𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐎𝐍 𝐅𝐈𝐑𝐄 ❘ Quando Avary Martin recebeu uma mensagem de Stiles na véspera do início do ano letivo, ela não imaginava que acabaria se embrenhando na floresta, no meio da noite, só porque dois de seus amigos mais próximos estavam disposto...
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─ ESSE GAROTO É O ASSASSINO? ─ Noah questionou.
─ É. ─ Stiles confirmou.
─ Não.
─ Ele é. ─ Stiles afirmou.
─ Não. ─ Noah cruzou os braços.
─ Pai. ─ Stiles se levantou, ficando frente a frente com o seu pai. ─ Qual é, todo mundo sabe que a polícia tenta achar ligações entre vítimas de um assassino, não é? Então nós olhamos os registros e descobrimos que todos eram da mesma turma.
─ É, mas você tá esquecendo que a promoter Carrie não estava na turma do Harris. ─ Noah argumentou.
─ É, tá bem, você tá certo. Então retiraram a queixa contra ele?
─ Não. Na verdade não retiraram a queixa contra ele. ─ Noah negou. ─ Mas isso não prova absolutamente nada. Scott, você acredita nisso?
─ É difícil explicar como sabemos, mas você tem que acreditar. ─ Scott disse. ─ Sabemos que é o Matt.
─ É, ele roubou o carro do Harris, tá bem? Ele sabia que se a polícia visse marcas de pneus na cena do crime e que se as vítimas fossem da mesma turma eles iam prendê-lo!
─ Tá, tá bem. ─ Noah disse por fim. ─ É uma possibilidade remota, mas me dê um motivo, por que esse rapaz, mataria a equipe e o treinador de natação de 2006?
─ Mas não é óbvio? ─ Stiles indagou. Noah balançou a cabeça confuso. ─ A equipe é horrível! Não ganham faz seis anos! ─ Noah bufou. ─ Tá bem, a gente não tem um motivo, mas por acaso o Harris tem?
─ O que eu tenho que fazer? ─ O Stilinski mais velho se deu por vencido.
─ Nós temos que ver as provas. ─ Scott disse.
─ Elas estão na delegacia e eu não trabalho mais lá. ─ Noah os lembrou.
─ Confia em mim, eles te deixam entrar. ─ Stiles disse.
─ Tá maluco? Confiar em você? ─ Noah apontou para o garoto.
─ Confie... Confie no Scott.
─ No Scott eu confio. ─ Noah disse por fim. ─ Falando em confiança, onde está a Ava?
O semblante de Stiles mudou na hora. Ele e Scott se encararam por um momento e então o garoto suspirou.
─ É uma longa história.
. . .
─ Tudo bem, eu já posso andar sozinha. ─ Ava resmungou, se desvencilhando dos braços da sua irmã.
─ Está chateada comigo? ─ Lydia questionou incrédula.
─ Eu só... ─ A ruiva respirou fundo, então parou de andar.
