Capítulo Nove

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VERÃO DE 2016

   Já fazia 30 minutos que havíamos pegado a estrada, com destino a praia da avenida Norte de Chicago Illinois, a janela estava aberta enquanto o vento quente daquele verão batia no meu rosto e bagunçava meus cabelos. Tiro óculos do rosto e olho pro Andrew, hoje ele está mais lindo do que nunca, sempre digo a ele que o verão lhe cai bem. Ao perceber que estou lhe encarando ele me olha e da um sorriso de canto de boca e como sempre suspiro apaixonada.
   Planejamos essa viagem a alguns meses, estávamos sentindo que o relacionamento não estava mais como no começo, estamos 4 anos juntos eu sinto que amo ele e sinto que ele me ama, porém nós afastamos em algum momento desses 4 anos, e agora com essa viagem só nós dois talvez a gente consiga se conectar novamente como um casal. Desde que conheci Andrew eu decidi que ele ficaria para sempre na minha vida, que seria o meu marido, pai dos meus filhos e que envelheceríamos juntos, e quando a idade da velhice nós chegasse compraríamos uma casa de praia e passaríamos nossos últimos anos lá, só deixando as memórias nós alegrar. Andrew e aquele cara que te provoca a sensação de pular sem paraquedas, ou aquele frio na espinha quando estamos fazendo algo errado e podemos ser pegos a qualquer momento, e foi essas sensações que me deixou tão apaixonada por ele, nunca nada era monótono com ele, tudo sempre tinha uma adrenalina, até alguns meses atrás, já estávamos distante um do outro, mais tudo começou a piorar a mais ou menos 4 meses, lembro que foi a primeira vez que dormiu fora desde que estamos morando juntos a 3 anos, tivemos uma briga bem acalorada e desde então as coisas começaram a fica frias. Não tínhamos mais relação sexual e as vezes peguei ele dormindo no sofá, o que quando eu pedia justificativa ele me falava que eu estava mexendo demais e assim ele não conseguia dormi, sempre acreditei nele, eu amava demais aquele homem e porque não uma viagem a praia no fim de semana, era o que estávamos precisando, um tempo só nosso.
   Sinto a mão do Andrew apertando minha coxa, e aquele simples toque espalhou choque por todo meu corpo, gemi baixinho mais acho que ele não percebeu, pois assim que olhei para ele, ele já mantinha seus olhos fixo na estrada com o rosto tranquilo, assim que me viro para frente percebo que estamos chegando na casa de praia que alugamos para o fim de semana.
   Descemos do carro, me dirijo para casa afim de abri-la enquanto Andrew pega nossa mala, a casa e como nas fotos tem janelas de vidro do chão ao teto, sendo assim proporcionando uma visão do quintal e da praia, Andrew chega atrás de mim e me abraça, e ficamos ali alguns minutos apreciando a visão do mar.
- O que a mulher da minha vida pretende, almoço em casa ou almoço na praia? – Andrew pergunta baixinho no meu ouvido, e aquele simples gesto faz minhas pernas vira gelatina. Viro de frente pra ele, passo a mão no colarinho da sua camisa e até penso em aproveita a praia, porém estou com fome dele e não de comida.
- Que tal a gente subir pro quarto, e pedir comida depois. – pisco o olho pra ele, e percebo que seus olhos azuis escurece, ele entendeu o recado, pega minha mão e me guia até o andar de cima, havia 3 porta, a primeira que abrimos era um quarto, sorte a minha.
   Assim que entramos ele começou a me beijar, me beijar de uma forma que eu me lembro de ser beijada no começo do nosso namoro, e aquilo não ajudou muito no meu estado de êxtase que me encontrava. Ele estava com a mão no meu rosto, peguei uma delas e abaixei até o meu seio esquerdo, e assim que senti seu toque em cima do vestido eu gemi no meio do beijo, e senti quando ele sorriu, podíamos está com problema mais a química ainda estava ali, queimando intensamente nós dois. Abaixei minha mão abri o zíper da sua calça e coloquei minha mão dentro da sua box e achando seu membro duro como pedra, eu estava morrendo de saudade dele, assim que minha mão ganhou ritmo em seu membro, ele soltou minha boca e começou a arfar, aquilo era erótico demais para mim que estava precisando dele a meses dentro de mim.     Andrew abriu os olhos e me olhou com intensidade, eu sabia o que aquele olhar significava, sendo assim eu mordi o lábio, ele soltou um palavrão e tirou minha mão do seu membro, me pegou pela cintura e me jogou em cima da cama, com o susto eu soltei um grito com uma mistura de gemido, Andrew tirou o tênis e suas meias enquanto eu continuava deitada na cama só a sua espera. Ele sabia que eu estava muito excitada sendo assim ele demorou mais ainda para tira a calça e a camisa, ele tirava numa lentidão que se tornava até erótico ver aquela cena, assim que terminou de despir, ficou somente com sua cueca box branca, ao olhar o volume da sua cueca gemi.
