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*AVISO DE POSSÍVEL GATILHO: VIOLÊNCIA.

"[Nome]!" Loh chamou, aflita, enquanto a amiga era torturada por um homem alto e corpulento.

Uma risada maníaca escapou pelos lábios da tenente-coronel, indicando que estava bem, apesar de todos os machucados e o sangue que escorria por seu rosto, braços e pescoço.

"Você só consegue fazer isso? Até meu irmãozinho bate mais forte do que você." a mulher cuspiu sangue no chão em claro sinal de confronto.

Mais um tapa foi desferido em seu rosto, fazendo com que fosse jogado para o lado com violência. Mas o sorriso não saia de seu rosto.

"A vadia fala." ele riu. "Acho que ainda não entendeu sua posição." o homem pegou-a pelos cabelos, aproximando os rostos. "Onde fica o seu acampamento? Se não me falar, vou torturar suas amigas bem na sua frente e de forma bem lenta." mesmo que essas palavras atingissem o fundo da alma de [Nome], ela não revelaria nada. Elas eram comprometidas umas com as outras. Eram uma família, afinal.

Os outros podiam se cuidar. Ela sabia que tudo ficaria bem. Elas iriam fugir daqueles porcos e retornariam para onde os amigos estavam a salvo.

"Ótimo. Me traga a que chamam de Bia." ordenou o porco e seus comparsas prontamente obedeceram. As três haviam sido pegas enquanto vasculhavam a universidade local para pegar alguns itens que o biólogo do grupo havia pedido.

A amiga de [Nome] estava completamente machucada. Sangue escorria de um corte no supercílio, dos lábios e nariz. Um de seus olhos estava inchado e com a coloração roxa. Um homem alto e loiro, vinha arrastando-a pelo chão. Beatriz estava semiconsciente, mas não emitia som algum, como se tivesse sido dopada.

O coração da tenente se partiu ao ver a cena. Aquilo era tudo culpa dela... se não tivesse sido pega por ambas enquanto saia escondida, elas não estariam naquela situação. Mas a mulher mais velha não esboçou nenhuma reação. O que decepcionou seus captores. Mostrar emoção apenas os fariam agir ainda mais rápido e ela precisava ganhar tempo.

Bia foi arremessada na cadeira com força, suas mãos foram amarradas às costas, enquanto seus tornozelos eram atados nas pernas de madeira.

"Vamos ver se agora você não abre o bico." ele andou calmamente até a garota que estava amarrada, levantando seu rosto pelos cabelos.

Lohanne gritou desesperada, lutando contra as próprias amarras e o homem que a segurava. Das três, ela era a que menos controlava os próprios sentimentos. [Nome] lançou-lhe um olhar de aviso, mas não teve retorno. A amiga continuava brigando tornando tudo mais difícil.

Enquanto isso, mais um golpe era desferido no rosto já ferido da recém chegada. "Vai abrir o bico?"

A tenente permaneceu em silêncio. Mesmo que sua vontade fosse de se libertar e matar todos aqueles porcos com as próprias mãos.

"Pois bem." ele sacou uma faca, aproximando-a do rosto da mais nova. "Sua amiga não se importa com o que acontece com você." o sorriso podre estava de volta. "Vamos nos divertir um pouco..." Bia cuspiu no rosto dele, mesmo estando completamente sem forças. O homem iria cortá-la, mas foi interrompido por outro que entrou correndo no galpão. Ele estava ofegante. Ao longe se ouvia sons de explosões.

"O que está acontecendo?"

"Os muros caíram, senhor. Os zumbis..." o recém-chegado pareceu em pânico. "Estão entrando."

"PEGUEM AS ARMAS. DEFENDAM O TERRITÓRIO E DEIXEM ESSAS AÍ COMO PETISCOS PARA AS CRIATURAS." e assim, todos os captores saíram do local, deixando-as sozinhas.

"Loh!" ordenou a mais velha.

"Okay." a garota se contorceu até conseguir remover a faca de sua bota, o mesmo item que ela havia conseguido pegar do homem que a estava prendendo enquanto se debatia e lutava, cortando as próprias amarras.

N'oublie Pas de Vivre (Irmãos Miya X Leitora - Apocalipse Zumbi AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora