「5」protection and mistrust

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Beomgyu estava nervoso ao pedir o que queria para Yeonjun, mas não por medo de negar e sim pelas perguntas que faria. Ele escondeu Taehyun da máfia durante todos esses anos, não queria falar sobre a extensão de seus sentimentos pelo homem de cabelos avermelhados, por isso, fez o que achou melhor: mentiu descaradamente.

Ao entrar no escritório, sentia as mãos suarem, pensando em como iria expressar o que precisava.

— Hm, Yeonjun. Tem algo estranho acontecendo — começou, sentindo-se tímido.

— Como assim? — perguntou ao, automaticamente, parar o que fazia para lhe dar a devida atenção.

— Lembra daquela gangue que te falei semana passada? A que estava focando em roubo de bancos e que por serem tão novos no ramo, estavam se dando muito bem?

— Claro. Quem lidera é um tal de Don, não é? — perguntou e o melhor amigo assentiu.

— Bom, esse Don e a Youngblood estão aqui na portaria — revelou ao coçar a nuca.

A afirmação o fez erguer as sobrancelhas. Aquilo era estranhamente incomum, fazia-o sentir-se quase acuado. Quase. O comportamento estranho de Beomgyu o intrigava, como se soubesse de algo que não parecia disposto a contar.

— Fazendo exatamente o que? — perguntou e o viu respirar fundo.

— Ele disse que um homem chamado Ariyon saqueou tudo o que ele tinha, matou alguns homens e pediu para te passar um recado — a fala veio em um tom cuidadoso, como se tivesse medo da reação alheia.

Yeonjun gelou ao ouvir o nome.

— Prepare a sala de reunião, quero conhecer quem são eles e escutar esse recado.

— Em quanto tempo?

— Agora — levantou-se apressadamente, mas, antes que pudesse sair, Beomgyu segurou seu pulso com cuidado e carinho, fazendo-o parar.

— Hm, não pergunte muito, mas... — começou, sentindo-se acanhado. — Pode protegê-los? Por favor.

O pedido foi uma surpresa chocante. Ele nunca pede proteção para ninguém de fora da máfia e Yeonjun sequer sabia de onde o melhor amigo os conhecia. Não iria negar o que lhe foi solicitado, mas estava muito confuso.

— Você os conhece? — questionou, franzindo o cenho.

— Sim, bastante — admitiu, ainda sentindo-se tímido.

— Não sei o que quer que eu faça, mas prometo que vou tentar pensar em algo no tempo que tenho até a reunião, ok? — tentou acalmá-lo, percebendo como parecia nervoso.

— Tudo bem, obrigado — sorriu.

— Já que os conhece, prepare a sala de reunião e leve-os até lá — pediu ao afagar o braço alheio. — Vou buscar o Azazel e chamar o Wooy.

WILD • TaegyuOnde histórias criam vida. Descubra agora