Thank you for loving me

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O som que tanto gostava de ouvir soava pelo loft, uma doce melodia que acalmava seus sentidos. Madara afastou as cobertas e notou que estava nu, as lembranças da noite anterior estavam vivas em sua mente e o Uchiha mais velho sorriu em um modo bobo e logo se levantou buscando um roupão para vestir e assim que o fez amarrou os cabelos desalinhados no alto e foi para perto da escada onde se apoiou na barra de proteção do andar superior e ficou olhando para baixo, onde seu amado estava com os cabelos negros soltos, utilizava um roupão branco assim como o seu e tocava seu violino com cuidado e delicadeza sem forçar muito o arco nas cordas do mesmo para que o som não soasse tão alto. A melodia que ele tocava era a melodia com o nome de Crystallize, não era um clássico e sim uma melodia moderna mas que era graciosa tanto quanto as antigas. E o Uchiha ficou o ouvindo tocar, até o momento em que o moreno percebeu que estava sendo observado do alto e virou-se em direção a Madara e sorriu ao mesmo, ele iria parar mas o Uchiha fez um gesto com as mãos para ele terminar e logo o Uchiha desceu as escadas do loft e se aproximou do Senju enquanto ele continuava a melodia, tocou na cintura do homem e beijou-lhe o rosto sentindo que ele desafinou um pouco no som nesse instante,pelo inesperado beijo, mas logo prosseguiu com o harmonioso som e Madara o deixou tocar enquanto foi até a bancada da cozinha, por ser um loft tudo era na mesma reta e sem paredes para dividir os cômodos, a diferença era o quarto e banheiro que ficavam ambos no piso superior.

Sobre a bancada o Uchiha colocou um copo e fez o gesto em direção ao copo para o Senju, que balançou a cabeça em sinal positivo, e Madara pegou outro copo igual e serviu café preto em ambos no instante em que o Senju finalizou a melodia, o que fez Madara o olhar novamente e sorriu.

Hashirama deixou o violino sobre o sofá mesmo e seguiu até Madara envolvendo-o em um abraço por trás, as mãos do Senju ficaram em volta da cintura do Uchiha e o rosto do moreno afundou-se no pescoço de Madara que ouviu a voz abafada de Hashirama contra sua pele. — Bom dia meu Uchiha.

Madara por sua vez, virou-se dentro do abraço do homem ficando de frente a Hashirama e segurou o rosto do moreno em suas mãos e respondeu olhando-o nos olhos. — Bom dia meu Senju. — O mesmo tomou os lábios de Hashirama para si e o beijou de um modo profundo, sua língua invadiu a boca alheia e lutou por dominância junto a lingua de Hashirama enquanto os lábios movimentavam-se junto um ao outro no ritmo que lhes era permitido em meio aquela pequena guerra travada entre suas línguas. Madara deu um passo atrás sentindo a bancada em suas costas e o fez soltar os lábios do Senju que o apertava contra si, e logo o Uchiha sorriu e disse deslizando uma das mãos pelos cabelo do moreno. — Se a gente continuar com isso, não vou conseguir trabalhar hoje.

Hashirama sorriu e concordou com Madara o soltando do abraço e disse em seguida formando um bico manhoso. — Seria pedir demais um dia de folga? — ambos sorriram e o Uchiha apertou as bochechas do Senju ao dizer. — Não seja manhoso Hashi, você também precisa ir, e se começar a se atrasar todo dia seu pai vai acabar desconfiando de algo e pode vir te encher o saco só para bisbilhotar a sua vida.

O Uchiha entregou o copo com café para Hashirama e pegou o outro para si e tomou o mesmo enquanto ouviu as palavras do Senju — Eu sei Mady, odeio ficar assim escondido do mundo quando o que queria era gritar aos quatro cantos do mundo que eu amo você. Mas nossos pais são orgulhosos demais para deixarem o passado no passado.

Madara fitou o copo de café enquanto ouvia as palavras de Hashirama e disse enquanto batia o indicador sobre o copo. — Não tão passado assim né, Hashi. Talvez se o seu pai não tivesse feito o que fez, fosse mais fácil.

Hashirama concordou e logo terminou o café em um gole e se encostou na bancada ao lado de Madara e passou o braço sobre o ombro do mesmo e o trouxe mais perto, beijou o topo da cabeça do Uchiha. — Eu acho que seria, mas ainda assim, teríamos que lidar com tudo isso, esse ódio de anos de nossas famílias e essa concorrência absurda. Eu tentei parar meu pai aquela vez, mas ele deu mais ouvidos para os sócios do que para o filho.

Hollywood Dreams [ HashiMada TobiIzu ]Onde histórias criam vida. Descubra agora