010

2.1K 188 148
                                    

▭▬ Victor Augusto ‹𝟹

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

▭▬ Victor Augusto ‹𝟹

Gabriel parou no lugar, estático com a camisinha usada entre seus dedos afastados de seu corpo. Eu soltei sua irmã no mesmo momento e esperei que ele esboçasse alguma reação.

Mas não aconteceu, ele permaneceu estático nos encarando. Choque, essa era a palavra.

- Gabriel eu posso explicar... - andei um passo á frente.

- Não. Fica paradinho aí. — levantou a mão fazendo sinal para que eu não me aproximasse. — Eu tô tocando na camisinha que você usou para comer minha irmã!

Bárbara riu e lhe cutuquei para que parasse, mas sem nenhuma surpresa ela não obedeceu e se pôs a minha frente encarando Gabriel risonha.

‐ O que vai fazer maninho? Esperava que todo esse tempo transformando nossa casa em um motel comigo no quarto ao lado, não renderia uma pequena vingança? - seu tom de voz era perigosamente irônico, Gabriel estava ficando vermelho. - Foi ótimo foder com seu melhor amigo, na sua cama.

A pele clara do meu melhor amigo se transformou em um tom forte de vermelho, ele olhava com mágoa para nós dois.Era disso que eu tinha medo.

- Bak... - tentei avançar carinhosamente com um apelido que usava, mas fui impedido.

Na verdade interrompido com o punho cerrado dele direto no meu rosto.

Céus, doeu como o inferno, o cara joga futebol americano e malha, é obvio que iria doer. Istintivamente botei as mãos no nariz percebendo que estava a sangrar.

- Uma coisa! Eu pedi uma coisa seu traidor! - ele gritou avançando. - Você é galinha á esse ponto!

Gabriel tinha sangue no olhos enquanto cuspia as palavras chegando cada vez mais perto na intenção de continuar a me bater.

Minha heroína foi Babi que se botou em sua frente o empurrando.

- Olha quem fala! Você me deixou sozinha com outro cara para ir transar e chama o Victor de galinha?! - ela o empurrou mais uma vez.

- Fique fora disso, você é outra traidora mas vai se entender com o pai e a mãe. - ele resmungou mas Bárbara não se calou.

Pude me levantar e passar mais uma vez as mãos pelo rosto onde Gabriel havia
batido.

- Bata mais uma vez no meu Victor e você morre Bak! - Babi gritou se pondo mais perto de seu irmão.

Ela estava pocessa. A minha garota estava brigando por mim.

"Meu Victor" saia tão bem de sua boca, a sonoridade era harmoniosa. Eu era o Victor da Bárbara e ela estava peitando o irmão por minha causa.

𝐈 𝐖𝐎𝐍𝐃𝐄𝐑 | 𝖻𝖺𝖻𝗂𝖼𝗍𝗈𝗋. √Onde histórias criam vida. Descubra agora