Always You - Tom Riddle

Primeiro

1932
Orfanato Wool

- Corra S/n, venha - a voz do garotinho de seis anos a chamava com seus bracinhos estendidos para a pequena que vinha correndo rapidamente, para o tronco alto onde o menino estava sentado.

S/n ria ao fugir de um grupinho de garotas raivosas, estendendo seus bracinhos finos, o garotinho a pega em seus braços a colocando sentada junto à ele no tronco alto onde as garotas não alcançavam e nem mesmo tentavam subir.

- Você não pode se escionde pur muito tempo, Yaxley - uma garotinha morena de cabelos cacheados dizia nervosa ao bater seu pé no chão e assim se afastando da árvore onde os dois estavam.

- O que você aprontou, linda rosa? - A figura maior do jovem Tom Marvolo Riddle indaga vendo a garotinha travessa de sorriso com alguns dentes faltando, desencostar seu rosto do seu peito e balançar sua cabeça para que seus cabelos se afastassem de sua visão.

- Hm, eu...eu fui pegar a minha bonequinha, Tommy...só a bonequinha - ela mostra a boneca de pano em que misteriosamente havia aparecido em sua cama do dormitório em que dividia com o pequeno Tom.

- Entendo, não está machucada? - Tom a pergunta com a sua típica postura protetora em que o mesmo havia desenvolvido desde a primeira vez em que ele a viu.

Tom com seu um ano de idade havia descoberto como se segurava um bebê e toda vez em que Helga ia vê-los em seu quarto, ele estava segurando a pequena bebê recém nascida em seus braços.

Ele ficava em cima dela independente do que fosse, quando vieram visitar as crianças para adoção, ele segurou em sua mão como se dissesse que ele nunca a deixaria, quando ela ia ao banheiro, ele a ensinou a usar o penico, a lavar as mãos, a andar, à comer, era como se Tom fosse o pai dela, mas, não para Helga...essa via muito mais do que aquilo.

Tom não saia de perto de S/n, ele a ensinava a ler, a soletrar e a desenhar. S/n sorria, porque para ela, Tom era o seu pequeno mundinho, o enchendo de beijos, carinhos e abraços quentinhos, mesmo que ele não gostasse muito daquilo quando estavam com mais pessoas.

Tom era silencioso e contido, enquanto S/n era animada e falante, eles eram uma dupla e tanto, que não aceitava mais ninguém em seu meio, eles não brincavam com mais ninguém, não aceitavam ninguém perto de si...sempre apenas eles.

- Não não, olhe meus bracinhos - ela estende seus braços para o garotinho e ele a toca com cuidado vendo apenas um machucado pequeno, o dando um beijinho, Tom se afasta e sorria para a garotinha.

- Está certo, tenho planos...descobri uma coisa - o pequeno Riddle afirma ao ter a pequena garota levantando seu bracinho para que ficasse com o seu braço em volta de seu corpinho magro.

- Diga Tommy, que coisinha, que coisinha - S/n pedia animada encarando os olhos azuis do moreno.

- É um segredo, apenas nosso - o garoto diz ao estender seu dedinho para ela, que prontamente junta o seu.

- Conte, Tommy - a pequena se senta de frente para o seu amigo.

- Só vou fazer uma vez, então preste atenção, linda rosa - ele afirma ao apertar a pontinha do nariz de S/n, que acena freneticamente sua cabeça para ele.

Tom abre a palma de sua mão, uma rosa nascia dela, S/n estava com sua boca em um perfeito "o", sorrindo feliz ela se joga nos braços de Tom, que rindo a abraça também.