A Notícia

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A voz de Madara fez Izuna arregalar os olhos e olhou pro Senju que saiu de cima da cama já vestindo a camisa de novo e claro que amaldiçoando Madara de todas as formas imagináveis, se ja o odiava antes, imagina agora. Mas para sair do quarto do Uchiha precisaria passar pelo pesadelo de sua triste vida chamado Madara e a situação deplorável que sua roupa marcava combinado com o estado de Izuna e o simples fato de sair do quarto do menor, não deixariam Madara nada quieto. Izuna apontou para a parte de cima do quarto e sussurrou. —    Vai pra lá. Se Madara te ver aqui.. —    O Albino sabia e não deixou Izuna terminar pois selou os labios do menor que logo berrou dali claramente irritado depois que Madara o chamou de novo. —     EU JÁ VOU PORRA, ESPERA.

Izuna estava em uma situação nada agradável, vermelho pelos chupões que recebeu de Tobirama, descabelado e sua ereção ainda marcava presença em sua calça. O Uchiha foi até o sofá da sacada e pegou o roupão que ele deixava ali para quando ia espiar as estrelas de madrugada, vestiu o mesmo e quando voltou ao quarto viu tobirama subindo as escadas e então ele olhou para si e percebeu que o roupas disfarçaria seus “problemas” e foi até a porta ao destranca-la, fez a sua melhor cara de sono e disse apoiando-se na lateral da mesma. —    Mada, o que aconteceu? —     O Uchiha olhou desconfiado para o irmão, dos pés a cabeça e disse enquanto entrou equilibrando-se no par de muletas.

—    Nada, eu só queria uma ajuda para descer, eu estou imprestável que não consigo nem descer uma escada. E não quis acordar o Hashi sabendo que você dorme tarde, pelo menos lá em casa.

O Uchiha olhou para o quarto em volta, observando cada canto daquele cômodo que estava ao alcance de sua visão. E ouviu Izuna perguntar o que ele queria fazer lá embaixo e o mais velho disse encolhendo os ombros. —    Só queria fazer um chá, não estou conseguindo dormir. E já tomei toda a água que tinha naquele quarto.

—    Mada, você sabe que não pode arriscar cair, então não é pra voce sair da cama. —    Disse Izuna e Madara rebateu. —     Eu sei porra! Mas eu não vou acordar o Hashi, ele ficou tempo demais naquele hospital e arrisco a dizer que desde o dia do acidente essa é a primeira noite decente de sono que ele está tendo. Não vou atrapalhar ele.

Izuna concordou, afinal sabia bem que dentre todos Hashirama era o que merecia definitivamente uma noite de descanso, pois ele não havia afastado o pé do hospital, e quando afastou foi por muita insistência mas horas depois estava lá novamente por Madara. O mais novo então seguiu em direção ao irmão. —    Espere lá que eu vou preparar o seu chá e já levo pra você tá bom? Você quer o de sempre, de anis?

O Uchiha concordou, mas para o desespero de Izuna o mesmo não voltou para o quarto, ao invés disso Madara foi até o sofá de frente a tv e se sentou ali com a ajuda das muletas, e também do mais novo.  E logo o mais novo foi para o piso debaixo preparar o chá para o irmão e enquanto isso o mais velho ficou sentado ali no sofá, e o Senju estava no piso de cima apenas pensando na situação em que estava. E ria silenciosamente de si mesmo, isso até ouvir o som da tv abaixo. Madara havia ligado o aparelho de Izuna e passou entre um canal e outro e parou no canal que antes passava a matéria sobre o Senju. Madara queria entender melhor o que diabos estava acontecendo, todas as partes sobre seu pai ajudar Tobirama se encaixavam, mas Izuna dar o primeiro passo para essa ajuda, ainda não se encaixava. Até onde Madara sabia Izuna faria de tudo era para manter o Senju o mais longe possível, isso sim. Talvez a matéria ajudasse em algo.

—    O ex-modelo, filho do empresário Butsuma Senju, irá responder o processo em liberdade. O advogado que o representa, o Dr. Shikaku Nara, conseguiu um habeas corpus em tempo recorde para a liberdade do herdeiro mais novo dos Estudios Senju.  —     Dizia a âncora daquele telejornal. E a matéria reprisada pelo noticiário trazia agora a imagem de uma ruiva com os olhos inchados de tanto chorar, aquelas falsas lágrimas e ela dizia colocando em prática todo o dom que adquiriu na faculdade de artes cênicas. —    Eu fui agredida por ele em frente a todos eu estou me sentindo muito humilhada, e quero que ele pague por tudo que fez comigo. Se ele me agrediu ele pode muito bem agredir outras pessoas, a liberdade dele é um risco para a sociedade feminina de Hollywood. 

Hollywood Dreams [ HashiMada TobiIzu ]Onde histórias criam vida. Descubra agora