Capítulo Onze

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  Acordamos com uma baita ressaca, sendo assim eu e a paula assim que levantamos fomos da cama para o sofá, passamos a manha toda assistindo desenho até a campainha tocar e nos tirar do momento de prazer vendo desenhos. Levanto e vou até a porta, assim que abro vejo dois homens de roupa social e com cara de poucos amigos.
-Senhorita Cooper? -Um deles me pergunta, confirmo que sim sou eu.
-Boa tarde senhorita, eu sou o detetive Oliver esse e meu parceiro detetive Connor, será que poderíamos entrar para conversar. - Os dois detetives não ajudou muito no mal estar, abro a porta para eles entrarem e fecho logo em seguida. Peço que me acompanhe ate a sala, aonde paula ainda está deitada confortavelmente vendo seu desenho, assim que ela passa o olho de mim para os dois detetives ela da um pulo do sofá e tenta miseravelmente arruma o cabelo, se não fosse toda tensão que estou sentindo eu até riria da cara dela.
-Paula esse e o detetive Oliver e o parceiro dele detetive Connor. -Apresento eles a minha amiga que os cumprimenta com um movimento de cabeça. -Então não querendo ser rude mas o porque estão aqui e porque querem conversa comigo?
  Os detetives se entreolham e pedem para a gente se sentar e sentam logo em seguida no sofá ao lado do nosso.
-Somos detetives de Ohio, viemos conversa com você porque o nome da senhorita apareceu em um de nossos casos que estamos investigando. Vou direto ao ponto, você teve envolvimento amoroso com o senhor Andrew Parker correto? -Oliver e o primeiro a falar, o que percebi que seu parceiro não e muito de conversa porque até então não abriu a boca um minuto.
-Sim Andrew e meu ex, vivemos um relacionamento por um tempo. -Respondo enquanto o detetive Connor anota o que acabei de falar.
-Entendo, ficamos sabendo também que a mais de um mês você sofreu um atentado por parte dele, a qual ele está sendo procurado. -Somente faço que sim com a cabeça sem entender o que de fato eles querem saber. -Então senhorita Cooper o senhor Parker está sendo investigado por assassinato no estado de Ohio, o mesmo matou sua ex companheira Suzy a duas semanas, e ao investigar sobre a vida dela muitas pessoas falaram que ele havia terminado um relacionamento para ficar com nossa vítima, e foi aonde que chegamos até você.
  Se a historia de Andrew na minha vida eu achava que não podia piorar, ela piorou, estou em choque, não sei o que pensar, não consigo processar muito bem está informação. Teria mesmo Andrew o homem que eu dividia o mesmo teto, que eu amava ter matado uma pessoa, eu não queria acreditar porém o ultimo mês que passei era prova suficiente que ele era capaz sim de matar alguém, e eu podia agradecer de estar viva mas aquela moça não. Ela estava morta e eu estava viva.
Começo a chorar com essa constatação e me viro para os detetives. -Como isso e possível, como ele pode ter matado ela? Vocês tem certeza disso?
-Ao analisar os fatos senhorita Alice, ele abandonou a senhorita Suzy a mais ou menos um ano atrás e voltou para Chicago, o mesmo ficou em vários hotéis baratos na redondezas de onde você morava antigamente, a conclusão que chegamos depois que ele tentou te matar e não conseguiu, foi que com raiva ele voltou para Ohio e matou Suzy, o seu agressor lhe impôs muita dor antes de morrer, posso dizer que Suzy em suas últimas horas sofreu muito, foi constatado na perícia que quem causou sua morte estava com muito ódio e sentiu prazer na dor que a vítima estava sentindo.
-Como vocês tem tanta certeza que foi ele?- Pergunto, pois não e possível que ele tenha feito tal coisa, meu cérebro está em negação, eu não posso ter namorado e dividido minha vida com um assassino e nunca ter percebido os sinais.
-As câmeras de vigilância o filmou enquanto saia da casa da vitima no carro da mesma, e horas mais tarde ele foi pego novamente por câmeras a pé perto da região aonde o corpo dela foi encontrado, infelizmente todas as provas leva a ele.
-Entendo – Foi a única coisa que consegui falar. Sinto paula me abraçando e agradeço a Deus por ter ela do meu lado.
-Vou deixa meu cartão com vocês e caso precise nos ligue, os detetives Matteo e Dylan já estão ciente da nossa vinda aqui então qualquer coisa pedi para eles no ligar. Alice qualquer forma de contato que o Senhor Parker tentar com a senhorita por favor nos comunique.
  E assim eles vão embora tão silenciosos como entrou. Porém minha cabeça está um turbilhão de emoção , como e possível ele ter matado alguém, a pessoa que ele me trocou está morta. Paula liga para Dylan assim que fecha a porta, escuto ao longe ela pedindo para que ele viesse e o motivo para sua vinda, estou anestesiada enquanto lágrimas rola pelo meu rosto, não sei ao certo quanto tempo se passa que estou sentada nesse sofá pensando no que aqueles dois homens me falou, quando sinto alguém senta ao meu lado e passa a mão nas minhas costas, ao olha na direção vejo Dylan com aquele olhar de sinto muito e um sorriso de vai ficar tudo bem, percebo também que Matteo está sentado na mesinha de centro da sala na minha frente.
