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23. Vegas

BLAIR WINSLET

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BLAIR WINSLET

Sob as luzes da cidade que nunca se apagava, Justin e eu adentrávamos o The Royal Casino.

Estávamos em Las Vegas.

Havíamos nada mais que um ao outro como companhia – os demais haviam permanecido em Nova York para tomar conta dos negócios.

Estonteantes, possuíamos toda a atenção voltada a nós; ao passo que Bieber era envolto pelo sofisticado tecido preto de seu terno, eu usava um Yves Saint-Laurent curto da mesma cor, tendo como principal atributo a sua fenda lateral. Ousei ao adornar meus lábios com um batom de coloração marsala que, àquela altura, havia sido retocado ao menos duas vezes – Justin e eu tivemos uma agradável viagem em seu avião.

— Quanto tempo, Jay. – Em um sussurro manhoso, uma das garçonetes do cassino aproximou-se em direção a Justin.

— Estávamos com saudades. – Desta vez, as palavras partiram de outra mulher. Só então, caiu sobre mim o seu olhar frustrado. — Sua acompanhante?

— Minha parceira. – Respondeu ao olhar para mim.

Retribuí o olhar; sorri.

Dentre o vibrante aglomerado de pessoas em meio às dezenas de jogos de azar, notei sobrevir uma nobre figura de cabelos grisalhos e olhar acobreado. Sorrindo, ele se dirigia a nós até que, por fim, ergueu sua mão direita a Justin.

— É uma honra tê-lo aqui outra vez, Bieber. – Exibiu seus dentes em um riso o qual veio a assumir um tom malicioso no instante em que seus olhos vieram a meu encontro. — Não vai nos apresentar a sua companheira?

Franklin Roosevelt. É sempre um prazer estar aqui. – Apertando a mão do mais velho, o loiro então desviou sua atenção para mim. — Esta é...

Blaze Fox. – Complementei, erguendo um de meus braços para um aperto de mãos. — Prazer.

Tomou, vagarosamente, minha mão para si em um ato cavalheiro, depositando sobre ela um beijo breve. Retomando à postura anterior, Franklin não demorou a direcionar novamente sua atenção a Justin – ou, ao menos, tentar.

— Temos algumas negociações pendentes, não é? – Indagou. — Vamos subir.

Virando-se de costas, Franklin seguiu rumo ao fim de uma atmosfera densa e efervescente – chegávamos, enfim, aos elevadores. Bastaram meros instantes até que um deles se fizesse presente em decorrência do chamado e, uma vez ali, o adentramos. De imediato, notei; eram cinco andares ao todo, sendo dois para os carros e, os três a cima, para os jogos.

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