Capítulo 21

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Desculpa a demora kkkk acabei esquecendo da att.

[não revisado]

Boa Leitura!

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- Sarah Andrade!- Abadia Andrade entra na sala da residência dos Andrades segurando uma calcinha vermelha entre seu polegar e indicador.

-O que foi mãe?- Sarah resmungou limpando suas mãos na camisa. A loira estava deitada no sofá apenas de cueca e uma blusa do Nirvana, entre suas pernas havia uma tigela com pipoca.

-Está trocando suas cuecas por calcinhas?-Perguntou. Sarah encarou sua mãe sem entender o que ela queria dizer com aquilo. Assustou-se ao ver a peça íntima em suas mãos.

-Mãe eu...- Sarah largou a tigela na mesinha e sentou-se direito no sofá pronta para dar uma resposta qualquer.

-Quem foi a da vez? Usou preservativo? Ela é sua namorada? Você a ama?...-Jogou a calcinha sobre as pernas de Sarah que segurou a peça e colocou no chão.

-Mãe, eu conversei com você sobre isso. Eu não preciso amar alguém pra acontecer coisas mais...íntimas.-Explicou. Abadia sentou ao lado da filha negando veemente suas atitudes.

-O que aconteceu com a Sarah que queria casar e ter filhos? Que se entregaria somente para a garota certa?-Passou a mão nas mechas loiras do cabelo da filha. Sarah bufou.

-Eu não penso mais assim. Minha vida mudou bastante desde que fui pra faculdade. Agora eu sou independente, quero outras coisas para o meu futuro e filhos não está nos meus planos.

-Sabe o que eu acho?-Tocou na coxa da filha.

-O que?- Sarah sabia que sua mãe sempre falava o que pensava mesmo a pessoa não gostando. Na maioria dos casos ela estava certa.

-Que isso é só uma forma de você se defender do mundo. Você foi muito machucada quando era adolescente e agora está se privando de coisas ótimas por medo de que algo volte a te ferir.

-Não estou entendendo.

-Transar com várias não vai mudar o fato de que algum dia você vá se apaixonar de verdade. Talvez isso seja uma carta na manga porque você ganhará experiência, mas também pode vir a ser um empecilho, te amarrando em um círculo de pessoas falsas que nunca te deixariam ser feliz. Pense nisso! -Beijou a testa da filha e se afastou. Sarah pegou a peça de roupa do chão e pensou no que sua mãe havia dito.

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- Sarah, porra faça alguma coisa!- Juliette suplicou sentando se no sofá. A dor era insuportável e parecia só piorar.

Sarah estava estática no meio da sala olhando a poça nos pés de Juliette. Ela se preparou tanto para aquele momento e quando chegou deixou o pavor lhe tomar conta.

-Porra, Sarah, acorda e me ajuda ou eu terei seu filho na sala deste apartamento. Droga!-Fechou as pernas tentando, de algum jeito, diminuir a dor. Sarah acordou do transe e correu para pegar a bolsa com roupas para o bebê e outras coisas necessárias. Pegou a chave do carro e voltou para ajudar Juliette. Ela estava seguindo seu piloto automático, caso contrário estaria no mesmo lugar na sala.

Dirigiu ignorando os gemidos de dor de Juliette. Não se importou em ultrapassar os limites de velocidade, passando também em alguns sinais fechados.

-Ela... Ela... -Não conseguia formar uma frase. Seu corpo inteiro tremia devido ao pavor. A enfermeira só conseguiu entender o que se passava quando Juliette saiu do carro gritando e suando.

The Deal - Sariette (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora