Capítulo 14

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Evan saltou da cama após um solo de guitarra do Nirvana tocar em seu subconsciente, havia voltado a dormir e agora, estava ainda mais atrasado do que quando despertou com olhos grandes do Eli sobre ele

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Evan saltou da cama após um solo de guitarra do Nirvana tocar em seu subconsciente, havia voltado a dormir e agora, estava ainda mais atrasado do que quando despertou com olhos grandes do Eli sobre ele.

— Como dorme cedo e ainda consegue se atrasar pra escola?
Gritou Adda, sua mãe.

— É um mistério pra mim.
Respondeu, depositando um beijo no rosto da mesma e atacando o sanduíche no prato.

— Não precisa roubá-los, Evan. Eles são seus.
Censurou.

O menino apressou-se, agarrando a mochila que repousava sobre uma das cadeiras no corredor, e correu para a saída. De forma inconsciente, foi levado até o armazém. Evan diminuiu o passo, confuso, encarando o armazém enquanto seu detetive interior clamava para emergir. O rapaz murmurou algo ao seu referente atraso aborrecido, recapitulando também em sua consciência se não havia esquecido algo urgente que sua mãe lhe pedira. Contudo, afastou aquele pensamento persistente e seguiu seu caminho para a escola.

As horas se apressavam em encurtar o tempo; na escola, Evan dissipava o ódio que Lindsay o tinha acostumado a sentir, mesmo sem ela comparecer às aulas, o garoto justificava sua estupidez com o melhor amigo. Mesmo assim, o nome ao qual seu irmão havia mencionado mais cedo, Soren, dançava em seus pensamentos tirando toda concentração que deveria ter; ao qual era induzido a fazer pesquisas sobre ele.

Já passava das 15:30, Corey guardava seu material de volta na mochila desanimado, Evan ao seu lado fazia o mesmo clemente. Foi quando Corey recebeu uma notificação, desta vez despertando ambos da concentração em que se encontravam devido à reação iminente do rapaz desleixado; do mesmo número desconhecido, porém, uma mensagem que o deixou sem chão.

O garoto, ainda com o celular em mãos, segurou-se em uma cadeira para não cair no chão ao receber aquela notificação perturbadora. Todos os sentimentos que haviam adormecido durante aquela semana e a confusão que sempre o acompanhava retornaram, desta vez, com mais profundidade. O rapaz sentou-se de volta na cadeira, perplexo. Evan, que guardava seu material ao lado do colega, percebeu-o empalidecer, o que lhe pareceu estranho e digno de questionamento. Corey mostrou a notificação para o seu melhor amigo; Evan, por sua vez, balançou a cabeça, confuso.

Rilley! Você está vendo? RILLEY! — Ele gritou.

Sim, eu estou vendo... — Murmurou Evan. — Mas quem é Rilley? — Perguntou, confuso.

É minha irmã! — Respondeu, atônito.

— Sua irmã, Abby? — Perguntou, Corey acenou a cabeça afirmativo. Evan o encarou, caótico, e após notar a desorientação do colega, correu para buscar água.

Após retomar a consciência da realidade, o garoto informou o seu melhor amigo sobre as estranhas notificações que recebeu durante aqueles dias; no entanto, manteve-se indiferente aos acontecimentos passados.

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