Capítulo 7

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Obs.: música anexa pa acompanhar a leitura a partir da minutagem 00:00 (opcional)

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Manon

Manon caminhava ao lado de Dorian rumo ao pub. Ela estava eufórica, talvez por ter conseguido o acordo que desejava, talvez pelo vinho, talvez pela presença do rei... Ela não sabia ao certo o motivo, mas gostava da sensação. Os últimos meses não proporcionaram a ela muita diversão e quando Dorian propôs que estendessem a noite, ela não precisou pensar no assunto antes de aceitar. Ela precisava de distração e, mais que isso, precisava da companhia dele.

Ela evitava refletir sobre isto por conta das implicações futuras. Mas havia um fato impossível de se ignorar: ele fazia com que ela se sentisse viva mais uma vez. Quando ela voltasse ao deserto teria que lidar com essa constatação, mas agora concentrar-se-ia apenas na diversão.

Depois de alguns minutos seguindo pelas ruas escuras de Forte da Fenda eles pararam em frente a um enorme edifício. A fachada em vidro permitia que parte do interior fosse visto e o local parecia cheio. Havia uma fila que se adensava na entrada mas Dorian a ignorou, dirigindo Manon até a porta onde um segurança os cumprimentou e abriu passagem sem questionar.

- Ser rei tem seus privilégios - apontou Dorian.

- Você vem sempre aqui?

- Não mais. Eu costumava vir quase toda semana com o Chaol. Minha fama de libertino com certeza nasceu aqui - disse levemente taciturno.

Manon soube ler nas entrelinhas. Esse lugar estava carregado de lembranças de uma outra vida que ele tivera e, por mais que ele tenha tentado esconder, era perceptível a dor da saudade em seu olhar.

Por mais que ele exalasse autoridade e poder, ela ainda podia enxergar o jovem que ele costumava ser, um que teve que assumir responsabilidades gigantescas muito antes do planejado. Naquele momento algo agitou-se dentro da bruxa, uma espécie de incômodo, e ela soube que precisava, de alguma forma, tirar esse fardo dos ombros dele por pelo menos um momento. Ela jamais poderia mudar o passado, mas por uma noite poderia fazer com que ambos esquecessem-se do mundo lá fora.

Ficou claro para ela que Dorian os levava para um camarote, longe da aglomeração. Então, numa guinada, ela o puxou na direção oposta, rumo à pista de dança onde a multidão ajuntava-se.

- Você tem certeza? - questionou o rei assim que chegaram ao epicentro da pista.

00:00 - play na música

Em resposta ela aproximou-se, tomou suas mãos e pousou-as na sua cintura. Uma centelha surgiu em seu olhar e ele afundou sua mão com mais força na pele dela, aproximando-os mais ainda. Manon começou a balançar-se ao som da música e os corpos de ambos balançaram seguindo um mesmo ritmo. Ela permitiu-se abrir mão do controle e deixou que a batida penetrasse seu ser, tornando todo o resto insignificante.

Os dois permaneceram ali por um bom tempo, dançando agarrados como se não houvesse um amanhã, até que Dorian a virou subitamente, colocando-a de costas para ele. Suas mãos desciam e subiam pelo corpo da bruxa enquanto ela remexia o quadril, sentindo as centelhas de excitação acumularem-se. Ela jogou a cabeça para traz e o rei aproveitou-se do movimento para agarrar levemente seu cabelo, puxando-o de modo a garantir que sua boca tivesse livre acesso ao pescoço da bruxa. Os lábios dele estavam quentes e desejosos e naquele momento ela não se importou com quem os observava, apenas se concentrou no prazer que ele proporcionava-lhe.

A excitação foi crescendo até que finalmente ela virou-se para Dorian e colou os seus lábios aos dele. Bastou apenas meio segundo para que ele correspondesse ferozmente ao beijo. A boca dele era mais inebriante do que ela lembrava-se e suas línguas duelaram selvagemente num beijo intenso e ardente. Ele mordeu os lábios dela enquanto puxava com força seus cabelos, ignorando o fato de que estavam cercados por outras pessoas. Entre gemidos e suspiros ela agarrou os cabelos negros dele, puxando com força enquanto sugava os lábios dele entre os seus.

