Lonely boy

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Los Angeles, uma semana depois
09:05 da manhã

o alarme não havia tocado ainda o que era estranho mas eu estava tão confortavél, eu sei eu sei que eu tenho meus compromissos e minhas responsabilidades mas essa cama estava tão macia. tão macia que eu sentia que poderia afundar ou eu já estava afundada no meio dos cachos ruivos que estavam jogados no meu rosto junto de braços finos e pouco tatuados que me enroscavam quase me sugando. Carol estava aninhada ao lado do meu corpo respirando tão pesado provavelmente sonhando profundamente e me senti uma pecadora de ter que levantar e correr risco de acorda-la

eu estava adianta poderia enrolar mais mas eu sabia que se ficasse mais alguns segundos no braço da menina menor eu não iria querer sair mais. tirei força e coragem não sei de onde para tirar devagar seus braços de minha cintura e coloca-la deitada quase em posição fetal. com cuidado fui até a beira da cama e me sentei

-Hum não levanta

os braços que antes me agarravam voltaram a me agarrar enroscando meu pescoço por trás, senti o copo de Caroline ainda meio jogado na cama se encostar em minhas costas e com um pouco de força tentar me puxar pra trás me fazendo quase cair novamente na cama mas eu me apoiei com as mãos tentando me manter sentada

-Amor eu tenho que ir pra gravadora

-Não. Fica comigo

-Eu quero mas-

-Dayane você não vai a lugar nenhum

assim meu corpo foi puxado com mais força e sem conseguir segurar eu cai de costas na cama e dei uma risadinha pela força que foi utilizada pela ruiva. joguei meus braços pra cima em rendição esticada na cama, em seguida a menor ficou de joelhos no colchão e montou em cima do meu tronco especificamente em meu colo, na minha intimidade. com as pernas uma de cada lado. arregalei um pouco os olhos para aprecisar a visão em minha frente. o quarto pouco iluminado já que as cortinas estavam abertas apenas com um feixe de luz passando pela beirada, se não fosse isso pensaria que ainda era madrugada

nessa uma semana eu pude apreciar acordar todos os dias com esse paraíso que chamam de Carol Biazin de vários modos, nua ao meu lado, utilizando alguma camiseta larga minha, deitada em meu peito. mas ter ela logo pela manhã com os cabelos um pouco mais rebeldes e parecendo mais brilhosos jogados para trás, com uma camisa minha larga e velha e somente de calcinha era como estar sonhando então me pegava pensando se isso era real. ela apoiou suas mãos em minha barriga e enfiou por dentro da minha regata mantendo acima do umbingo um pouco

-Se eu te der um beijinho pelo menos você me libera?

-Acabamos de acordar, estamos com bafo

-Então porque está montada em cima de mim? Está me deixando com vontade de te beijar

minha voz saia baixa um pouco desnorteada e a menina em cima de mim parecia notar que me causou reações já que ela mordeu por dentro da bochecha segurando um sorriso que eu penso ser malicioso. essa menima tem uma cara de anja safada aonde poderiam ser pintados quadros sobre ou músicas escritas, acho que poderia pensar nessa possibilidade. espalmei minhas mãos em sua coxa fazendo a garota dar um gritinho que poderia até nomear de um pequeno gemido que me fez sorrir de canto

minhas mãos foram subindo aos poucos, de suas coxas para debaixo de sua camisa perto da calcinha, pela lateral de sua cintura sentindo sua pele se arrepiar ao meu toque até finalmente parar embaixo de seus seios na qual ainda não agarrei. ela respirava pesado quase ofegante com a boca um pouco aberta e aquela cena toda estava me dando um êxtase fora do normal

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