Capítulo 5: Invasão á fortaleza branca.

2 0 0
                                    

Noite começava a cair, Peregrino observava a torre da Vero subir esplendidamente. Um tipo de fortaleza do exército particular, em um tom albino e com largas janelas. O vigilante se fazia presente em um prédio vizinho, igualmente alto. O sol começava a se por, dando os últimos tons de laranja, rosa vermelho do dia.

Me confirme Dante, de fato o cinza vai me ajudar naquele ambiente?

— Vai sim, Apollo. As imagens de dentro sugerem que o ambiente de lá é completamente monocromático, só tem branco e cinza. Deve ser um lugar horrível para se trabalhar.

É que... A última vez que eu usei essas cores. — Peregrino dizia, olhando para sua própria armadura. — Eu era chamado de demônio cinzento.

— O passado não pode mais te machucar. Confie, é melhor usar essa armadura do que a clássica preta em um ambiente totalmente branco e cinza. Ela imita as cores dos soldados, vai ajudar na sua infiltração.

Espero que nunca volte. — Referiu-se ao passado. Logo voltando á sua análise do ambiente.

Ele fitava cada canto do edifício, desde seu ápice, até sua base. Ele retira um dispositivo da bolsa e o prepara, ligando-o. A máquina trazia um ruído, semelhante a um zumbido tecnológico.

Utilizando o zoom do visor do capacete. Ele consegue ver alguns soldados rondando o teto, ele tinha certeza que eles o veriam chegar. O mesmo saca uma sniper do mesmo local de onde tirou seu dispositivo, uma mochila preparatória, repleto de equipamentos necessários.

Municiada com tranquilizantes, o vigilante começa a mirar. Haviam quatro soldados, um em cada canto. Focados em seu trabalho, eles não andavam muito, vigiando o sentido que lhes foi mandado.

~

— Erwin está se escondendo aqui, ficou sabendo? — Um dos soldados que estava no teto dizia, observando o cenário.

— Erwin? — Respondeu um soldado no comunicador.

— Aquele ricasso da Alemanha. Pelo que parece aquele cara que acabou com a divisão lá na Alemanha tá atrás dele. O engraçado é que ele se mostrava uma competição tão pesada, um cara tão casca grossa, mas veio correndo com o rabo entre as pernas para cá.

— Acho que eu vi ele, é aquele que tem um narigão, terno branco e usa um quilo de jóias?

—...

— Ramiro? Você tá aí? — Perguntou o soldado na outra linha.

— ...

— A linha deve ter caído, se você está me ouvindo, reinicia seu aparelho, Ramiro!

O soldado não respondia pois um dardo bem localizado havia atingido as dobras de seu braço, um ponto fraco de sua armadura. Agora o mesmo jazia no chão, dormindo de forma pesada.

Peregrino atirava com sua Sniper silenciada com excelente precisão, o dardo cortava o vento com sua precisa aerodinâmica e atingia um soldado de cada, colocando-os para dormir não muito tempo depois. A sensação era de que uma formiga tivesse o mordido, sendo uma dor presente, mas leve o suficiente para não chamar atenção. Antes que o soldado pudesse retirar o dardo, o mesmo já havia injetado o sonífero pesado que continha.

Sujeito Alpha - Sangue Escarlate.Onde histórias criam vida. Descubra agora