- Não gemi assim, desse jeito não vou conseguir realizar o trabalho completo. – Disse Andrew enquanto vinha em minha direção, ele tocou minha perna com o dedo e foi subindo devagarinho, joguei a cabeça para trás na cama, aquele gesto causou arrepio por todo meu corpo, assim que seu dedo chegou no meio da minha coxa esquerda ele a apertou e eu gemi, levantei a cabeça e o olhei suplicando para que me tocasse, e assim ele fez, senti quando ele colocou a calcinha pro lado e começou a massagear no lugar certo, enquanto ele massageava meu clitóris com o dedão, seu outro dedo me penetrava sem piedade, e por Deus eu queria tudo naquele momento menos piedade. Não demorou muito pro orgasmo chega, e ali ainda de roupa, ele de cueca eu gozei na sua mão e foi a coisa mais maravilhosa a meses que acontecia entre a gente.
   Assim que os tremores do meu corpo cessarão, olhei para o Andrew e ele tinha um sorriso no rosto, levou seus dedos que estavam dentro de mim até a boca e os lamberam, aquilo fez todo meu corpo se acender novamente, assim que ele terminou de lamber os dedos ele tirou minha calcinha, me puxou e fez eu fica sentada, e tirou meu vestido, e quando percebeu que estava sem sutiã, deu um sorriso de canto e me chamou de safada, e olha que não foi nada planejado, coloquei minhas mãos no elástico da sua cueca e fui descendo ela até o seu joelho, e terminei de tirar ela com os pés, sempre mantendo o contato visual com ele, quando terminei ele me pegou pela cintura e me subiu até a cabeceira e começou a me beijar, um beijo lento mais intenso, e foi o bastante pra minha entrada fica receptiva para ele, enquanto me beijava senti quando seu membro achou minha entrada e entrou me preenchendo completamente, gemi baixinho na boca dele, e assim foi intensificando os movimentos, ondas elétricas passava por todo meu corpo, ele soltou minha boca e abocanhou meu seio, e naquele momento perdi o sanidade, meu gemidos passaram a ser mais altos, ele gemia também com meu peito na sua boca, o nossos corpos chegaram num ritmo perfeito até eu chega novamente no orgasmo, e após meu corpo trêmulo começa a fica mais calmo ele chegou no seu próprio alívio.
  Ah algo no Andrew que não sei explicar, ele consegui ser carinhoso, amoroso e super parceiro, porém ele também consegui ser o extremo oposto, ele grita, me xinga, tem comportamentos preocupantes como o de agora, no dia anterior transamos, comemos, transamos, dormimos e repetimos todo o ciclo, porém hoje nessa manhã Andrew está tendo um de seus comportamento estranho. Quando nos conhecemos ele era tão alegre, era o cara dos meus sonhos, porém depois começou a ter esses episódios ou ele fica calado de tudo ou ele grita, ou se tranca no banheiro sem motivo, e nessa manhã ele decidiu se tranca no banheiro, já faz mais de uma hora que ele está lá e como de costume sei que não posso bater na porta ou chamar ele, se não tudo sai do controle e não quero estraga nossa viagem. Sempre que isso acontece eu espero pacientemente, as vezes o escuto conversando sozinho por de trás da porta, não sei bem o que ele fala, mas não acho normal, e também não sei o que fazer.
   Paula vivi me dizendo para me afastar, coloca um fim nesse relacionamento antes que seja tarde, mas acho exagero da parte dela, o que ele poderia fazer de tão ruim assim comigo. Ele me ama e eu o amo, eu tenho que ficar e ajudá-lo, e isso que pessoas que se amam fazem, elas se ajudam. Não importa o qual difícil pareça nosso amor será maior do que isso tudo.

𝑸𝒖𝒂𝒓𝒕𝒐 7Onde histórias criam vida. Descubra agora