O céu era cinza e sem vida, a grama não tinha o mesmo verde e as cidades estavam todas destruídas, Sakura Haruno e sua irmã Hinata Haruno, pensavam serem as únicas naquele inferno incontentável. A única sobrevivência era através de armas, o alimento eram animais, e ainda existiam os inimigos canibais... Pessoas que haviam sofrido mutação de um vírus que levou a humanidade a beira da extinção, ou melhor dizendo, zumbis.
As garotas não tinham moradia fixa, viviam onde houvesse boas condições durante um tempo, mas quando o perigo avançava e os animais eram escassos, as mesmas tinham que se deslocar. Sakura com apenas dezesseis anos, amadureceu rápido para poder cuidar de sua irmã, Hinata de apenas doze anos. Seu pai, famoso cientista, Kizashi, foi o autor do maldito vírus. Quando seus pais se infectaram, Sakura obteve o maior peso de sua consciência: matar toda sua família.
Então, para elas havia só duas regras: mate ou morra. Por um ano viveram no subterrâneo, mas quando os suprimentos acabaram, foram forçadas a ir à superfície, tudo era escuro e sem vida, não existiam pessoas saudáveis e a destruição era clara.
Haveria sobreviventes? Ou seriam apenas as duas na solidão? Essa era a pergunta que Sakura tentava responder todos os dias. Estavam em caminhada procurando por alimento como sempre faziam todas as manhãs, ás vezes nas lojas abandonadas conseguiam achar algo que ainda fosse comestível. Até que ouvem um barulho.
-Hinata, rápido entre naquele carro! Sakura disse segurando sua metralhadora. Hinata rapidamente fez o que a irmã pediu.
Sakura continuou andando e o barulho, continuava, era como se algo se movesse agitadamente por de trás de uma rocha com musgo. Sakura aproximou-se e o barulho parou de repente, a aflição aumenta e Sakura sente as mãos tremerem, encostou-se um pouco mais, mas era apenas um pequeno coelho, suspirou aliviada e atirou duas vezes no roedor que mal teve tempo para fugir.
-Pega, Hinata. Sakura disse e a garota saiu do carro olhou o animal morto e fez cara de irritação.
-Não gosto de coelhos, Sakura!
-É o que temos Hinata, agora deixe de birra e pegue. Ordenou e a menor obedeceu balbuciando palavras inaudíveis.
Caminharam por mais tempo, mas o alimento ainda era pouco. Passavam e viam os estabelecimento empoeirados e cheios de insetos, Os grandes prédios mal passavam de altas construções prestes a desabarem, os carros eram todos espalhados, e as árvores e animais selvagens das florestas andavam livremente pelas estradas, ou seja, nada era seguro. Sakura achara uma antiga loja de armas e entrou para recarregar.
-Sakura quando vou poder ter uma arma como você? Pergunto Hinata olhando uma grande espingarda largada no balcão.
-Quando for mais velha lhe prometo que vou ensinar-te. No pensamento da pequena Hinata, as armas serviriam apenas para a caça e animais maiores. Mal sabia das criaturas que andavam escondidas.
-Sakura veja! A pequena disse olhando dentro de uma escura porta. Sakura foi em direção à porta e lá dentro viu corpos ensanguentados, alguns não tinham membros e outros estavam despidos. Sakura aproximou-se de um deles e conseguiu sentir uma fraca pulsação, sinal de que eles estavam vivos, ela apavorou-se e saiu ás pressas segurando a irmã pelo braço.
-Rápido Hinata nós temos que sair daqui. Disse e pegou três caixas de balas, cinco granadas, duas pistolas e duas facas.
-Mas por quê? Está com medinho dos corpos Saky? Disse a menor em tom provocativo.
-Fique quieta, vamos. Saíram rapidamente da loja e foram ao pequeno abrigo que haviam construído no antigo laboratório do pai, andavam apressadamente, e o sol já estava a se por e Sakura temia não conseguir proteger a irmã, pois era a noite que mais zumbis atacavam apesar do sol não lhes ter qualquer agressividade. Entraram num prédio mais afastado e subiram os três andares de escadas.
-Saky... Tô cansada. Disse Hinata parando e colocando as mãos nos joelhos, suspirando cansada.
-Ah, Hinata você já é grandinha sobe logo! As duas subiram e chegaram à grande sala. Como lá havia um pouco de lenha, acenderam a fogueira e assaram o coelho, Sakura ativou as bombas na entrada e nas escadas do prédio, no caso de "invasão". Por fim subiu, e foi comer com sua irmã que fazia caretas, criticando o gosto da carne.
-Eu detesto coelhos Saky!
-Não temos escolha, Hinata eu já lhe expliquei isso.
-Hum... Por que fomos embora tão rápido quando viu aquelas pessoas?
-Nada, apenas não gostei do lugar.
-Ah... Saky, eu gostaria que o papai estivesse aqui.
-É... Eu também, ele sempre sabia o que fazer... Até... Sakura lembrou-se da fatal experiência de seu pai.
-Até o quê Saky?
-Deixa para lá garota, agora vá dormir.
-Tá bom, boa noite Saky. Disse e abraçou calorosamente a irmã.
-Boa noite baixinha. Hinata foi dormir em seu pequeno colchão, enquanto Sakura jogou os restos de coelho e se equipou com suas pistolas se sentando perto á janela.
Conseguia ver, as criaturas andando sem rumo, comiam umas as outras e babavam um liquido vermelho da boca. Saberia que não estaria segura sempre e o que mais prezava era a proteção da irmã, mas apenas as duas naquele lugar, não sobreviveriam muito tempo. Acharia a solução, só não sabia onde e com quem. Se houvesse pelo menos mais alguém...
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Amor De Zombies
RomanceNAO ME COPIEM SE CASO OCORRA ALGUEM ME COPIAR NAO SE EXCITE EM ME COMUNICAR OBRIGADO E BOA LEITURA.. \(^_^)/ terra em si é bela grande onde se guarda fontes históricas desde a origem da vida.. um povo tão belo pode acabar em Praga total!! Mas recei...