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Laura:

O nosso beijo foi esquentando até Manoela começar a retirar minha roupa. Coloquei a garrafa sobre a mesa e fomos nos beijando até o meu quarto.

O beijo de Manoela era delicioso, sabia ser quente, suave e colocar lenha na fogueira do jeito certo. Eu estava gostando mais e mais daquele beijo.

Fui encostada na parede do quarto e beijada da boca até embaixo, onde ela tirou minha calcinha e começou a me chupar. Ela sabia fazer o melhor oral de todos. Enfim, uma mulher experiente, né?!

Manoela me fez gozar umas quatro vezes naquela noite. De quatro, de lado, de frente, em pé. Minha perna estava trêmula, mal conseguia me mexer.

Manoela deitou ao meu lado, deu um beijo na minha bochecha e me encarou.

- Desculpe, não consigo te comer, estou cansada demais. - Falei com dificuldade e ela riu.

- Está tudo bem, prefiro te fazer gozar. - Ela sorriu.

- Você já transou com mulheres novas como eu? - Perguntei.

- Sim, mas você é a mais linda e gostosa de todas. - Ela respondeu e eu fiz uma careta. - Que foi?

- Você deve ter falado isso para várias mulheres, Manu. - Dei um tapa em seu braço.

- Mas você é a única que eu estou sentindo algo diferente, disposta até a dormir com você. - Ela respondeu e fiquei calada.

Queria perguntar sobre o seu sentimento pela Juliana, mas preferi não saber a resposta. Manoela me puxou e deitei em seu peito, em alguns minutos dormi em seu colo.

Acordei com um despertador que não era o meu. Abri os olhos e Manoela me apertou contra o seu corpo.

- Bom dia. - Ela disse manhosa.

- Bom dia, chefe. - Sorri e me sentei. - O que deseja para o café?

- Um banho enquanto te como lá no banheiro. - Ela respondeu sentando e me dando um beijo no pescoço. Aquilo me molhou em um segundo. - Uma pena que estou atrasada, não consigo tomar esse café...

Manu levantou, vestiu sua roupa e me olhou.

- Ei, isso não vale. - Falei me levantando.

- Preciso voltar para casa, tomar um banho, comer e ir para o trabalho. - Ela se aproximou e me deu um selinho. - Nos vemos no trabalho.

- Vou te levar até a porta.

- Não precisa, eu sei o caminho. Vá se vestir.

Manoela saiu do quarto e então o meu despertador tocou. Me enrolei em um lençol e fui até a sala buscar o celular que Manu tinha deixado por lá.

Quando cheguei na sala, Renata e Manoela se encaravam. Fiquei nervosa com a situação.

- Dra. Manoela, bom dia. - Renata disse segurando uma mochila nas costas e um café na mão.

- Bom dia, preciso ir.

Manu saiu apressada e segurei o riso.

Renata se aproximou de mim e cheirou meu pescoço.

- Pura a sexo, putaria e chefe. - Ela riu. - E aí, estão juntas?

- Não sei, ela falou de um ficar com exclusividade, mas não sei se estou nessa vibe. - Respondi enquanto Renata entrava no seu quarto. - Propus um menage, mas ela é bem chatinha pra isso.

- Se ela topar me chama. - Renata brincou.

- Olha que eu chamo. Como foi a viagem? Quem é o seu amigo?

- Um carinha que eu conheci no hospital, é do administrativo. Se chama Caio e é gostosinho.

- Gostosinho? - Questionei rindo.

- Sim, gostoso, mas não come bem. - Ela balançou os ombros. - Acho que vai dar em nada. Preciso de um banho.

Renata e eu fomos nos arrumar para o trabalho. Eu ainda saí primeiro, já que ela só entrava mais tarde no escritório do hospital.

Pela manhã, fiz a ronda nos quartos e uma cirurgia. No almoço, encontrei Marcos no refeitório e sentei junto com ele.

- E aí, meu gato. - Falei sentando à sua frente e ele sorriu. - Qual a boa da semana?

- Tenho prova quinta e sexta da residência. O famoso queria festa, recebi prova.

- Que tal fazer uma festinha na sexta? Você tem plantão? - Ele negou. - Então, posso fazer no meu apartamento.

- Nossa, eu super aceito. Chamar alguns amigos e levar muita bebida.

- Só não quero que minha casa vire um cabaré. - Ele riu.

Contei sobre o meu pai para Marcos enquanto almoçávamos e quando ele terminou, terminei de comer e fui procurar Manoela em sua sala. A secretária me anunciou e entrei.

- Oi, Dra. Manoela. - Falei assim que entrei e ela abriu um sorrisão. - Já almoçou?

- Sim, fui mais cedo. O que devo a sua honra?

- Estava com saudade de ver a minha chefe falando que quer me comer no banheiro. - Me aproximei e lhe dei um selinho. - E que não me comeu pela manhã.

- Então quer dizer que só está com saudade do sexo? - Ela me puxou e sentei em seu colo, de frente para ela. - Está me usando?

- Na verdade, vim fazer a proposta do ménage... - Manu revirou os olhos. - Estou brincando, eu sei que você sente ciúmes de mim.

- Não é ciúmes, é que eu não me vejo nessa situação de compartilhar alguém com outra pessoa. E outra coisa, aqui não é um local para estar se falando de ménage ou safadezas. - Manu disse séria e aquilo me excitou.

- Tudo bem, então vou deixar você trabalhar. - Lhe dei um selinho e um beijo no pescoço. - Mas saiba que te ver assim, de jaleco e mandando nisso tudo, me deixa louca para te dar.

Me levantei e fui até a janela, no qual tinha uma visão completa para a cidade, e como era no último andar, era uma visão linda.

- Você pensou sobre ficarmos com exclusividade? - Ela perguntou se levantando.

Fui até a porta e segurei a maçaneta.

- Ainda não pensei, mas já pensei no dia que você me comer bia encostada nessa janela de vidro. - Apontei e ela arregalou os olhos. - Prometo não gemer alto.

Abri a porta e saí antes que ela falasse algo.

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⏰ Última atualização: Nov 23, 2021 ⏰

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