Capítulo 6

1.5K 133 97
                                    

Sarah Andrade P.O.V

-Você acredita em alienígenas? - Juliette questionou. Estávamos deitadas no sofá, Juliette sobre meu peito fazendo o mesmo de travesseiro, nuas e perigosamente próximas. Ela tinha acordado um pouco nervosa após um pesadelo. Tentei acalmá-la e desde então estávamos conversando sobre assuntos aleatórios.

-Acredito. - Encarei o teto. - Até onde podemos ver, o universo é infinito para que uma só espécie usufrua dele. Acredito que em algum planeta ainda não descoberto por nós humanos há uma sociedade complexa e inteligente que não quer ser "descoberta", apenas querem viver. – Juliette ajeitou-se em meus braços para que pudesse me encarar.

-Então, em um planeta qualquer há uma Juliette e uma Sarah, nuas em algum lugar que ensine danças ou movimentações culturais daquele planeta?

-Sim! -Gargalhei sendo acompanhada por ela. O sorriso sincero de Juliette era uma dadiva. Poderia admirar ela sorrir por longas horas. Seus dentes branquinhos e reto, suas covinhas e suas bochechas que ficavam gordinhas...Ela é perfeita! O playboyzinho deve ser um sortudo para merecer o amor dela, amor esse que me arrependo até hoje de não ter dado valor. Rodolffo Matthaus não teria só uma mulher de negócios, teria uma bela amante, amiga e confidente. Tudo isso em uma pessoa só.

O sorriso de Juliette foi morrendo aos poucos. Meus olhos não deixaram de encarar os seus por um só momento. Senti uma sensação estranha se apossar de mim como se algo de ruim fosse acontecer se eu desviasse meu olhar do dela. Meus batimentos cardíacos aceleraram, fiquei com medo de que ela pudesse ouvir e se assustar do quão rápido ele batia...Por ela.

Durante sete anos de trabalho, fodendo mulheres de todos os tipos e até alguns homens, nunca me senti daquela forma. Nem com Pocah meu coração batia daquele jeito.

Mais de mil beijos, fodas, toques, abraços...E nem um desses se comparavam aos de Juliette.

Quando envolve amor, tudo fica mais intenso! Essa frase foi gritada pelo meu subconsciente.

Amor? Qual o sentido disso? Uma garota de programa não poderia se dar ao luxo de amar ninguém. Somos feitas para dar prazer e receber por isso. Não formamos família e muito menos somos de uma só pessoa.

Era melhor para mim e para todo mundo parar com essa ideia idiota. Amor é para os fracos!

Vi a imensidão castanha se aproximar cada vez mais até que meus lábios fossem beijados lentamente.

Droga! Com esses lábios doces e carnudos fica difícil de espantar para longe qualquer ideia sobre amá-la.

Em um movimento rápido, Juliette montou em meus quadris e agarrou meu membro. Quando sua mão quente deslizou por toda minha extensão mordi meu lábio inferior reprimindo um gemido.

-Ju...-Tentei retirar suas mãos do meu pau, mas ela não deixou. Não queria ficar ereta pois sabia que ela estava dolorida para fazer qualquer coisa. -Você precisa descansar...Porra! -Pegou uma de minhas bolas e apertou. Já estava ficando dura em suas mãos, pronta para realizar qualquer coisa que ela quisesse. Largou-me e inclinou-se para frente capturando meus lábios com os seus. Sua boceta molhada se esfregava contra meu pau me deixando ainda mais dura. Precisava entrar nela ou usaria minhas mãos.

-A camisinha...-Pediu. Tentei recobrar o juízo e lembrar onde estava minha maleta.

-Sala do balé. -Gemi frustrada. - Eu pego.

-Muito longe. -Me impediu de levantar. Lhe encarei confusa, ou ela tinha um preservativo ali ou...-Você tira antes. -Sem mais nem menos guiou meu pau para dentro de seu canal apertado. Aquela posição seria muito desconfortável para ela, mas nenhuma de nós pareceu se importar. Beijou meus lábios reprimindo seus gemidos e começou a descer e subir em cima do meu pau. Devia me controlar para não estocar rápido dentro dela como eu queria, sabia que ela estava dolorida ainda. Coloquei minhas mãos em sua bunda e deixei que ela me usasse para conseguir chegar ao seu clímax. Como eu havia dito, aquela noite, e agora madrugada, seria somente dela. Não me importava se eu não gozasse, se ela conseguisse se satisfazer eu estava mais do que realizada. - Sarah...-Gemeu manhosa descendo até encostar sua buceta em meu ventre. -Tão...Grande! Ah! Puta que pariu! -Era a minha morte. Talvez, digo por mim que também possuo um pênis, todos os homens ou mulheres intersexuais preocupam-se com o quanto seu "amiguinho" possa ser grande o suficiente para agradar o parceiro. Tendo Juliette Freire cavalgando em cima de mim e gemendo o quanto meu pau era grande, isso era o suficiente para me deixar na beirada do ápice. Fechei os olhos e me concentrei em não gozar até que ela gozasse.

The Deal - Sariette (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora