Capítulo IX

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  Kristian e eu caminhamos por alguns minutos sob a luz do luar, até Kristian parar e eu também.

— O que foi? — olho para Kristian, que está com uma cara super preocupada.

— Vampiros. Consigo sentir o cheio de carne podre. — Kristian diz sabendo que eles vão escutar.

— Eles devem estar de passagem. — Assim que eu digo isso, um vampiro salta na minha frente e eu ligo o reconheço… É o vampiro que estava levando a minha mãe!

— O que vocês querem? — o tom da minha voz muda completamente, é um tom frio e áspero.

— Então é real… Ayla realmente teve uma filha. Essa mulher me surpreende cada vez mais. — o vampiro diz olhando para mim.

— Eu até diria que foi inteligente, é uma pena que o esforço dela não vai valer de nada. — uma outra vampira aparece atrás de mim, me assustando e fazendo eu apertar a mão de Kristian.

— O que vocês fizeram com ela? Por que pegaram ela? — eu elevo o tom da minha voz.

— Logo você descobre, pequena Fox… — essa voz surgiu do além, mas não vi o rosto de quem a tinha. Era uma voz grave e bem sedutora.

— Peguem-na! — a voz misteriosa ordena.

  Os dois vampiros tentam me agarrar, mas Kristian logo os empurra para longe. A velocidade dele é assustadora.

  Eles começam a se aproximar novamente, então eu fecho os olhos, estendo os braços bem firme na minha frente e grito:

— Não! Se afastem agora. — consigo notar um círculo com chamas ardentes se formando em volta de mim e do Kristian… Chamas ardentes, fraquezas dos vampiros… Eles não ousariam tentar ultrapassar.

— Vamos, ela não vai se esconder para sempre. — a voz ordena e os vampiros somem.

  Eu relaxo e as chamas somem.

— Como você fez isso? — Kristian segura as minhas mãos, me fazendo olhar em seus olhos.

— Eu não sei, só senti medo e queria estar protegida. — desvio o olhar.

  Kristian não fala mais nada, só me abraça e surgimos na minha casa.

— Acha que é uma boa ideia ficarmos aqui? — eu pergunto.

— Não acho que eles saibam desse lugar, nunca vieram te procurar… — Kristian abre a porta e faz um gesto indicando que é para eu entrar.

  Eu entro e ele logo entra também, fechando a porta.

  Kristian me olha, mas antes que ele possa dizer algo eu o beijo. Ele não se afasta, apenas me envolve com os seus braços, apertando minha cintura.

  Nosso beijo vai ficando mais intenso e Kristian tira o meu vestido. Ele me pega no colo, levando-me para o meu quarto.

  Quando chegamos lá, ele me deita e começa a tirar a roupa o mais rápido possível para voltar a me beijar.

  Suas mãos começam a descer, entrando pela barra da minha calcinha. Ele para de me beijar e fica me encarando enquanto coloca um dedo dentro de mim.

  Eu faço um expressão de prazer, soltando um gemido. Ele faz um vai e vem com esse dedo, mas logo acrescenta outro.

  Kristian volta a me beijar e sobe com a mão para os meus peitos. Eu estou ofegante e ele também, preciso dele.

  Kristian se afasta e começa a beijar meu corpo, descendo. Ele fica de joelhos entre as minhas pernas.

— Posso tirar? — Kristian pergunta se referindo a calcinha. Eu assinto e ele tira a minha calcinha, ou ao menos tenta. Eu solto uma risada, pois ele estava no meio das minhas pernas e parece ter esquecido.

  Kristian se ajeita e consegue tirar a minha calcinha, então ele desce o rosto e começa a beijar toda região da minha coxa, depois começa a ir para perto da minha intimidade e depois sinto sua língua fazendo movimentos circulares em meu clitóris.

  Eu começo a ficar ofegante, não consigo controlar os gemidos e a minha mão está agarrando os cabelos de Kristian.

  Eu sei que vou chegar lá se ele continuar nesse ritmo, é tão gostoso.

  Reviro os olhos enquanto ele continua no mesmo ritmo, estou ofegante e sinto que Kristian está com um sorriso.

  Eu finalmente chego lá e Kristian sobe para ficar do meu lado.

— Você está bem? — ele fica me encarando.

— Acho que sim. Foram muitas emoções para um único dia. — eu me inclino para beijá-lo e então tenho a ideia de começar a descer.

— Ei, Kat. Tem certeza? — ele me encara e eu assinto.
  
  Começo a descer, admirando seu corpo e reparo uma cicatriz grande em sua pélvis. Como eu nunca reparei nela? É tão grande.

— Kris, o que é essa cicatriz? — eu pergunto me sentando do lado dele.

— Foi em uma briga, o cara tinha uma faca. — ele diz se aproximando para me abraçar.

— Quantos anos você tinha? — eu não consigo disfarçar a preocupação na minha voz. Já imagino quem seja o tal cara.

— Doze anos, mas está tudo bem. Eu nem me lembro direito.

— Foi o seu pai, Kristian? — eu olho seriamente em seus olhos, consigo ver aquele menino assustado, se escondendo do pai.

— Sim. — ele responde de maneira triste.

  Eu não digo mais nada, apenas desço até a cicatriz e a beijo.

  Resolvo não continuar, apenas me deito com ele e fico pensando.

  O pai de Kristian era um cara muito abusivo, ele sumiu tem uns anos. Só que deixou traumas para o Kris, eu tenho certeza.

  Eu queria poder ter abraçado ele quando o pai dele surtava, queria dizer que iria ficar tudo bem. Embora o pai dele seja um ser horrível, sei que Kristian ainda o ama.

  Fico pensando sobre aquilo, aquele pequeno gatinho com medo do seu pai e acabo pegando no sono.

  Fico pensando sobre aquilo, aquele pequeno gatinho com medo do seu pai e acabo pegando no sono

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  Oiê, perdão a demora para postar e mil desculpas pelo capítulo curto. Tentarei trazer um novo o mais rápido possível... Não se esqueça de votar!

O coração partido de Katherina Fox.Onde histórias criam vida. Descubra agora