Capítulo 18

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CHOI YUN-SEUL

Senti como se houvesse borboletas no meu estômago e uma sensação muito desconhecida se fez presente.

Ni-ki se ajoelhou e começou a falar.

— Eu sei que, provavelmente, você ainda não lembra de mim, o que é muito triste, mas eu não ligo. — suspirou. — Eu já guardo isso para mim há muito tempo e explodiria se não te dissesse isso agora. — ele me entregou o buquê de rosas vermelhas.

— Ni-ki, eu... — ele me cortou.

— Você pode me escutar? Eu juro que vai ser rápido. — ele me olhava no fundo dos olhos e era difícil dizer não.

— Tudo bem. — comecei a balançar a cabeça positivamente.

— Aí vai. — suspirou, pegou em uma de minhas mãos e segurou um papel. — Eu quase podia sentir o nervosismo me consumir quando minhas mãos começaram a soar e meu foco se tornou você, bem à minha frente, me levando ao êxtase dos meus próprios sentimentos e me desligando de todo o resto. Sentia o ar sair da minha boca com um pouco mais de lentidão e meu peito subir e descer com mais dificuldade, se esperasse mais um segundo para dizer o que tanto me persegue, também sentiria o coração se despedaçar por tanta tolice. — comecei a achar que conhecia esse texto de algum lugar. — Mas a verdade é que eu me encontro confuso, em meio a tantas ondas da turbulência de minhas dores individuais; todas tão traumáticas, me faziam recuar do seu corpo e me calar com sua beleza quando os questionamentos vinham à tona. — interrompi o Nishimura.

— "Tão perto mas ao mesmo tempo, tão longe." Isso nunca fez tanto sentido; por mais que não deixasse de te amar, ainda me questionava sobre sua dignidade. Tão puro aos olhos, tão sujo à mente. — suspirei. — Tudo estava uma bagunça e meu coração pareceu se agitar ainda mais quando tu me encarou de volta. — fiz Ni-ki se levantar e quem se ajoelhou fui eu. — Eu te amo mesmo? Com certeza, sim. Mas talvez nunca consiga saber se tudo isso é recíproco, porque tenho medo de me machucar ainda mais. — uma lágrima escorreu pelo seu rosto.

— V-você se l-lembra? — perguntou, com a voz trêmula.

— Sim, Nishimura Riki. — me levantei, sequei as lágrimas que insistiam em cair e o abracei.

Se ajoelhou novamente.

— Eu esperei tanto por esse momento e 'tá valendo tanto a pena. — abriu um sorriso que ia de orelha a orelha. — Foram algumas semanas difíceis e dolorosas, mas que eu não me arrependo de nada. Me orgulho muito de ter te esperado e não ter perdido a esperança de que se lembraria de mim e dos outros. — fui tentar secar novamente suas lágrimas, mas ele segurou minha mão. — Deixa. São lágrimas de felicidade e amor. — sorriu e se ajoelhou. — Eu te amo tanto, mais tanto que você não tem noção. Eu daria minha felicidade e bem estar para te ver bem e sorrindo. You are amazing, strong and perfect. Você, Choi Yun-seul, aceita namorar comigo? — abriu uma caixinha preta de veludo, onde continham um par lindo de alianças pratas.

— Sim, eu aceito namorar você, Nishimura Riki. A pessoa mais incrível e perfeita que existe. — o Nishimura levantou e me abraçou, logo em seguida colocando a aliança em meu dedo. — Eu te amo muito, menino de cabelos loiros e olhos pequenos. — dei-lhe um selinho.

— Eu também te amo muito, Choi Yun-seul, sua peste anã. — retribui e sorriu.

NISHIMURA RIKI

Alguns dias se passaram e Yun-seul voltou para casa e nós resolvemos fazer uma festa de comemoração. Já que a bonita esqueceu que hoje é um dia importante.

your eyes, hair, lips and smile... (NI-KI ENHYPEN)Onde histórias criam vida. Descubra agora