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☆ . . . LOUIS PARTRIDGE, point view ;

2 dias depois...

— Vamos, S/n! Por favor! — Eu insisti e encarei o sorriso dela. Ela negou de leve e fez uma careta como se estivesse passando para outra pessoa. Ela pegou a lousa e começou a escrever algo. — Por que você não quer ir? Me diz um bom motivo.

A sua família pode não gostar de mim e eu não suporto essa ideia...

— Por que eles não gostariam? Você é incrível, S/n. — Eu disse sincero e notei as bochechas rosadas dela.

Eu não poderia dar um feliz aniversário pra sua irmã... Eu não poderia falar com ninguém, Louis.

— Você não precisa sequer falar. — Eu me aproximei e toquei o seu rosto com certa delicadeza. — E também, a minha família iria amar conhecê-la.

Promete que não vai sair do meu lado a noite inteira? E promete também que não vai permitir que ninguém me insulte?

— Eu faria qualquer coisa por você e você sabe disso, babe. — Ela sorriu e eu espelhei seu ato.

Nós nos conhecemos há pouco tempo, mas mesmo assim, eu sinto que estou mais próximo dela do que nunca. Eu gosto de estar no mesmo ambiente que ela, porque ela parece iluminar qualquer lugar. Ela definitivamente é a melhor coisa que me aconteceu, desde que eu soube da Issie. Elas se conheceram no mesmo dia em que eu conheci a S/n. A Issie amou ela, podia jurar que elas se conheciam há anos. Pelo resto do dia, a S/n permaneceu encostada no meu peito, enquanto eu falava sem parar.

[...]

Ela estava usando um vestido vermelho simples, mas que tinha caído perfeitamente nela. Seus cabelos estavam soltos e eu pude notar que ela passou um batom clarinho nos lábios. Estava perfeitamente linda. Seu sorriso vergonhoso se fez presente, quando eu apenas apreciei a visão por alguns minutos. Eu gostava quando ela corava.

— Você está linda, babe! — Ela sorriu em agradecimento. Eu beijei seus dedos e peguei o cilindro no carrinho. — Vamos?

Nos conhecíamos há pouco tempo, mas eu sabia que estava começando a me apaixonar. Eu conheço o meu corpo e eu sei exatamente como é estar apaixonado. Infelizmente, não tive boas experiências no passado, mas eu acho que estou pronto para dar uma chance á ela. Eu já havia criado uma tática para que ela pudesse andar ao meu lado. Eu segurava o seu cilindro com a mão esquerda, o que fazia ela se aproximar mais de mim. Dessa forma, eu podia tocar sua mão. E foi exatamente o que eu fiz. Ela não hesitou, apenas segurou a minha mão também.

Nós caminhamos até o carro e não trocamos nenhuma palavra. Quando finalmente chegamos, ela saiu do carro e puxou o cilindro para fora também. Eu me estiquei até o banco de trás e puxei a lousa com a caneta. Suspirei fundo e encarei a minha casa, estava com medo do que poderia acontecer. Eu conheço a minha família e eu sei que eles podem ser bem sem noção ás vezes.

De qualquer forma, Pattie estava na porta. Ela sorriu espontânea pra mim e logo desviou o olhar para a S/n. Eu caminhei sem pressa até a porta e assisti ambas sorrirem uma para a outra.

— Olá querida, qual é o seu nome? — Laila perguntou. A S/n me encarou um pouco constrangida e abaixou a cabeça. Eu suspirei fundo outra vez e encarei a minha mãe.

— S/n. O nome dela é S/n. — Eu sorri para as duas, porque queria mostrar confiança.

— Ela tem boca, Louis. — Laila disparou e eu a encarei com um olhar mortal.

— Mas não tem cordas vocais, Laila. — Disse no mesmo tom que ela. Pattie me encarou um pouco surpresa e perdida. Ela parecia constrangida e era compreensível.

𝗿𝗲𝗮𝗱 𝗺𝘆 𝗹𝗶𝗽𝘀, 𝗹𝗼𝘂𝗶𝘀 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗿𝗶𝗱𝗴𝗲Onde histórias criam vida. Descubra agora