O Tiro Que Quebrou A Inocência Da Rosa (ABANDONADA)

Bem vindo a mansão, Lucas.

Uma tarde de outono, um carruagem para em frente a mansão Phantomhive.  Dela, saí Lucas, primo mais velho de Ciel. Um mordomo de preto o recebe junto com o seu primo mais novo.

-Ciel! A quanto tempo meu primo.- Disse Lucas, entusiasmado.

-Lucas! Digo o mesmo, como foi de viagem. Pedi a Sebastian para preparar um chá para tomarmos. Vamos a sala de visitas- Ciel havia falado com uma ternura e calmaria que jamais tinha sido visto uma criança falar.

O mordomo pegava as malas do rapaz e levaria ao seu quarto. Lucas a partir daquele momento moraria na mansão de seu primo. Os primos entram na mansão e vão em direção a sala de visitas. Ao chegarem, começam a conversar

-Como estão meus tios?- Perguntou Ciel

-Estão ótimos. Um pouco ocupados com o trabalho, mas estão ótimos.- Disse Lucas

Os pais de Lucas eram marqueses, a linhagem da família Phantomhive é bem nobre. Seu pai além de marquês, é escritor. Que acabou passando ao seu filho. Lucas é jornalista, o mais famoso da grã Bretanha. Seu trabalho é bastante reconhecido, suas opiniões são sólidas e concretas.

-Adorei o artigo do jornal passado. Tem escrevido bastante, não?- Perguntou Ciel

-Ah, claro. Desde que fundei minha própria editora, tenho escrevido menos. Estou focando em livros no momento. Também estou pensando em usar meu diploma em medicina psicológica para trabalho- Contou Lucas.

-Nem me lembrava que você havia diploma em medicina psicólogica. Quando se formou?-

- Não faz muito tempo, tem cerca de um ano-

-Interesante. Pretendo trabalhar na área?-

-Não tenho ideia. Adoro escrever e publicar meus artigos, sou empresário a partir de agora e trabalhar com psicologia no momento seria bastante trabalhoso-

-Entendo. Também é difícil conciliar meus trabalhos como conde, empresário e cão de guarda.-

-Se não for incomodar, poderia fazer uma pergunta, Ciel?- Indagou Lucas.

-Claro, primo. Bom, pode me chamar de primo se quiser. Ficaremos bem próximos por conta da nossa relação familiar. Não precisa de formalidade.- Disse Ciel

-Como quiser, primo. Bom, mas você não se sente em perigo trabalhando como cão de guarda da rainha? Você tem apenas 13 anos, não sente perigo?- Perguntou Lucas

-Bom, eu sei que sou apenas uma criança-

-Ah, perdão. Não quis insinuar isto.-

-Ha ha, sem problemas. Eu mesmo admito que sou uma criança. Mas, não sinto perigo. Sebastian sempre me acompanha e enquanto tivermos um contrato ele irá me proteger- Disse Ciel, revirando o olhar ao lado como espécie de tristeza

-Que bom, me sinto mais aliviado. Bom, mas como anda seus projetos na phantom?-

-Estão indo ótimos! As vendas cresceram bem esses últimos meses-

A conversa é interrompida por Sebastian, que pede licença para servir o chá das 17 horas.