☼ 𝟶𝟸𝟻 ☼

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POV John B


Escutamos vidro quebrando e dá pra escutar alguém chorando, esse alguém só pode ser uma pessoa, dona Lana. O que será que está acontecendo la dentro?


—𝘗𝘢𝘳𝘢!— uma voz feminina, provavelmente da Lana, nós três se entre olhamos


—Vamos voltar depois? É cedo demais!— JJ fala


—Cala boca, cala boca JJ, fica quieto!— chamo atenção do loiro e S/n dá um tapa em suas costa, colocando dedo apontador na boca em sinal de silêncio


ME FALA ONDE TÁ OU EU ARREBENTO VOCÊ! EU VOU ACABAR COM VOCÊ!—voz desconhecida masculina — ME FALA!— Escutamos mais alguma coisa quebrando e alguns gritos da dona Lana.


JJ tentou falar alguma coisa, mas o medo já ta controlando suas ações. Não posso falar muito dele, to com muito medo, to sentindo o medo dele e da dona Lana, S/n parece estar mais confiante com tudo que ta acontecendo.


Chamo os dois pra nós aproximamos da janela e poder escutar melhor ou até mesmo poder vê alguma coisa la dentro, quem é o cara e o que ele está fazendo com a dona Lana. Mas JJ nega ir, o medo já consumiu ele. ele pode se achar o mais valente do grupo, porém ele está errado. JJ é o medroso dos medrosos, não vou dizer covarde e nem dizer que ele tem medo de tudo, só de algumas coisas.


Já S/n deve estar acustumada com homens gritando ou batendo em mulher, foram tantos tipos de padrastos que já deve nem ligar pra esse tipo de gente.


—Vem.—Chamo ele mais uma vez, só que ele nega de novo. S/n se aproxima dele e estende sua mão para o loiro que entrelaça os dedos dela, ela olha nos olhos dele tentanto passar algum tipo de confiança, ela só dá um sorriso lateral, então os dois começa a andar devagar até a janela.


TA ME MACHUCANDO!— escuto e corro até a janela pra tentar olhar, não consigo olhar nada JJ chega atrás de mim me empurrando pra abaixar.


—Ei, abaixa—JJ fala segurando meus braços



— shhh...Cala boca!— Digo pro loiro colocando dedo apontador na boca em sinal de silêncio.


—Você acha que a gente devia ficar? —JJ pergunta olhando pra S/n que estava neutra, parecia calma mas quieta, não parecia ela mesma ela ta estranha, nunca vi ela assim.



—Acho.— ela diz balançando a cabeça pra cima e pra baixo rápido





Ficamos abaixados na janela, apenas escutando, S/n abraça suas pernas com uma mão apertando sua unha com força no joelho, enquanto a outra está segurando a mão do JJ, não sei porque eles não admitem que se ama, agora dava pra sentir o medo que a garota ta. Será que é assim que acontecia na sua casa? ou talvez nem acontecia era apenas boatos de vizinhos, já que S/n nunca contou nada pra gente. Ela sempre soube gurdar um segredo, memso que machucasse ela.


A BÚSSOLA NÃO TAVA NO BARCO. ONDE ELA TA LANA?— Voz masculina desconhecida






EU NÃO SEI.— Dona Lana grita com voz de choro


—Não escuta.— JJ diz abraçando S/n de lado, parecia que ele sabia alguma coisa que já tivesse acontecido com ela, ou apenas imaginava coisa por ter tido uma infância parecida.


FALA LOGO!— Voz maculina desconhecida grita enquanto toca alguma coisa provavelmente contra nossa parede que estamos abaixados, já que começa a cair pó de tinta ressecada





EU NÃO SEI!— Dona Lana grita desesperada


TA AQUI NESSA CASA OU TA EM OUTRO LUGAR?— outra voz masculina, portanto tinha dois homens lá ou até mais, se um deles verem a gente estamos muito fudidos.



—Isso é tinta?—JJ pergunta passando a mão no cabelo para tirar o pó que estava caindo na sua cabeça, S/n passa a mão em sua roupa e eu levanto um pouco pra tentar olhar dentro da casa ——



—É, é tinta — Respondo


VAMO DÁ O FORA DAQUI!—Um dos homens diz, consigo vê um deles pela janela de costas.


Começo a caminhar até a lateral da casa pra poder ver eles saindo, S/n se levanta vindo atrás de mim.


—Vamos se embora.—JJ Fala se levantando e puxa S/n pra ficar atrás dele —Cara ele te...— interrompo


—Cala boca! —digo, mas não dá certo já que ele continua falando


—Ele tem cara de contrabansista.—contunua


Vejo dois caras saindo e tomo um susto e encosto na parede pra me esconder , fazendo eu dar um susto nós dois atrás de mim e encostarem na parede também, olho mais uma vez pela lateral pra se iria sair mais alguém e depois pela janela pra vê se tinha mais um deles lá.


Os dois caras vão para o píer que tinha frente da casa e começam a puxar a corda do motor do barco pra ligar


—Cara foram esses dois que atiram na gente.—JJ diz, olhando na lateral junto comigo.


vejo eles derem partida no barco acelerando pro lado que a gente está escondido.


—Volta, volta, volta— digo rápido empurrando os dois pro canto pra se afastarem.


conseguimos ver os dois ja longe pelo mangue, então S/n sai correndo pra dentro da casa.


—S/n?! —JJ e eu falamos juntos e fomos atrás da morena.


Entramos na casa e estava tudo jogado no chão e uma grande parte de coisas quebradas, dava pra escutar alguém chorando, desperado o medo dela estava me dominando fazendo eu ficar com medo.


—DONA LANA?—S/n grita


—Dona Lana!— S/n diz após achar mulher jogada no chão do banheiro e vai correndo até ela pra tentar ajudar a mulher, que olhou espantada pra morena mais já fica aliviada quando reconhece a gente.


O banheiro está todo quebrado, pia está no chão, vários cacos de vidros no chão ta tudo um desastre, tadinha da dona Lana. Acabou de perder o marido e ta sofrendo as consequências das merdas que ele deixou, ningiuém merece passar por isso.

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Cap não revisado
Qualquer erro me avisem
Não esqueçam de votar
Vou tentar postar mais um hoje narrado pela s/n
Desculpe a demora pra postar, eu organizo tudo pra escrever ai no final tem que fazer uns negócio e nem dá tempo, não vou mais prometer nada só vou fazer quando der, não vou parar de escrever só que tem dia que não dá mesmo, porém to dando meu melhor com isso.

CURSED GOLDOnde histórias criam vida. Descubra agora