- Porque não me contaram? -Pergunto para eles enquanto um soluço me escapa.
- Jagiya infelizmente só ficamos sabendo do caso ontem a noite, e não podemos interferir em investigação de outro estado, sei que o Andrew está envolvido mais só podíamos conversar com você depois que os detetives falassem com você primeiro. -Dylan me responde enquanto limpa minhas lágrimas.
- Não se preocupa a gente está com você, a preocupação dos detetives e somente que como você não se lembra do que aconteceu aquele dia você possa está o ajudando, -olho para Matteo com raiva enquanto ele fala tal absurdo. – Não me olha assim, sou seu amigo e tenho que ser sincero com você, a gente te conhece mais eles não. Vocês terminaram a muito tempo eles estão tentando entender o quebra cabeça, o porque ele foi atrás de você depois de tanto tempo e porque ele te agrediu, para investigadores que estão analisando os fatos não faz sentido.
  Se ele tentou me conforta deu muito errado, agora estou me sentindo uma inútil por não lembra o que aconteceu aquele dia, as lágrimas começam a descer sem parar, sinto meus pulmões se apertando, escuto Dylan pedir para mim respirar, sinto as mãos de Matteo apertando as minhas e gritando para Paula trazer água, tudo está acontecendo muito rápido, as vozes estão longe, sinto um formigamento no meu corpo e derrepente um clarão, fecho meus olhos e vou abrindo devagar, não escuto mais Dylan nem Matteo, assim que abro meus olhos vejo Andrew de costa, eu me assusto e coloco a mão na minha boca tenho medo que ao menor barulho ele possa me escuta. Ele se vira assim que alguém fala seu nome, eu olho na mesma direção e me vejo ali parada na porta daquele quarto, eu não sei o que tá acontecendo mas sei que eu não posso ficar ali, tento ir até o meu outro eu, mas minhas pernas não me respondem, tento grita mais nada sai, nada me resta a não ser ver o desenrolar dos fatos bem diante de mim.
-Oi Ali, estava esperando outra pessoa? – responde Andrew e a sua resposta me parece familiar, já escutei isso antes. Andrew vai a passos lentos em direção ao meu outro eu, e não sei porque eu não me mecho e porque ela não se meche, porque ela não corre para longe, sinto lágrimas rolar no meu rosto e não entendo o porque estou tão desesperada, isso só pode ser um sonho. Ao passar pelo lado dela encosta seu braço no dela e eu acabo sentindo quando o toque do braço dele tão vivido como se ele tivesse encostado em mim e não nela. Andrew chega a porta e a tranca é quando meu eu decidi que agora e uma boa hora para coloca distância entre os dois, e sério que agora você resolve se afasta a minha vontade e de grita, mas sei que não vai me escutar.
- Como você sabia que eu estaria aqui? E sim e óbvio que eu estava esperando outra pessoa. – Quando ela diz isso percebo que está tremendo e eu estou tremendo e percebo que de alguma forma maluca meu cérebro está fazendo eu me lembra daquele dia. Percebo atenta aos detalhes que ele me conta, que ele sempre nos escutou atrás da porta, das prostituta que ele pagava e que ele estava do outro lado da rua quando conheci o Dylan. Porém e quando ele coloca algemas em mim que sinto que essa situação sairá fora do controle, me vejo tentar me soltar dele enquanto choro desesperadamente, o que acontece a seguir e tão rápido que só entendo o que aconteceu quando o impacto da minha cabeça batendo na parede chega aos meus ouvidos, vejo meu corpo perdendo o equilíbrio, eu me sinto tonta e desnorteada, vejo quando Andrew joga meu corpo na cama e me prendendo a cabeceira, pela tontura que estou sentindo não entendo bem o que ele fala no meu ouvido na cama, e meu eu que eu quero tanto ajuda está presa naquela cama e começa a grita por socorro é quando eu vejo Andrew se transforma em algo que nunca vi antes, seus olhos ficam vermelho ele parte pra cima da cama e começa a me desferir altos socos. Eu sinto cada um deles do canto que estou naquele quarto meu olhos começa a fechar e começo a sentir como se meu corpo estive boiando enquanto vou apagando.
Assim que abro meus olhos estou no meu apartamento deitada no sofá enquanto Dylan, Matteo e Paula conversa com meu médico, assim que me mecho todos eles já estão em cima de mim. Todos começa a despejar perguntas em cima de mim, é eu só quero grita para eles ficarem calado e me deixaram quieta enquanto absorvo tudo que aconteceu no dia de hoje e todas lembranças.

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⏰ Última atualização: Jan 10, 2022 ⏰

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