⋆𓏲๋࣭࣪˖ ★┆𝐎𝐒 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂𝐈𝐃𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐒𝐎𝐔𝐓𝐇 𝐏𝐀𝐑𝐊

•°•°•☁️ Capítulo 18 ☁️•°•°•

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"Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos
Foram traçados na maternidade"

— Cazuza.

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|Sábado
|07:05 AM
|Casa do Christophe

•°•°•🍓Autora🍓•°•°•

Aquela manhã poderia estar fria, mas começou com um lindo sol se levantando, cheio de cor e vida, levando seus raios as janelas de todas as casas que ele conseguia alcançar. Era um ótimo início de final de semana, principalmente para Christophe, que ao despertar, se lembrou de ter tido um dos melhores sonhos de sua vida. No sonho, Gregory e ele haviam feito as pazes, até dormiram juntos de conchinha enquanto o moreno preenchia o pescoço do loiro com leves e calmos beijos, até o menor cair no sono com tal carícia tão satisfatória.

O sonho foi tão profundo que ele podia jurar que tudo tinha realmente acontecido, mas espere, será que foi mesmo só um sonho? Suas dúvidas acabaram assim que ele decidiu abrir suas pálpebras e enxergar uma figura loira com pele clara, deitado de costas para si. Ele reconheceria aquele ser em qualquer lugar ou distância; era Gregory, com seus cabelos longos soltos e bagunçados, que cobriam um pouco de suas costas nuas, lisas, e muito bem caracterizadas com vários e pequenos pontinhos marrons sinais de nascença — que na opinião de Christophe, eram muito fofinhos e combinavam com o britânico.

Então tudo que havia acontecido; não foi apenas um sonho, foi real, isso só deixou a manhã de Christophe DeLorne mais radiante. Foi como um sonho realizado. Christophe estava tão feliz de vê-lo em sua frente, tão próximo de si, dormindo como um verdadeiro anjo.

Tão belo e delicado.

Ele não queria se mover, não queria acordar seu "ange" como dizia o francês, mas o loiro começou a se mexer e se revirar — ficando de frente para Christophe, sem abrir seus olhos pois ainda estava com sono. Expressão neutra, respiração quente e calma batendo no peitoral despido do moreno, que o encarava sem pudor.

O francês queria passar a manhã inteira o observando dormir, com aquela expressão de leveza em seu rosto, sereno e sossegado, diferente de quando estava acordado onde costumava ser animado e vibrante. Mas Christophe não aguentava o ver assim por muito tempo, queria ver logo seu Gregory de sempre, queria ouvir sua voz e suas conversas maliciosas, queria ouvir suas risadas, queria aproveitar bem esse dia ao lado dele como o início de muitas coisas que ainda estavam por vir; estava ansioso e não conseguia se controlar.

— Gregory... Gregory, já é de manhã, tá na hora de acordar... — ele dizia, enquanto acariciava o rosto do loiro a sua frente.

— Hmmm... eu não querooo...

— Sabe que aqui na minha casa nós acordamos cedo. Vai, levanta.

— Hmmmm!... Christophe... faz um favor: cala a boca... — o britânico fala, ainda com seus olhos fechados e um expressão irritada, se aproximando mais do francês, o abraçando com carinho e deitando seu rosto sobre o peitoral do maior.

— Droga, Gregory... — o moreno apenas desiste, se acomodando mais abaixo do loiro, enquanto lhe faz um cafuné em sua cabeça. Ele não resistia as vontades e manhas do amor da sua vida; se ele queria dormir mais um pouco, então assim seria, mesmo que estivesse quebrando as regras da casa.