Beijo

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Primeiro momento pra guardar

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Primeiro momento pra guardar...

Legal,eu gosto de ir a escola,mas não todo dia,o bom de ser responsável por mim mesma,fazer as coisas que eu quero,quando quero,e se quiser.Decidir não ir a escola hoje,fiquei em casa vendo TV,e comendo essas porcarias que humanos fabricam.
Alguém bate na porta de casa,vou abrir a porta e o Kai estava lá,sem convite nem nada ele entra.

— Claro entra,fique a vontade — eu falo irônica,olhando pra minha própria roupa eu percebo que estou só com uma camisa do Damon e calcinha.

Eu dou de ombros pra minha própria situação,quando voltei pra sala Kai estava em pé olhando pra minha casa.

— Você tem aparência de 20 anos de idade,como as pessoas acreditam que você consegue manter essa casa?

Agora eu olho ao redor,é uma casa mediana e simples comparada a Pensão Salvatore.

— Humanos não são muito inteligentes — eu me sento no sofá de novo,e o Kai sem convite nenhum se senta ao meu lado,perto,muito perto.

— Por que não foi a escola hoje estranha? — ele pergunta pegando uma batatinha.

— Porque Não quis esquisito — eu pego um batatinha também.

— Você me disse que gosta de ser imortal e você conheceu os hereges — ele faz uma pausa — Quantos anos você tem de verdade?

— Alguns séculos — eu faço uma pausa e continuo — É falta de decência perguntar a idade de uma mulher.

— É falta de decência abrir a porta só de blusa — ele olha pra blusa do Damon — e calcinha.

— Outra pessoa não reclamaria.

Retruco e cruzo as pernas,Kai olha pra elas descaradamente.

— Não estou reclamando,é uma visão maravilhosa — ele suspira — seria ainda melhor se fosse com a minha blusa.

— Pare de me olhar assim — eu jogo uma batata nele.

— Por que? — ele se aproxima de mim — Eu te deixo nervosa estranha? — ele sussurra e olha pra minha boca.

Eu sei o que vai acontecer aqui e agora,eu poderia evitar,todavia talvez eu queira que aconteça.

— Você me deixa nervosa? — eu me aproximo dele,agora nossas bocas estão quase colada — Seu coração está disparado esquisito.

touché,é culpa sua Alicia — meu nome é uma poesia na boca dele.

Ele olha pra minha boca de novo,e me beija,um beijo doce, calmo e sem pressa,as mãos deles sobem e descem ao redor do meu corpo.Meu estômago revira,e não de uma forma ruim,mas acho que são o que os jovens de hoje chamam de borboletas no estômago.Ele me deitada no sofá e separa o beijo,mas não se afasta.

— Eu quis fazer isso desde o dia em que te conheci — Kai sussurra contra meus lábios.

— Então por que parou? — Kai rir antes de me beijar de novo.

Dessa vez um pouco mais urgente,com mais desejo,suas mãos entram por dentro da minha camisa e encontram meus seios.Eu reprimo o gemido que quase escapa da minha boca.
Começo a explorar o corpo dele também,seu peitoral não é tão sem músculos como parece.

Eu ia permitir que o Kai tirasse a minha blusa,mas somos interrompidos pelo celular dele tocando.

— Merda — ele saí de cima de mim e atende o celular.

Graças a minha audição sobrenatural eu escuto tudo.

— Onde você está abominação? — Uma voz masculina berra do outro lado da ligação,Kai não demostra estar abalado com o xingamento,ele não mas eu sim.

— Estou na casa de uma amiga — Kai responde irritado,mas ainda assim muito calmo.

— Desde quando você tem amigos? Volte pra casa agora.

Kai não respondeu nada,simplesmente desligou sem falar nada.

— Meu...pai tá me enchendo o saco pra variar — ele se senta de novo no sofá.

— Era o seu pai? — nem sei porquê tô tão confusa,relações de pai e filhos não são muito comuns pra mim.

— Era — ele me olha receoso — me esqueci por um momento que você tem a audição sobrenatural.Bem vinda ao meu mundo.

— Deixa eu adivinhar ele começou a te tratar assim quando soube que era um sifão? — Kai  concorda.

— Eles me vem como um lixo incorrigível — Kai olha pro chão enquanto fala — um dia eu vou ter que dar razão a eles.

A família dele criou uma coisa perigosa.

— Não precisa dar razão a gente sem noção e preconceituosa — eu me aproximo dele — Pode sair de casa,ou algo do tipo.

Por que eu me importo mesmo?

— Eu quero ser o líder da convensão,acabar com eles — ele parece determinado.

— Pra ser o líder você tem que passar pela fusão,e se você perder?

— Eu nunca perco — ele me encara — E meu pai tentou ter mais filhos gêmeos,porquê sabia que eu vou ganhar a fusão.Meu pai é um canalha,mas não é precipitado.

— Odeio a sua convensão — eu me levanto do sofá e passo a mão pelo meu cabelo — E vendo o que seu próprio pai faz com você só por ser diferente do mundinho Gemini,me faz odiar ainda mais.

— Como seus pais reagiram quando você contou que era bruxa sifão? Ou eles não sabem?

— Eu não sabia sobre o sobrenatural até minha mãe me transformar,contra a minha vontade,Giuseppe nunca soube sobre mim — eu me lembro de como ele era — Se soubesse,ele teria me caçado e me matado.

— Giuseppe?é seu pai? — eu assinto — Parece que eu não sou o único a ter relações ruim com minha família.

— Minha relação com a minha mãe era complicada — eu me sento de novo — Eu odiava o fato dela fechar os olhos para...algumas coisas que o Giuseppe fazia.E odiava ela por ter me transformado,mesmo sendo melhor como imortal.

— Mas? — Kai pergunta duvidoso.

— Ela era a minha mãe,e diferente do Giuseppe,não me...— eu paro de falar,lembrar dele me dá ânsia de vômito — Eu a amava,e me culpo por não estar lá quando ela foi morta.

Kai engole em seco,eu estranho isso,mas não falo nada.

— Eu vou pra casa,Joshua Parker deve estar pronto pra me matar — Kai se levanta e para como se tivesse lembrado de algo.

E sem que eu esperasse ele me dá um beijo gentil nos lábios,e saí.

Involuntáriamente eu levo uma mão até a minha boca e abro um sorriso curto.

Seja lá o que for que está acontecendo comigo,puta merda eu gostei.

Irmãos SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora