Capítulo 16

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Narrator Point of View

As coisas estavam uma grande confusão, o barulho naquela sala era imensamente alto assustando até alguém passava pelo lado de fora.

A situação era única, queriam fechar uma das casas noturnas mais bem frequentada do país, e para isso acontecer contavam com a ajuda de uma das integrantes do FBI, essa que andava de um lado para o outro em oura agonia.

Ela sabia que era o trabalho dela, ela sabia que a vida de varias mulheres estaria em suas mãos, a única coisa que ela não sabia era o que diabos iria acontecer quando ela entrasse naquela boate. Ela estaria por contra própria, não teria a ajuda e proteção de uma arma, então ela teria que abaixar a cabeça e andar conforme a música que tocava.

— Mills? – Ela foi despertada quando uma voz a chamou, fazendo ela virar a cabeça imediatamente para onde vinha o som. — Te acalma mulher, está tudo sobre controle.

Esse era seu chefe, um homem um pouco arrogante mais com um grande coração, quando essa oportunidade surgiu ele não pensou duas vezes, ele tinha e iria colocar umas de suas melhores agentes de campo nessa missão.

— Certo, como procederemos? – Sua voz saiu mais rouca que o normal, ela se encaminhou até uma cadeira e lá mesmo se sentou, no mesmo momento em que toda a sala se calou.

—Como devo agir? — Sua voz era aflita.

Todos olharam para o homem na frente da sala, todos ali sabiam que era a vida daquela mulher que estava em jogo, que se algo desse errado nessa infiltração seria ela a arcar com as consequências.

Você lidar com tráfico internacional de mulheres e não é mesma coisa que derrubar uma quadrilha de drogas, embora ambas as operações determinem de tempo e paciência uma era mais delicada que a outra.

Por exemplo: em uma operação contra um quartel de drogas o infiltrado pode todas as noites voltar para sua casa, ou por um lugar definido seguro para si, e voltar no dia seguinte para continuar seu trabalho. Agora em tráfico de pessoas, como nesse caso, Regina não vai ter o poder de voltar para casa toda noite, ela terá que ficar lá até o final da operação. E se alguém descobrir que ela é uma agente infiltrada, não pensariam duas vezes em tirar a sua vida.

— Você não estará sozinha, temos um outro infiltrado lá dentro, o braço direito de Eloise. – O homem rechonchudo falou.

— Se já tem pessoas lá dentro porque ainda não fecharam esse lugar? – Essa pergunta veio de uma pessoa aleatória que participava da reunião.

— Pelo simples fato de que ele não tem como chegar nas meninas e conseguir uma confissão? – Regina tentou arriscar na resposta, arrancando sorrisos dos outros presentes, inclusive de seu chefe.

— Regina tem razão, August sendo o braço direito de Eloise não consegue alcançar as garotas, elas o temem, porque ele precisa interpretar o papel de cara mau.

— O homem suspirou e foi até seu notebook e começou a transmitir fotos para o telão atrás de si.

— Inclusive Mills, chegou mais duas garotas e nelas duas que você vai focar. — Fotos de duas garotas passaram e se focaram na frente de olhos de todos.

— Elsa Àrnaldalr . — Ele disse o nome a apontou para a mulher loira que estava com um sorriso estonteante.

— E Emma Liz Blanchard Swan. — Apontou agora para uma garota que sorria na foto.

— Elsa chegou primeiro, e a Emma se não me engano está a três dias lá, então se foque nelas duas, ganhe confiança, pois através dessas duas que iremos conseguir invadir esse lugar. — O homem olhou para todos e deu um sorriso amarelo. – Aos seus lugares a operação “luzes vermelhas está aberta”.

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