Amor De Zombies

Capítulo 2 O Que são eles??

O dia amanheceu gélido como sempre, vazio e sem emoções. Sakura mal havia fechado os olhos apenas focada em sua irmã, que dormia calmamente, seu sono era profundo e tranquilo, coisa que Sakura não tinha há dias. Os sinais de cansaço eram notáveis, as olheiras, e a expressão de exausta, junto com a sua fiel amiga: uma pistola.

Sakura espreguiçou-se e se levantou, trocou suas roupas, calçou as botas e equipou-se com sua metralhadora. Desceu as escadas e trancou todas as portas. Sua irmã já era costumada quando ela saia para procurar o café, mas Hinata ainda tinha medo. Foi andando calmamente e atenta a qualquer sinal de perigo, passou em frente a uma antiga árvore que ali havia, atirou num esquilo, e o animal caiu inconsciente, Sakura o pegou e foi andando até um antigo reservatório que ali havia. Escutava barulhos constantemente por onde andava, por isso, a atenção era redobrada.

Chegou ao reservatório mas a visão era decepcionante, a água estava contaminada, havia sangue e corpos afogados ao fundo. Cada dia tudo piorava. E temesse que o tempo de vida estivesse acabando, logo, logo a comida acabaria, e a única saída seria a floresta. O pior lugar em questão de segurança. Lá, os zumbis eram em maiores números e as chances de proteção seriam menores.

Vendo que não conseguiria água, voltou ao prédio, mas no caminho, Sakura é atacada por um deles, o mesmo avançava em direção a ela, e a jovem apenas atirou três vezes em sua cabeça e o zumbi caiu em sua frente, mas após o barulho dos tiros logo mais saíram de dentro dos estabelecimentos abandonados.

Eram três, quatro, seis deles cercando-a, Sakura assustou-se e atirou nos três que estavam em sua frente, mas um dos outros que estavam atrás começou a agarra-la, Sakura ficou nervosa e tirou uma de suas facas de dentro da calça cortando a cabeça do mesmo, que caiu de joelhos. Os outros dois continuavam avançando Sakura jogou a faca no chão e pegou sua metralhadora atirando na cabeça dos dois, aliviando-se, pegou um papel jogado no chão e limpou o sangue de sua faca. Rapidamente guardou-a de novo e foi ao prédio olhando sempre aos redores para ver se não estava sendo seguida. Entrou e trancou as portas novamente, sua irmã já estava acordada, mas ainda deitada.

-Saky, por que demorou tanto? Questionou Hinata se sentando.

-Nada, é que estava difícil de achar animais. Disse por fim e a irmã menor deitou-se.

-O que pegou?

-Um esquilo.

-E a água? Diz que trouxe água Saky.

-Não, eu não trouxe, a água estava poluída, não daria para beber. Disse calmamente e a menor fez cara de birra.

Sakura pegou o pouco de lenha que ainda havia e riscou os fósforos, retirou os pelos do animal e começou a assa-lo.

-Saky, como nós vamos comer sem água? Eu estou com sede.

-Ah jura? Você não é a única. Disse em tom irônico.

-Onde vamos achar água? Acho que na floresta deve ter... Vamos lá hoje?

-Não. Disse seca, detestava quando a irmã sempre insistia no mesmo assunto.

-Mas por que não?

-Eu já disse mil vezes. Lá é mais perigoso.

-Perigoso de que jeito? Não me diga que tem medo de uns guaxinins? Falou a pequena e assim que terminara a frase começa a rir.

-É. Agora vem comer já está pronto. Disse e Hinata obedeceu, sentando-se junto á ela. Comeram silenciosamente, eram ouvidos apenas os sons da carne sendo rasgada e mastigada. Sakura enquanto deliciava-se com o custoso pedaço de carne, olhava sempre a janela. Procurando sempre algo, ou alguém que estivesse perto demais.