03 janeiro 2016

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   Hoje tivemos um confronto com os nossos maiores rivais, os Pubelle. Pensei que não ia ter de ver a cara de Mark, aquele otário repugnante, por algum tempo tendo em consideração os acontecimentos do nosso ultimo confronto.

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   - Rosie! - Harry chama do outro lado da porta, despertando a minha atenção.

  - Sim? - pergunto como que para incentivá-lo a revelar o motivo de me estar a chatear. Ele rapidamente abre a porta, entrando no meu quarto.

   - Os Pubelle estão aqui. - ele informa passando-me a minha arma preferida. É igual à que ele usou para disparar no homem que matou os meus pais. Só não uso aquela porque, depois daquela conversa de eu querer matar aqueles homens que tivemos há cinco anos, ele livrou-se dela. 

   Eu levanto-me da cama, pronta para abandonar o meu quarto, mas Harry impede-me agarrando o meu braço.

   - Sê cuidadosa. - ele pede. - Por favor! - acrescenta para tornar o seu pedido mais convincente.

   - Eu sou sempre. - garanto sem levar aquela conversa demasiado a sério. Se eu levasse isto tudo demasiado a sério eu ia dar em maluca.

   - Nota-se! - ele diz com plena ironia, apontando para a cicatriz no meu braço esquerdo que mostra que uma bala já perfurou a minha pele naquele preciso local.

   - Os únicos que vão sair magoados daqui são aqueles idiotas. - afirmo dando um leve beijo na bochecha do rapaz antes de sair.

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   Mark, foi quem me fez aquela cicatriz. Isso é só um dos motivos que me faz odiá-lo. Na verdade eu tenho muitos, mas há um que nunca esquecerei. Foi ele quem matou Jess.

   Todos nós nos dávamos bem com ela. Quando discutíamos, ela arranjava sempre maneira de nos fazer parar e ver o quão idiotas estávamos a ser. Ela salvou-me de uma altura me chatear a sério com Louis. Ele, apesar de ser o mais velho, é muito irresponsável. Anda sempre com as suas brincadeiras e partidas, mas um dia ele foi longe demais e eu perdi as estribeiras.

   No dia em que Jess morreu, 28 outubro 2013, eu jurei vingança. 

   Nós somos poucos, mas a maioria dos gangs teme-nos. Não teríamos o mínimo de remorsos em matar um deles e todos sabem que podemos fazer facilmente. Nunca faríamos mal a alguém inocente. Os homens daqueles gangs que nós matamos não passam de assassinos e violadores. Eles sim matariam qualquer um, mas não são ágeis o suficiente para chegar sequer perto de um de nós.

   Treinamos diariamente para podermos estar sempre em forma para derrotar quem quer que venha. Até agora tem resultado.

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   Quando chego ao fundo das escadas vejo os rapazes já prontos com as suas respectivas armas e munições. Pego no meu colete à prova de balas e visto-o por baixo do meu casaco largo. Aqueles burros nunca suspeitaram sequer que nós os usávamos.

   - Vamos? - pergunto assim que me encontro pronta e eles concordam. Não à tempo a perder.

   Assim que saímos da casa, dirigimo-nos ao armazém onde se encontravam os Pubelle. Quando entramos no recinto abandonado deparamo-nos com cerca de 10 homens armados, no meio deles estava Mark.

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   Mark o ritual de pesquisar a vida de diversas adolescentes e quando encontra uma que seja virgem, ele abusa-a sexualmente. Ele é simplesmente a coisa mais nojenta e repugnante que eu já vi na minha vida. Ele está no top 5 da lista de pessoas que eu mais odeio. E quando eu falo em ódio eu quero mesmo dizer isso, sei que é uma palavra muito forte mas é como me sinto.

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⏰ Última atualização: Jun 28, 2015 ⏰

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