Capítulo 11

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Desajustado... Era assim que eu me sentia, jogado naquela arquibancada de madeira questionando qual fora o meu erro.

Das coisas que eu esperava do ensino médio, eu jamais poderia esperar por alguém como BaekHyun, ainda mais que essa pessoa fosse bagunçar tanto a minha vida.

Eu, em geral, jamais pude esperar que poderia me apaixonar por um garoto, e isso talvez fosse demais para pensar no momento em que tanta coisa corroía minha mente.

Eu não achava nada disso errado, mas de fato era confuso para mim, ainda mais depois do que havia acontecido na noite passada, eu estava definitivamente sem saber o que fazer.

Não entendia como aquilo poderia ter acontecido, ainda mais comigo que em todos os meus mal vividos 18 anos havia me interessado apenas por garotas, e digamos que eu atualmente estava cercado por vários tipos delas o tempo inteiro, e até mesmo saindo com a SeulGi.

— Hunnie-ah? — Irene me chamou ao subir a arquibancada para encontrar-me. — Eu vi você chegando com meu irmão ontem e...

— E o quê?

— Eu quero saber o que você fez com meu irmão.

— Noona, é uma longa história e...

— Você enrolou meu irmão de novo, não foi? — falou e eu apenas abaixei a cabeça assentindo, fazendo com que ela suspirasse decepcionada. — Hunnie, BaekHyun não merece isso... Esse é o último ano dele no colégio e também na cidade, ele se apaixonou por você e quer ter algo contigo porque sabe que você sente o mesmo, mas você fica o enrolando... SeHun, essa é a única chance de vocês.

— Eu tô confuso... Muito confuso...

— Essa sua confusão vai fazer você perder o Baek — a garota virou-se de costas para mim e desceu a arquibancada. — Você só tem dois meses, SeHun... Descubra o que você quer e pare de machucar meu irmão, ele não merece mais sofrimento, ainda mais depois do que o Kris fez.

Então eu fiquei, e tinha que pensar nisso, era não apenas uma angústia, mas se transformava em uma obrigação quando todos aqueles que me cercavam esperavam algo de mim em relação a Baek. Na verdade, até eu esperava algo, mas ao contrário deles, minha expectativa não seria suprida por ações externas, dependia de mim, e sobre algo que eu nem ao menos sabia como lidar.

— Tá sozinho, Hunnie? — SeulGi surpreendeu-me, passando seu braço direito pelos meus ombros, abraçando-me levemente e tornando-se a figura acolhedora que eu secretamente precisava naquele momento.

— Até você chegar, sim — sorri brevemente, deitando minha cabeça levemente sobre a sua por um pequeno instante. — Quer fazer algo?

— Quer ir para minha casa? Meus pais foram para Busan, podemos ficar por lá.

Não era o que eu estava esperando, mas de fato eu pensei que poderia não pensar no Byun e em toda aquela situação enquanto estivesse com SeulGi, e provavelmente este era o maior motivo de ter aceitado o convite, ainda maior do que a vontade de ficar com ela, mas que talvez pudesse ser comparado com o medo de decepcioná-la.

Então eu pensei que estava tudo bem quando adentramos a boa casa da família Kang, e que estava tudo sob controle quando nos beijamos ou quando esbarramos na mesa de jantar e na bela cristaleira enquanto tentávamos nos dirigir ao quarto, desistindo em pleno meio do caminho, nos jogando no espaçoso sofá da sala com as respirações pesadas, sentindo o peso do corpo de SeulGi em meu colo, em que seus movimentos pouco ordenados sobre meu membro coberto pelas roupas, passava a me excitar verdadeiramente.

— Sabe, Hunnie... eu terei que lavar este uniforme de qualquer forma, então você pode me foder com ele se quiser... Soube que isso excita alguns de vocês.

— Você me excita muito mais sem ele — respondi, abrindo os botões de sua camisa, revelando os pequenos, mas belos seios cobertos pelo sutiã claro rendado. — E na verdade, noona... — a puxei firmemente pela cintura nua por baixo da camisa aberta, ouvindo seu baixo arfar quando minha boca tocou seu pescoço e clavícula expostas. — Você me excita mais sem nada.

Seus dedos tatearam desajeitadamente minha camisa procurando pelos botões para abrí-la, algo que fiz com agilidade ao perceber seu avanço, retirando a camisa e jogando-a ao nosso lado, sentindo as mordidas e selares de SeulGi pela região tão sensível de meu corpo até deitá-la no sofá abaixo de mim, apertando suas coxas pálidas dos dois lados de meu corpo, aos poucos formando o caminho para entre suas pernas levantando sua saia. Meus dedos tocaram sua calcinha levemente úmida, esfregando-os de leve sobre o tecido que cobria a intimidade da garota que se contraiu minimamente.

— Então você gosta de quando eu faço isso, Gi? — questionei-a ao pé do ouvido enquanto meus dedos massageavam-a por cima da roupa íntima, não obtendo uma resposta verbal, mas sim sua mão quente puxando sua calcinha de lado, deixando-a exposta para mim.

Os gemidos de SeulGi deixavam meu membro teso enquanto a masturbava e sentia-a molhada em meus dedos, eu queria fodê-la naquela hora e já buscava de alguma forma abrir meu cinto naquele momento enquanto ouvia suas súplicas para que fizesse aquilo, mas então a campainha tocou.

Uma, duas, três vezes, foram às repetidas vezes que aquele som foi ouvido, enquanto SeulGi se levantava aos xingamentos para tornar-se apresentável para atender a porta, quem é que fosse, sabia que a casa não estava vazia.

Então a dona da casa abriu a porta, comigo a alguns metros de si abotoando minha camisa, até que eu o avistei...

— BaekHyun? — a voz de SeulGi era surpresa, enquanto o ruivo encarava-me em um misto de surpresa e decepção.

— Desculpa, Gi. Eu não sabia que vocês estavam... — o Byun não terminou a frase, apenas se afastando. — E-eu volto outra hora.

Então ele se foi e nós dois o vimos ir embora correndo, SeulGi sabia que perceber que estávamos transando havia incomodado BaekHyun e, para mim, isso acabara com tudo.

— Não precisamos mais continuar se você não quiser — a Kang me abordou, já percebendo como tudo havia se tornado estranho. — Eu posso terminar sozinha.

E por mais que eu não quisesse, tive que aceitar e ir embora, não conseguiria mais transar com SeulGi sem relembrar o rosto de BaekHyun e sua fuga.

Problem BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora