O luto

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1858

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1858

"Querido diário,mamãe está doente,Giuseppe mandou ela para ser cuidada longe de casa.Meus irmãos estão mais abalados,Damon com seus 19 anos de idade não consegue encontrar palavras para confortar Stefan,com apenas 11 anos.Giuseppe anceia para que mamãe morra para poder me casar com o primogênito dos lockwoods,um casamento sem amor é tudo o que eu preciso na minha vida".


— Alicia, deixe esse diário de lado,a enfermeira vem com notícias de nossa mãe — Damon me assusta,ainda vou arrancar a cabeça dele por me assustar.

—Quando quiser matar-me escolha outra ferramenta,idiota —Jogo uma almofada em seu rosto,ele rir e desvia.

—O Lockwood está na sala com o Giuseppe,só falam de você —Reviro meus olhos,casamentos arranjados,está na lista de coisas piores que a morte — Não faça essa carinha,é isso que dar ser a moça mais cobiçada da cidade.

— Ele não tem consideração pela nossa dor,aliás ambos não tem — levanto da cama e guardo meu diário na cômoda.Stefan entra correndo pelo quarto e me abraça.

— Ali,a enfermeira chegou—ele me puxa para sala, caminho com ele até a sala,o homem ali presente fita a minha caminhada até a porta.

— Sinto muito,a vossa mãe não sobreviveu—a enfermeira fala e eu olho para Stefan que olhava tudo já com os olhos lacrimejando,guardo minhas lágrimas para quando estiver sozinha,preciso cuidar dele.Que pessoa dá uma notícia dessas sem antes preparar o terreno?

[...]

Estava sentada em cima de uma árvore,enquanto chorava pela morte de minha mãe.Olhando para a paisagem da cidade de Mystic Falls refletia sobre como seria a vida de meus irmãos nas mãos sujas e rabugentas de Giuseppe.Mamãe sempre se fez de cega para as atitudes absurdas dele.Recordo de quando tudo era melhor,Giuseppe sempre foi um carrasco,mas Lily era carinhosa,todavia ela mudou,ignorou os absurdos de seu marido,era como se tivesse uma cegueira em sua vista.

—Irmã,Stefan precisa de ajuda,ele está inconsolável— Damon sobe na árvore e senta-se ao meu lado.

—Estava lembrando daquele natal de 1851,Giuseppe obrigou a nós dois a comer o nosso peru de estimação — meu estômago revira só de lembrar — Minha culpa fez com que eu pusesse para fora.

—Por quê está falando sobre isso agora Ali? —Ele estreita seus maravilhosos olhos azuis,idênticos aos meus.

—A Lily sabia o que estava acontecendo,não se manifestou com medo.Ela sofreu nas mãos dele,nós temos o mesmo destino que ela—Olho para a casa em nossa frente,quem vê de fora contempla a beleza e a riqueza,eu só vejo tristeza e vazio.

—Logo mais irei me alistar,será apenas o Stefan,afinal você estará casada com o imbecil dos Lokwoods.Os pretendentes de Mystic Falls inteira estão de olhos gordos em você,nesses seus olhos azuis,poderia escolher outro,qualquer um fora esse crápula —Damon não gosta da ideia de ver sua irmãzinha se casando,ainda mais contra a sua vontade,por isso que eu o amo.

— Ei,eu vi ela — Stefan chega perto de nós gritando,ele parece até feliz,espera feliz?

— Quem você viu Stef? — pergunto descendo da árvore indo para perto dele.

— A mamãe ela era um anjo,ela conversou comigo—Damon e eu nos entreolhamos.

—Isso é maravilhoso Stefan,ela veio se despedir de você — dou um abraço nele,e Damon se junta,minha vida se torna suportável graças a vocês.

[...]

Virava para todos os lados da cama tentando encontrar uma forma de dormir.Sem êxito,não conseguia dormir desde a morte de minha mãe,meu peito arde em pensar que não me despedi dela,não estava com ela em seu último suspiro,ela morreu

Sozinha...

Esse é meu medo frequente,na hora da morte,do último suspiro não ter ninguém comigo.Levanto de minha cama e saio para o jardim,olho as rosas na escuridão,até mesmo a mais bela rosa fica sem vida na noite mais escura.Nem mesmo os raios lunares da lua cheia deixam viva de novo.
Escuto o barulho de galhos quebrando e viro procurando o que causa esse barulho.Esfrego os meus olhos para ter certeza do que meus olhos me mostram.

—Mamãe?—pergunto incrédula vendo a imagem da mulher que deveria estar morta.

—Alicia minha filha espero que me entenda—sem mais ou menos palavras ela vem em minha direção,morde o próprio braço e coloca na minha boca.Sinto o gosto amargo do sangue descer pela minha garganta e tudo ficar escuro.

[...]

Abro meus olhos me sentindo seca,como se parte de mim estivesse indo embora.A claridade do sol arde levemente em meus olhos,com dificuldade olho em volta,estou no lago perto da mansão Gilbert,debaixo de uma cabana.Minha garganta seca,com sede,com tanta sede,que de algum jeito chega a me sufocar.

—Tome,beba—olho para minha mãe,me oferecendo uma garota para eu beber?

—O que está acontecendo? —recuou dos passos,resistindo a essa vontade.

—A enfermeira que deveria cuidar de mim,me transformou em vampira,agora estou fazendo isso com você — ela fala aquilo como se fosse a coisa mais simples do mundo.

—Não quero me tornar vampira,Giuseppe falava sobre eles,mas pensava que era um mito — Foco em minha respiração e continuo falando: — Prefiro a morte permanente.

—Preciso de você,eu não possui a linhagem da nossa família,mas você como minha primogênita possui,você é o que chamamos de bruxa sifão —Ela morde o pescoço da menina e jogo ela em meus braços,perco a lucidez por dois segundos e já estava com as presas cravadas no pescoço da pobre e inocente garota.

Depois que tudo foi devidamente explicado eu fiquei em choque corri sem murro pela floresta para me acostumar com a nova forma,tudo está melhor e mais ampliado.Por mais que as dores sejam maiores também,os prazeres estão explodindo.

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🤍✨

Irmãos SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora