Me Apaixonei Por Uma Mulher (Hiatus)

Confissões

- Congelou a tela? - Luka perguntou vendo Adrien completamente parado e sem falar nada.

- Não sente nada, com o que eu disse pra você? - O loiro perguntou totalmente sem reação.

- O que eu deveria sentir? Ódio dela? Ela tem bom gosto meu amor de se sentir atraída por você.

- Não, mas sei lá, um pouco de raiva ja seria bom. - Como ele achava aquilo tão normal?

- Por que? Eu sei que você não gostou mesmo que ela fosse uma ótima modelo, ninguém vai roubar seu coração alem de mim. - Ele disse se vangloriando.

- Não sentiu nem um pouco? Só um pouquinho de raiva? - Ele fez um espaço pequeno com os dedos.

Ele negou.

- Você mentiu pra mim, pra eu ver se eu sentiria raiva?

- Claro que não.

- Então por que eu deveria?

- Nada, eu só pensei que..... - Ele deixou de falar assim que um barulho forte veio do computador. - O que aconteceu?

Ele viu somente a parte do meio do corpo de Luka.

- Aí me desculpa, o espelho caiu aqui. - Ele disse tentando arrumar o objeto.

O espelho que estava perto de si, caiu quase pegando suas costas e fazendo um barulho bem forte.

- Tá tudo bem? - Ele perguntou depois dele ter conseguido fazer tudo voltar ao normal.

- Tá sim, aqui nesse quarto de hotel, tem tantas coisas minhas que algumas devem cair por falta de espaço. - Ele disse voltando a se sentar a frente a tela.

- Entendi. - Adrien mais uma vez seria o desligar primeiro. - Já vou indo, tenho que almoçar.

- Tudo bem, como tudo direitinho ouviu?

-...- O loiro não respondeu só assentiu.

- Então tchau meu amor.

- Tchau. - Assim mais uma vez Luka tinha o decepcionado em a vídeo-chamada.

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Agora ja era de noite, Adrien já tinha até jantado e estava impaciente na sua cama, com seus pensamentos a todo vapor.

- Tomara que a minha desconfiança esteja errada.

Seus pensamentos eram tanto que nem se deu conta de alguém entrando em seu quarto.

- Que desconfiança? - Ele ouviu alguém perguntar e olhou assustado para aquela direção.

- Marinette? - Tomou um baita susto. - O que você tá fazendo aqui? - Chegou até a gritar.

- Só vim conversar com você, fala baixo. - Ele quis o acalmar. 

- Como entrou aqui? - Se ela respondesse "pela porta" seria muita coincidência pois seu primeiro sonho com ela foi assim, se fosse igual na vida real, seria doido.

- Eu já fui uma fã louca. - Ele chegou perto de si. - Já fiz vários e vários planos pra invadir sua casa. - Ela sem cerimônia sentou em sua cama. - Só tive que escolher um.

Diferente do sonho, ela agora estava vestida. Era bom ou ruim?

Para Adrien, de ser louco.

- Eu vou colocar uma camiseta. - Ele saiu da cama e foi até o guarda-roupa. -  Costumo dormir assim. - Ele explicou pois estava sem nada por cima.

- Ta. Nossa sua cama é macia. - Ela disse levantando e subindo com o corpo sentado.

- Então... O que quer conversar? - Ele perguntou vindo agora, totalmente vestido.

Ela olhou em seus olhos e disse arrependida.

- Me desculpa, pelo jeito que eu te tratei hoje mais cedo. Eu cheguei em casa e ele... Não pode esconder tudo o que acontecia.

- Eu te entendo. - Ela não precisava se desculpar, já que ela recebeu uma bomba. - Receber uma notícia que a pessoa que você gosta é na verdade a pessoa má, não deve ser fácil.

- Eu... Me sinto horrível ainda. - Ela ficou meio manhosa. - Como eu fui tão burra assim? - Ela ainda se cobrava.

- A paixão cega as pessoas, é o que dizem. E além do mais, você recebeu a notícia por uma pessoa que nem é sua amiga de verdade.

- Claro que você é. - Ela deixou bem claro. - Você me ajudou muito quando eu precisava. - Ela abaixou o olhar. - Mas é que eu não... Ele era meu namorado, não pensei que ele tão frio.

- Sei como é. - Ele sentia quase o mesmo por Luka..

- Ele dizia tantas coisas bonitas pra mim, agora eu vejo que é tudo mentira. - Ela deixou a cara triste de lado e deu vida a uma feição de raiva. - Ele é um cretino, eu tô com muita raiva por com lágrimas.

- Então por que tá chorando? - Ele colocou a mão em suas costas. - Existe choro de raiva?

- Sim, mas não é por isso que eu tô chorando. - Ele negou.

- É pelo o que?

- Eu fui muita ingênua. Tava tão óbvio, as crianças sofreram por minha causa era pra eu ajudar elas, não ao contrário.

- Calma, a culpa não é sua. Você foi mais uma vítima dele, ele nem se importou com as pessoas que você gostava. - Ele tentava acalma-la. - Você só sentiu amor e ele não sentiu nada.

- Você acha?

- Acho. - Elel assentiu firme. - Tenho certeza.

- Obrigada, mas de verdade... - Ela pegou em suas mãos. - Você me desculpa? Eu fui muito grossa.

- Tá tudo bem, tá bom? - Ele sorriu. - Não fica triste.

Ela o soltou, sorrindo também.

- Parece que você me entende tanto. Fala coisas tão bonitas e profundas. - Ela falou secando o rosto úmido.

- Eu te entendo. - Ele disse triste e envergonhado. - Porque... isso tá acontecendo comigo também.

- Se quiser desabafar eu ainda tô aqui, e não vai ser fácil pula o murro e correr dos seguranças e depois entrar de novo sem eles me verem, então aproveita.

Ele riu.

- Tá bom, eu conto.

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Daqui a dois ou três episódios eu falo a desconfiança do loirinho ok?

Hihihi