O Anjo Que Não Podia Ver / Gyomei Himejima / Kimetsu no Yaiba

Até o sol nascer ( Parte 12) Uma luz para toda a humanidade

Muzan experimenta uma sensação desconhecida. Mergulhado em seus pensamentos durante a luta, ele se questiona.
"- Será isso fadiga? Essa luta já deveria estar terminada, com esses humanos cansados."

A imagem do delicado rosto feminino, entristecidos olhos cor lavanda, surgem inesperadamente. "- Aquela maldita mulher. O que ela fez?"

Mesmo com uma multidão a atacar, normalmente os golpes intermitentes não seriam capazes de causar nenhum dano permanente à Muzan, mas Tamayo já sabia disso. Ela por vários anos se dedicou, o estudou, o escrutinou, motivada pelo desejo de se vingança contra o perverso ser que a retirou de sua amada família.

Uma mistura poderosa percorre as veias de Muzan devorando-o por dentro, e por mais que tentasse decompor o veneno, o tempo se impôs como o mais poderoso inimigo de Kibutsuji até este momento... Tic tac...

Obanai e Tanjiro mesmo com severos danos continuam a se deixar levar pela adrenalina que ferve em seus corpos, o resultado que buscam é somente um, só a morte do rei dos onis.

Ao ouvir o pássaro negro a rondar pelos ares à pronunciar a contagem regressiva, Muzan tem suas emoções borbulhando.

Seus olhos de gato percebem os pilares a se reerguer do chão novamente. Algo impensado acontece.

Com isto, a cena que Tanjiro tem diante de si é inacreditável.

Tanjiro está perplexo! "- Ele está fugindo???? ELE ESTÁ FUGINDOOO!!! IGURO-SAAAAN.

Muzan corre rumo ao horizonte buscando o abrigo da escuridão, mas a batalha seria entregue desta forma pelos guerreiros?

Todos de qualquer maneira estão chocados. É algo a se pensar, Muzan é guiado único e somente pelo instinto de sobrevivência, como um animal feroz, ele não se importa em demonstrar falta de orgulho por fugir, afinal, tudo o que ele deseja é a eternidade, não importa como ela seja alcançada. Emoções para ele são manifestações infantis, assim ele corre.

Tanjiro tem a mais pura indignação de assistir o que se segue. Em sua implacável perseguição ao observar os pés de Muzan pisoteando os corpos dos espadachins mortos a medida que se empenha pela fuga, ele sente a essência de uma ira jamais conhecida, sendo a alma gentil que sempre foi.

Tanjiro sem pensar recolhe todas as espadas Nichirin que encontra ao longo do caminho lançando-as como dardos, pela raiva que o consome.