第61章 重新开始 [I]

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Hu Bing entrou correndo no hospital e, ignorando os pedidos das enfermeiras por quem passava quase derrubando, não parou até alcançar o quarto onde Yan Da estava internada

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Hu Bing entrou correndo no hospital e, ignorando os pedidos das enfermeiras por quem passava quase derrubando, não parou até alcançar o quarto onde Yan Da estava internada. Tão logo recebeu a ligação de Pian Feng anunciando que a irmã havia acordado, o coração do juiz encheu-se de incontida felicidade, depois de todo acontecido com a irmã no passado, ele estava constantemente em alerta, preocupado que mais uma vez se visse a ponto de perdê-la. As lágrimas quentes já ardiam seus olhos quando entrou no cômodo e encarou uma resmungona Yan Da sendo teimosa para que a enfermeira tirasse de uma vez aquele incômodo cateter intravenoso.

Sem hesitar ou anunciar sua chegada, ele correu até o leito e a abraçou cheio de ardoroso afeto, mas mantendo o cuidado que a condição dela pedia. Passada a surpresa inicial, ela envolveu-o com os braços e murmurou pedidos de desculpas por tê-lo preocupado daquela maneira. Sabia que Hu Bing não lembrava do seu passado como príncipe do fogo, ele era apenas um humano comum preocupado com a irmã caçula cujo destino parecia ter particular interesse em destruir. Afastando-se brevemente dela, seu olhar aquoso a escrutinou procurando qualquer sinal de ferimentos, patologias ou hesitação.

— Estou bem, da ge*, é sério. — Insistiu. — Sinto muito por tudo isso...

Shagua, não precisa se desculpar de nada. — Ele sorriu acariciando o rosto dela. — Só você poderia ser tão azarada para sofrer de exaustão severa dentro de um cruzeiro, não é?

— O que posso fazer, tenho talento em todas as vertentes da má sorte. — Retrucou, sarcástica. — Sei que está assustado, mas te garanto que não vou quebrar tão facilmente, depois de tudo que passamos já devia saber disso.

— Ei, deixa eu me preocupar com você. — Sorriu e ela enxugou suas lágrimas. — Alguém precisa fazer isso, já que você sempre pensa em todo mundo menos em si mesma.

— Entre você e Pian Feng tenho dúvidas em quem é pior. — Sorriu. — Vou acabar insuportável de tão mimada.

— O mínimo que você merece, Da'er. — Ele beijou sua cabeça abraçando-a mais uma vez. — Sabe que não conseguiria viver se alguma coisa te acontecesse, Yan Da... quase te perdi uma vez, não suportaria passar por isso de novo.

— Não queria te assustar... — Ela escondeu o rosto no peito do irmão ouvindo seu coração agitado. — Prometo a você, da ge, não vou a lugar nenhum.

— Só quero que você seja feliz. — Apertou-a um pouco mais. — Se você estiver feliz, xiao wu*, nada mais no mundo é capaz de me abalar.

Ela queria prometer que seria feliz, mas havia um buraco no seu peito tornando-a incapaz de entender aquilo que bloqueava sua felicidade. Faltava algo, mas não sabia o que era. Mesmo suas memórias estavam com lacunas inexplicáveis e ela sentia-se exausta por tentar preenchê-las. Pian Feng reiterara várias vezes para não se forçar daquela maneira, no momento certo voltariam, mas Yan Da não desejava esperar, seu coração urgia por respostas. Porém, mesmo que não pudesse prometer ser feliz, havia algo que podia prometer sem medo: tentar. E ela tentaria. Hu Bing, Pian Feng e Chao Ya eram sua família, a única que ela tinha e se a felicidade dela refletia sobre eles, se agarraria a isso com todas as forças para também vê-los felizes.

爱如樱 |Love as Sakura - Livro 2 [+Extras]Onde histórias criam vida. Descubra agora