- Por favor, vamos sair daqui - implorou ele, sedento - eu preciso de você, agora.

Manon não fez questão de racionalizar sobre a situação dos dois. O puxou pela mão rumo ao camarote para o qual ele os levava inicialmente. Uma parte dela queria que isso acontecesse no castelo - em uma cama - mas ela sabia que o caminho até lá era longo demais e nenhum dos dois teriam paciência para isso.

Já dentro do camarote, ele a arrastou para uma zona onde ninguém poderia vê-los e então a empurrou contra a parede acarpetada. Com as mãos invisíveis, projetadas pelo seu poder, ergueu os pulsos da bruxa, prendendo-a. O toque era frio e tão familiar que ela gemeu em resposta, tendo sua boca invadida pela dele.

Ele a ergueu do chão, forçando-a a enganchar as pernas ao redor de sua cintura. Ela podia sentir os dedos dele explorando-a, enquanto era mantida presa pelas mãos invisíveis.

Manon afastou seus lábios, dirigindo-se para o pescoço dele e então o beijou, mordeu e beijou novamente. As mãos dele por fim enrolaram a seda do vestido até o topo da cintura dela, dando livre acesso a sua calcinha. Quando ele a tocou bem no seu centro já encharcado, centelhas dentro dela explodiram e ela choramingou, implorando por mais.

Ela precisava dele. Ela precisava dele naquele momento... Sem mais preliminares, sem mais jogos ou rodeios, apenas a pele contra pele.

- Por favor - implorou, sem um pingo de desinibição ou orgulho.

- Por favor o que, bruxinha? - indagou, num fio de voz rouca, penetrando-a com os dedos lentamente.

- Por favor Dorian, por favor... Eu preciso de você - respondeu, mordendo os lábios dele com força.

O rei gemeu alto e usando uma das mãos liberou os botões que prendiam a calça no lugar. Ela sentiu as mãos invisíveis que a prendiam afrouxarem-se e aproveitou-se disso para agarra-lo, emaranhando seus dedos no cabelo sedoso dele enquanto puxava-o com violência para ainda mais perto.

Em um movimento abrupto ele se desfez da calça, rasgou sua calcinha e entrou dentro dela, recebendo um grito em resposta. Era tão, tão, tão bom ter ele dentro dela, então Manon permitiu desfazer-se nos braços dele. Ela o beijou impetuosamente, sentindo quando ele a desencostou da parede e caminhou, sem interromper o beijo, até uma poltrona no canto do aposento. Uma vez lá, ela sentou-se sobre ele e o cavalgou com força. As bocas separando-se apenas para emitir grunhidos e gemidos. Naquele momento ela era apenas dele, ele era apenas dela e juntos eles eram apenas um.

Eles aceleraram o movimento e ela precisou cravar suas unhas de ferro nos ombros dele para conter a onda de prazer que quase explodia dela. Ficaria uma marca, ela sabia disso e achava extremamente excitante.

- Eu senti saudades disso - murmurou ele, quase sem fôlego - senti falta do seu corpo, dessa sua boca gostosa... - completou, traçando uma linha de beijos e mordidas.

- Eu também - respondeu baixinho.

Dessa vez as mãos dele apertaram a cintura dela ainda mais fundo enquanto a penetrava, até que uma onda de tremores intensos e incontroláveis se apossasse deles. Com estocadas cada vez mais frenéticas e profundas os dois explodiram juntos, num conjunto de gritos, gemidos e súplicas.


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RECADO DA AUTORA

Oi meus amoresssssssss! Tudo bom com vocês? Queria saber - uma opinião cem por cento sincera - o que estão achando da fic. É a primeira história que escrevo então o feedback de vocês é muitooooo importante para eu saber se estou no caminho certo.

Além disso, esse foi o primeiro HOT que escrevi na vida. Contem pra mim o que acharam... se está muito excessivo, pesado, etc. ou se é pra manter o ritmo.

Ademais, gostaria de agradecer a todos que votam e comentam. É realmente satisfatório e um grande incentivo para continuar escrevendo. Se puderem indicar e compartilhar com os amiguinhos a titia agradece.

Bjossssss!

  Fanfic Manorian - A Rainha Bruxa e o Jovem ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora