What do you want from me? - Parte 1

Chapter 12

-Você sabia? – Clary pergunta assim que ela alcança a mesa de Luke na delegacia. Ela está grata que parece ser um dia lento na estação, pois ela não tem certeza se será capaz de manter a voz baixa.

Luke olha para ela, colocando a caneta no formulário que estava preenchendo. Recostando-se na cadeira, ele olha para a jovem que ajudou a criar quando ele e Jocelyn se reuniram há tantos anos. Ele amava Clary como se ela fosse sua própria filha. Suspirando, ele dá um breve aceno de cabeça. -Eu sabia que Jocelyn e James queriam treinar você e Simon como parabatai. – Inclinando-se para frente, ele junta as mãos sobre a mesa, continuando. -Eu também sabia que Jocelyn pediu ajuda a Dot já que não estávamos em Idris, e Simon não era um nefilim completo.

-Um feitiço de geminação. – Clary esclarece, sua voz quebrando.

Ele suspira, olhando para baixo por um momento antes de olhar de volta para ela, -Clary, eu prometo a você que eu não tinha ideia até depois que estava feito. – Ele se inclina para trás novamente. -E por mais chateado que eu estivesse na época, eu entendi por que sua mãe fez isso.

Clary abre a boca, horrorizada. Ela balança a cabeça. -Como você pode dizer isso? – Ela dá um passo para trás, imaginando como Luke poderia manter um segredo como esse dela e de Simon.

-Eu nunca tinha visto isso antes. Eu nunca conheci ninguém que já experimentou um feitiço de geminação, Clary. Mas você e Simon estavam felizes. Vocês dois estavam seguros, e muito honestamente, eu assumi que o feitiço tinha sido quebrado uma vez que Simon tinha foi transformado em um vampiro. – Explica Luke.

-Mas não aconteceu. – Clary diz, finalmente se sentando na cadeira ao lado da mesa de Luke. -O feitiço permaneceu até Magnus quebrá-lo. – Ela balança a cabeça. -Eu só ... estou tão ... confusa e chateada ... – Ela enxuga uma lágrima que escapa de seus olhos.

-Clary. – Luke explica, se afastando de sua mesa. Ele gira a cadeira em sua direção e segura as mãos dela. -Você tem que entender o terror constante que sua mãe estava enfrentando todos os dias desde que ela escapou do mundo das Sombras e de Valentine. E uma vez que você nasceu, esse medo se intensificou até que ela finalmente pediu a Magnus para remover suas memórias. Mas isso não foi o suficiente. Quando ela sentiu um companheiro Caçador de Sombras vivendo neste mundo mundano, ela finalmente começou a se sentir segura. Ela mudou vocês dois para o lado da casa de Simon, e pela primeira vez ela sentiu que podia respirar.

-Então o que aconteceu? – Clary pergunta, tentando entender como sua mãe pode fazer isso.

-Quando ela descobriu que Simon tinha sangue nefilim, sua mãe ficou esperançosa. Parabatai são guerreiros fortes, eles tiram sua força um do outro, e juntos podem ser uma força imparável contra os demônios. – Luke continua a explicar. -Ela sentiu que isso era para ser ... você e Simon, e ela queria tanto isso para você, Clary.

Ela balança a cabeça. -Mas Simon ...

-Clary. – Ele espera até que ela olhe para ele. -Sua mãe faria qualquer coisa por você, para mantê-la segura, Clary. Incluindo arriscar outra pessoa no processo.

-Luke! – Ela chora. -Foi Simon! Simon, meu Deus. – Ela balança a cabeça novamente. -Eu não posso ...

Luke balança a cabeça. -Eu sei, acredite em mim, eu sei. Passei muitas noites sem dormir pensando em Simon. – Ele suspira. -Mas, Clary, tudo parecia bem. Vocês dois eram bons garotos, qualquer problema em que você se meteu era coisa básica de criança ... Eu parei de me preocupar quando vi o quão responsáveis ​​vocês dois eram ... Eu pensei, bem, talvez os rumores de um feitiço de geminação foram apenas exagerados.

Clary balança a cabeça. -Simon quebrou o braço subindo em uma árvore quando tínhamos nove anos por minha causa, ele faltou a uma aula de ciências para me ajudar a conseguir o número de um menino no ensino médio, ele não convidou Sarah para o baile porque eu não gostava dela, e ele provavelmente se via como um monstro porque é assim que eu vejo os vampiros! – Ela chora, grata que a delegacia está surpreendentemente vazia esta manhã. Ela se levanta: -Tudo que eu não gostei, ele não gostou ... porque ele não teve escolha! – Ela se engasga. -E se todo esse tempo ele realmente odiasse minha mãe? – Ela tocou o peito. -E se me odiasse? E se, sem o feitiço, nunca teríamos sido amigos?