The Deal - Sariette (G!P)

Capítulo 24 - Bônus 1

Eita bbs, resolvi att hoje pra não deixar vocês na mão pq o próximo é só ano que vem 😜. Desejar tbm um próspero ano novo pra todos vocês. Beijos!

Boa Leitura!

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Sarah Andrade Freire P.O.V

O avião estava prestes a decolar e por mais que eu estivesse feliz, sentia que algo estava faltando. Era a minha lua de mel com a mulher que mais amava no mundo inteiro, mas estava sentindo meu peito arder, ainda sentindo o peso do adeus.

–Ai meu Deus, Sarah, você está chorando? – Juliette segurou meu queixo. Eu estava sentada na poltrona do jato particular dela encarando o chão a horas.

–Não estou. –Funguei limpando meu rosto. Olhei para cima e suspirei.

–Está sim. – Juliette exclamou com uma voz fininha e chata. Soltei um muxoxo e cruzei os braços. –Está chorando porque deixamos a Liza com a Thais e com a Carla. –Apertou minhas bochechas.

–Não estou não. –Ajeitei-me na poltrona ficando de costas para Juliette. Ela soltou o cinto e caminhou até estar em minha frente. Olhei para ela pelo canto dos olhos e vi ela sorrindo mordendo os lábios. Não dei atenção, mas ela insistiu, puxando minhas pernas para em seguida sentar-se em meu colo. Segurei ela pela cintura, mas não encarei seus olhos. Ela então, começou a distribuir beijos pelo meu pescoço.

–Admita, você está abalada porque deixamos a Liza. –Ordenou deixando seus dentes rasparam de leve em meu pescoço. Ofeguei perdendo de vez aquela luta.

–Ok, eu estava chorando porque vamos ficar esse tempo longe dela, satisfeita? –Encarei ela esperando sua comemoração. Juliette sorriu convencida e beijou minha bochecha.

–Eu entendo sua preocupação, ela é muito pequena ainda. Mas tenho certeza que a Thais e a Carla vão tomar conta dela direitinho. Qualquer sinal de perigo voltamos correndo, eu prometo. –Os olhos de chocolate me passaram a tranquilidade que eu precisava. Soltei o ar e assenti. Ela estava certa afinal de contas, mas ficar longe da minha filha por tanto tempo nunca me passou pela cabeça. Eu já estava acostumada a acordar no meio da noite com seu choro, de colocar ela para dormir sentindo suas pequenas mãos agarrando alguma mexa do meu cabelo, seu cheirinho...

– Ju, eu quero voltar! –Pedi encarando os olhos dela. Juliette riu e revirou os olhos.

–Vamos apenas aproveitar essa noite. Se a mãe coruja dentro de você não resistir, voltamos pela manhã. –Propôs e eu assenti. –Relaxa! Vai dar tudo certo. –Me agarrei nas palavras de confiança de Juliette, caso contrário pegaria o primeiro voou para Nova York assim que pousasse.

–Ok, eu vou tentar... Por você! –Sorri e beijei a ponta de seu nariz.

O jato foi perdendo velocidade, as luzes dos prédios da cidade foram revelando-se na janela como se fossem pisca-piscas em uma árvore de natal, após horas apenas tendo as nuvens como paisagem. Respirei fundo antes de avisar Juliette que estávamos chegando. Olhei para ela, dormindo tranquilamente, senti pena em acordá-la. Quando pousamos, peguei ela em meus braços escutando ela reclamar, mas logo voltou a dormir novamente. Agradeci ao piloto antes de descer e caminhar em direção ao carro, que estava nos esperando, com Juliette em meus braços.

Cumprimentei o motorista com um aceno e ele abriu a porta para que eu a colocasse deitada no banco. Sentei ao seu lado e puxei seu corpo para meu colo. Sorri vendo-a ali, encolhida e tranquila em seu sono. Queria muito poder ter a oportunidade ser, para ela, a proteção necessária em todos os momentos.