Me Apaixonei Por Uma Mulher (Hiatus)

Jeitos de amar

Marinette depois de fechar a porta por onde Adrien tinha saído, tinha que fechar os olhos, lembrar e respirar bem fundo pois seu coração ainda não acreditava que Adrien tinha ido em sua casa e beijado com aqueles lábios quentes e grandes. Beijado não só a sua boca mas também seu pescoço, seu braço e partes que ela não lembrava mais.

Aí e como ele beijava bem!!! Tinha uma técnica, uma certeza e confiança em si mesmo, como podia ter tanta certeza de que ela gostaria tanto do seu beijo?

Agora que ele tinha prescrevido uma ponte entre os dois, ela pensaria em tudo pra ele. Pensaria em fazer o doce que ele gostasse, iria orar por ele e sua família toda a noite antes de dormir, pois agora ele aquecia seu coração como a jaqueta que ele tinha acabado de leva tinha aquecido seu braços contra a chuva gelado.

O amor e atenção de Marinette era do tipo que não mostrava diretamente para a pessoa, preferia jogar seu amor nas pequenas coisas ou em coisas que não estavam escritas em um livro regrado de amor. Ela preferia confiar na pessoa mesmo que o mundo todo não desse esperança a ela.

Tudo bem que tinha vezes que quebrava a cara, como tinha acontecido com Nathaniel. Mas a culpa não era dela, a falta de seus pais em sua vida fez ela achar que ninguém no mundo poderia ama-la a menos que ela corresse atrás, se seus pais, as únicas pessoas do mundo todo que teveriam ama-la só por ela respirar a deixaram pra trás em um dia de chuva ( coisa que seus avós contaram) como outra pessoa iria gostar dela a menos que ela insistisse?

Agora tinha uma nova chance com Adrien, tinha que aproveita-la.

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Adrien em seu carro, com sua jaqueta no banco do carona e ainda se custando a acreditar que agora a pessoa no andar acima de si era algo mais do que só sua chefe. O loiro ainda não tinha saído da garagem de Marinette pois estava enfeitiçado demais com o gosto que os lábios redondinhos dela deixaram em sua boca.

Era melhor do que o bolo e o café que a mesma tinha feito, ela tinha tantos talentos além de ser cabeleireira o mesmo se achava supremo por saber colocar a cápsula na máquina e esperar o café cair quente na xícara.

Esperava que ela não achasse que ele fosse daqueles homens ricos que só sabem respirar e mandar as pessoas fazerem as coisas mais simples por ele.

Desde criança sempre tinha sido daquele jeito, preferia fazer as coisas sozinho sem ajudar de ninguém. Nunca foi de ter grandes esperanças tanto que antes de Gabriel aparecer em sua vida ele esperava sair de lá somente com seus 18 anos.

Talvez era por isso que sua forma de demostrar seu amor era ampla e direta, se fosse para alguém não querer algo sério que falasse logo. Até que dava certo na maioria das vezes, mas em outras as pessoas fingiam querer algo e ele descobria da pior forma, como Luka podia ter feito aquilo sorte que ele não havia feito o pedido de casamento, seria mais complicado. Isso mesmo, iria pedir Luka em casamento, quando ele voltasse da viagem, seria lindo já tinha tudo combinado e teve que jogar tudo fora de uma hora pra outra.

A ideia de seus pais terem largado os dois nunca desceu pela sua garganta, deixado com seus quase 2 anos num parque escuro. Foi encontrado com uma sacola e uma garrafa de água dentro dela quase vazia, somente sua roupinha do corpo, não se lembrava dos rostos deles, então de nada resolveu tentar procura-los.

Só alguém que foi esquecido ou "jogado fora" pelos pais poderia sentir o que os dois sentiam. Nunca ouvir um eu te amo, sentir um carinho e noite no frio ou simplesmente chegar da escola e sentir o cheiro de uma comida feira somente para você, para onde iam os primeiros presentes da escola de dia dia pais e das mães? Quem estavam nos lugares reservados nas apresentações?