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" All of those feelings you're not showing
When you river's overflowing,mmm."

Angélica3/3

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Angélica
3/3

Caminhei até o homem, ele tinha um aspecto nada agradável, verrugas tapando toda a cara, cabelos brancos e curtos, e um corpo muito alargado. Ao notar minha presença, o velho se virou para mim e soltou um sorriso amarelado, contra minha vontade abri meus lábios e sorri, joguei meu cabelo para o lado e larguei a bolsa, me sentei ao pé dele e ele já ia começando a depositar beijos por todo o meu pescoço. Foi difícil conter as lágrimas mas era tudo ou nada, minha vida estava em jogo, o homem riu e sussurrou algo no meu ouvido. Subiu seus beijos até meu lábio inferior e o mordeu. Nojo, era o que eu estava sentindo naquele momento. Ferozmente ele atacou meus lábios tirei toda reciprocidade que tinha em mim e continuei o beijo, cautelosamente abri os olhos para ver se os dele estavam fechados, e por sorte estavam, então, levei a minha mão até a bolsa, abri o botão e tirei o frasco de dentro e o escondi por detrás das minhas costas.
O velhote parou o beijo e disse :

--- Meu copo está vazio, o encha com whisky e ponha dois cubos de gelo. - sorri e me levantei, coloquei o frasco em minha frente.

Fui até o mini bar que tinha na sala, coloquei seu copo de whisky sobre a bancada, peguei dois cubos de gelo e os coloquei no copo, peguei a garrafa de whisky e despejei o líquido, rapidamente olhei para trás e aquele pervertido não parava de me olhar, abri o frasco e despejei cinco gotas da púrpura e misturei o líquido com o dedo.

--- Vai servir só para mim? Coloque para você também, eu gosto de companhia.

Peguei outro copo e o enchi com o whisky, com os dois copos na mão, trémula e com medo de que algo desse errado, caminhei até ele, para que ele não notasse minha situação, imediatamente fiz uma cara sedutora. Me sentei o entreguei o copo, e no meu por conta do desespero que eu estava tendo tomei um gole, sentindo o líquido descer e queimar tudo em minha garganta, fiz uma cara feia, sorri e disse :

--- Disse que gostava de companhia e me deixou tomar tudo sozinha? - indaguei com uma voz manhosa. Ele sorriu e tomou todo o líquido que tinha no copo, me deixando aliviada.

--- Você é tão linda, eu estava com dúvidas sobre o que diabo falou sobre você. - tocou minhas pernas me deixando ainda mais desconfortável.

Aiii, velhote, ao menos se soubesse o que está prestes a acontecer.

--- Gosta do que vê? - era nítido o encanto em seus olhos. - De todas as mulheres que estiveram aqui com você, com certeza eu sou a mais linda, certo? - cheguei perto e sussurei no seu ouvido. O homem sem palavras, apenas acenou parecendo um pateta apaixonado.

--- Você com certeza vale tudo o que eu darei ao diabo. - o homem parou , e me pareceu pensativo. - Eu quero levar você comigo, mas antes eu preciso ver do que você é capaz.

--- Dance para mim.

O homem ordenou, me levantei, parei no centro e me virei para ele. Com os poucos os movimentos que eu tinha em mente, me mexi, balançando meus quadris, jogando minhas mãos para o ar, e sorrindo amarguramente. Ele não parava de sorrir e jogar dinheiro em minha volta, em cada movimento que eu fazia ele soltava qualquer palavrão e fazia cair uma chuva de notas de dinheiro. Naquele momento o mundo parecia não existir, o tempo parecia não girar e os minutos avançam lentamente.

Não sei de onde consegui forças, mas dancei até não poder mais.

O homem se levantou e veio até mim, colocou seus braços em meus quadris, e sem mais delongas atacou meus lábios novamente, caminhamos até a cadeira onde ele me jogou, confusa reparei nele tirando suas roupas e ficando apenas com uma cueca. Meu Deus eu era virgem, e violada seria a pior forma de perder minha virgindade.

--- O que pretende fazer? - indaguei desesperadamente.

--- A coisa para que você veio. - se deitou sobre mim, exercendo todo o seu peso e quase me deixando sem fôlego e me beijou.

Se acalme, é deixar as coisas como estão, ou é uma cova à sua espera!

O beijei, e subi minhas mãos até sua nuca, então ele habilidosamente me virou fazendo com que trocássemos de posições, agora eu estava por cima. Joguei meu cabelo, respirei fundo e o beijei, suas mãos subiram, acariciando minhas costas, desceu seu toque até meu quadril, e deu um tapa forte, o que desconfortavelmente me fez soltar um grito de dor. Depois de muito tempo, ele parou o beijo e sentou, tirou sua cueca, ficando completamente nu, imediatamente um nó se formou em meu estômago e vomitar era minha maior vontade. Ele gesticulou algo e disse :

--- Chupe. - pegou no seu pau e massageou, fazendo movimentos de vai e vem.

Eu apenas fiquei imóvel, enjoada com aquela cena, não acreditava mesmo que aquele homem queria que eu lhe pagasse um boquete.

--- Vai ficar parada, aja, faça alguma coisa, fofinha. - falou, felizmente eu não conseguia mover sequer um membro. - Ande chupe logo sua vadia. - o velho ficou de pé, levantou sua mão, estava prestes a me bater. Quando ele começou a tossir e se desequilibrar.

--- O que você me deu sua puta, eu vou matar você. - em forma de defesa empurrei o velho, e ele caiu apagado no sofá.

--- Meu deus o que eu fiz, eu matei alguém eu sou uma assassina. - com lágrimas nos olhos, corri até ele, dei tapinhas em seu rosto mas nenhum sinal de vida.

Desesperadamente procurei a bolsa, abri a mesma e tirei o telefone, fui aos contactos e liguei para o número, rapidamente alguém atendeu, angustiadamente falei :

--- Feito. - encerrei a chamada, peguei na bolsa, e parei em frente a porta.

Depois de alguns segundos, diabo apareceu, sem olhar para ele saí da sala e caminhei até ao quarto em que haviam me colocado , com remorso e pudor .

Saí de lá sendo cúmplice de um possível assassinato que nem eu ao menos quis saber o motivo, tamanho medo de ter cometido tão erro.

Triângulo Morto- Em BreveOnde histórias criam vida. Descubra agora