Turbulências

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A casa está agitada ultimamente, fazem alguns meses desde  o meu aniversário e minhas irmãs não tem parado mais em casa sequer para descansar, são quase 2 semanas que Mamãe está trancada no quarto. Parece que tudo está caindo por terra.

Talvez esteja mesmo

Algumas empregadas estão espalhando boatos de que a Mãe perdeu o favoritismo da Miranda por causa de uma briga entre elas, embora as ditas cujas tenham sido mortas, esse boato não morre, talvez tenhamos que substituir todas as empregadas.

— Você ouviu?

— Oque?

— Parece que a senhora Dimitrescu adoeceu depois da sua visita à Mãe Miranda.

— Impossível, isso nunca aconteceu antes...

— Parece que as coisas estão mudando, deveríamos fic-

— Parece que as coisas estão mudando, deveríamos fic-

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Esses pequenos ratos irritantes

Assim que as empregadas me viram, logo trataram de abaixar o olhar e voltar a limpar os móveis, provavelmente dando graças por não ser nenhuma de minhas irmãs visto que apenas eu não tenho permissão para levar alguém até o porão.

— Ora... Estavam conversando sobre algo do qual não posso tomar conhecimento? 

— C-claro que não senhorita! Apenas estávamos falando sobre... S-sobre...

— As vassouras! Estão faltando algumas, então hesitamos em parar de limpar apenas para pega-las, sim, foi isso!

Com as desculpas defeituosas delas, continuo andando em direção a empregada loira, tenho conhecimento de que ela está aqui a mais tempo, posso perceber o tremor no corpo da outra mais nova, de cabelo castanho e óculos.

— Queridas... Acho que estão trabalhando e limpando além da conta. Quiçá não viram as vassouras no corredor?

— S-senhorita perdoe-nos, tenha pied-

— Vocês passam tempo demais implorando

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— Vocês passam tempo demais implorando.

Acabei por manchar a parede... 

Me viro para a que sobrou, ela deve estar em choque já que ainda não saiu correndo. Parece que está prestes a chorar.

 Parece que está prestes a chorar

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— Quer ser a próxima?

— N-n-não, p-por fav-

— Então leve o corpo dela para o porão, tudo bem se quiser contar isso para as outras, mas não se atreva a fazer o mesmo que ela.

Agacho-me e encaro a garota assustada, sinalizando o cadáver grudado na parede, com metade do crânio amassado.

— Viu o quão rápido posso fazer isso? Só porque não posso ir para o porão, não significa que não posso matá-las. A vida de vocês não passa de mero lixo, cuidado com suas palavras.

Me levanto e saio da sala que elas estavam limpando, Mamãe não deve se incomodar pela parede.

Dimitrescu's CastleOnde histórias criam vida. Descubra agora