Um novo ajudante na Vinha Encarnada

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A Vinha Encarnada (1888)* 

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A Vinha Encarnada (1888)* 


"I know nothing with any certainty, but the sight of the stars makes me dream"*.

Vincent W. Van Gogh


Finalmente chegou meu tão esperado dia. 

Talvez vocês imaginem que possa ser meu aniversário ou que seja uma grande viajem com minha família. Talvez um concerto nosso em um país ainda não visitado? ...Ou quem sabe, nossa nova temporada do Bon Voyage?

Porém, nenhuma dessas alternativas responde ao meu atual estado de ânsia.

O Louvre. Como não sonhar com o dia em que estaria visitando um museu como este?! Impossível me conter. Me desculpem, estou um pouco eufórico com tudo isto. Como se não bastasse, verei, em questão de poucos minutos, quadros ao vivo e a cores do meu pintor favorito; o que mais admiro e me inspiro: o Vincent. Ah, claro. Não estranhem, mas o trato como um amigo íntimo e acredito que posso chamá-lo pelo seu primeiro nome. Van Gogh é como todos os chamam, mas Vincent é para os chegados. Assim, como eu. Pretensão? Claro que não! Sei tudo sobre ele! Vida, quadros, inspirações... Às vezes até me pego em um diálogo mental com o Vincent e chego a pensar se não estou ficando louco.

É óbvio que não estou. São só devaneios... Quem nunca os teve antes? Uma conversa mental com o ator favorito, um sonho com um Idol, talvez, não é mesmo? Então, por favor, não me julguem que o momento aqui é maravilhoso.

Vez ou outra me vejo conversando com um Vincent imaginário tamanha é minha vontade frustrada em poder conhecê-lo. Seria genial se eu pudesse estar com ele, lado a lado. Mas apenas o Louvre me dará algo o mais próximo possível disso com seus quadros originais e vislumbrantemente belos. Bom, tampouco sei se este advérbio existe. Apenas sintam o quanto amo este artista.

- Aigoo! Chegamos?! – Inquiri tentando conter minha euforia, mas minhas pupilas e narinas certamente estavam mais dilatados que o normal. Os meus hyungs e o JungKook riram com meu quase grito de chegada, mas logo descemos do automóvel e seguimos para a entrada.

Omo, o lugar é enorme! Mais que isto: é COLOSSAL!

Fiquei abobado só em saber que o local havia sido fechado para nossa visita, agora imaginem este fato somado ao que é este museu em si!

Só não desmaiei porque pretendo estar muito bem ocupado com as obras de artes que estão guardadas aqui. Mas tenho certeza que minha pressão arterial baixou quando fiquei levemente tonto ao ver a pirâmide reluzente de entrada. Toda em vidro e metais era uma visão... Aish! Não tenho palavras. Então é melhor eu tirar uma foto.

Fomos entrando e tudo era tranquilo. Silencioso. Exceto pelas nossas próprias exclamações e passos pelos imensos corredores de piso lustroso. O guia nos direcionou para uma ala e todos nós fomos nos distraindo com as obras. A medida que o funcionário do museu nos informava sobre alguns dos quadros, parecia interessado em nossas reações. Talvez ele estivesse apenas se deliciando com nossas admirações, mas, para um guia ele me parece bem esquisito. Guias geralmente não são falantes e bem humorados? Ah, mas quem se importa.

Cara a cara com VincentOnde histórias criam vida. Descubra agora