Apresentando o meu... ?

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- Pronto, chegamos. - Falou Adrien encostando o carro em uma vaga no estacionamento do hospital.

Adrien e Marinette foram até o jardim e o loiro sentia um nervoso, um gelado dentro de si. Estava bem, e sabia que eles seriam muito legais já que Marinette era e deveria ter aprendido com os dois.

Marinette não sabia mas ele já tinha conversado com sua avó antes e teve uma ótima experiência com a mais velha, só não tinha tido um contato com seu marido.

De lombo eles viram os dois mais velhos conversando, o homem passava a mão nos cabelos cor de nuvem da esposa e beijava suas mãos trêmulas e geladas, que porém transmitiam amor.

- Eles tão ali. Tá nervoso?

- Não, eu tô bem. - Ele só estava sentindo como se um liquidificador estivesse em seu estômago, porém sorriu para ela não perceber.

Deixou ela ir na frente para cumprimenta-los e sem ela escutar ele falou preocupado. 

- Por que parece que eu vou ver os pais da minha noiva? - Ele deixou seus pensamentos irem embora e se focou em escolher as melhores palavras nas respostas para seja lá o que eles perguntassem e mostrar uma boa aparência.

- Oi gente. - Falou a azulada.

- Olá meu amor, como você está? - Falou o senhor se levantando da cadeira onde estava sentado e indo abraçar a neta.

- Estou bem vô. - Ela retribuiu o abraço, de trás Adrien sorria para o mais velho porém o homem ficou com a cara fechada, sorrindo somente quando Marinette o soltou.

Marinette foi falar com a avó que dessa vez não estava na cadeira de rodas e sim em uma cadeira normal.

- Bom dia. - Adrien estendeu a mão.

- Bom dia, tudo certo? - O senhor cumprimentou o loiro seriamente.

- Sim, senhor.

Depois Marinette voltou e ficou ao lado do loiro, o apresentando.

- Bom gente, esse aqui é o Adrien. - Falou ela - Ele é meu....

Ela tentou encontrar uma palavra para descrever a relação dos dois, não eram namorados pois não teve um pedido oficial, mas eles não eram só amigos ou ficantes tinham uma conexão.

- Namorado. - Ele disse.

- Namorado, é isso. - Ela porém aceitou a sugestão, mesmo não tendo certeza.

- Você gosta mesmo da minha neta? - O homem perguntou sério, curto e direto para Adrien assim que ambos se sentaram nas cadeiras.

- Gost... - Ele não deixou Adrien completar.

- Ou só tá querendo ter uma aventura com ela?

- Vô!!? - Marinette falou alto.

- Quieta Marinette, eu estou perguntando agora. - Heitor era um homem doce mas que como pai e avô era um lobo para proteger a mais nova, na opinião dele Marinette era muito fácil de se aproveitar e enganar. - Responda.

- Eu gosto dela, muito. - Ela falou trocando olhares com ela.

- Não senti confiança na sua voz.

- Calma Heitor, não coloque pressão no homem. - Disse a esposa dele.

- Homem? - Marinette estranhou a mais velha falar assim, o normal seria chama-lo de menino ou criança.

- O que traz nas sacolas? Para onde vai depois daqui? Pretende levar minha neta para esse lugar ou vai deixa-la sozinha em casa? Olha eu já vou ir te avisando...

- São presentes pra vocês, vulcão em erupção. - O homem estava deixando Adrien nervoso e ele não sabia o que falar, e nem tinha tempo para pensar já que o senhor falava sem parar. Concerteza lendo suas expressões faciais.

- O que? - Heitor achou estranho o loiro trazer presentes, na primeira vez que conheceu Nathaniel ele nem em seus olhos olhou direito.

- Ele passou o dia todo, escolhendo algo que deixasse vocês felizes. - Marinette tentava tirar Adrien das armadilhas que seu avô o estava colocando.

- Ahh.... Eu... - Ele ficou até sem palavras, pois estava de verdade impressionado.

- Já chega velho rabugento, deixe eu falar agora. - Falou Rosália, dando um clima mais leve a situação.

- Graças a Deus. - Sussurou o loiro mais aliviado.

- Escute meu garoto, agradeço pela intenção de nos agradar. - Ela falou doce. - Mas olhe para mim. Me de suas mãos.

- Claro. - Adrien segurou suas mãos.

A senhora o olhou por longos segundos, sem nenhuma palavra, deixando o encontro completamente silencioso.

- O que foi vó? - Perguntou a mística confusa.

- Ele parece com um antigo amigo seu.

- Não lembro de nenhum que se parecesse com ele.

- Ele me lembra um amigo seu. Você sabe mas não está se lembrando Titi, quando você tinha uns 10 ou 9 anos um amigo que você conheceu depois do Nathaniel, aquele encrenqueiro mal-educado.

Aquilo foi estranho, Marinette não acreditava no que tinha ouvido.

- Quando eu tinha 10 anos?

- Pode ser menos, mas não mais que isso. - A mulher tinha seus pensamentos misturados. - Eu não estou tão velha assim, mas deixe pra lá.

Marinette não pode acreditar, era incrível demais. Depois de tanto tempo a senhora finalmente tinha falado algo com sentido. Ela tinha que ter certeza, tanto que se ajoelhou em sua frente.

- Vó?

- Fale logo meu amor, se não vou esquecer o que tenho que perguntar ao moço.

- Quantos anos eu tenho?

- Isso você sabe melhor do que eu, não é?

- Por favor, tenta adivinhar. - Será que ela iria esquecer de novo, seria só um sonho?

- Não sei, 22, 25.

- ... - Marinette ficou em silêncio.

- Agora me deixe falar porque seu avô falou demais e eu quase nada. - Ela tentava tirar a neta de sua frente e conseguiu deixado Marinette emocionada.

- Tudo bem? - Perguntou Adrien vendo a azulada com os olhos úmidos, quase chorando.

- ... - Ela somente afirmou com a cabeça.

- O que a senhora queria perguntar? - Ele perguntou.

Ela segurou em suas mãos novamente.

- É uma pergunta que deve ser feita a sós.

- Como assim? - O homem perguntou não entendendo m, ela de verdade estava falando coisas com sentidos e não qualquer coisa como antigamente.

- A leve para tomar uma água, está chorando porque devo ter a chamado de velha. - Ela falou isso e os dois foram para o bebedouro que ficava na recepção, deixando Adrien e a mais velha sozinhos.

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Me Apaixonei Por Uma Mulher (Hiatus) Onde histórias criam vida. Descubra agora