beta tenta continuar lutando, mas a velocidade de Alpha e sua força estava em muitos níveis acima.

Alpha a pega pelo cabelo, e a começa socar, socar impiedosamente. Ele a machuca com cada golpe, e ele não parece querer parar.

— Ele está a matando! — Disse Relâmpago, ainda cansado e assustado. — Você precisa fazer alguma coisa!

Justice ainda abismado, responde com dificuldade. — Dante? Dante?

— Estou aqui, David, diga.

Ativar o Plano B.

— Nunca pensei que teria que chegar nesse nível. Ativando o Plano B!

Peregrino tenta interromper o espancamento, mas apenas com um leve tapa com as costas da mão de Alpha, ele e sua armadura saem voltando. O mesmo acontece com Gênesi. Alpha volta a socar Beta, sem limites ou controle, até ouvir a voz sofrida da mesma, que tentava ao máximo soltar suas palavras.

— Você... Se lembra?

— Hãn?

— Da...quela vez... No ponto... De ônibus? On...de eu falei com você? — Cada palavra era uma dor em Elise, mas ainda assim, ela insistia. — Antes de t--tudo isso...

— O que? — Ele parece voltar a consciência. — Era você?

— P-pensei que você se... Lembraria... Quando... Me viu... — Ela dizia, olhando nos olhos brilhantes de Aaron, que olhava de volta para ela.

Sujeito Alpha - Sangue Escarlate.Onde histórias criam vida. Descubra agora